A noite não demorou muito à passar. Como sempre, acordamos praticamente de madrugada, ainda escuro, para exercermos com às nossas humildes tarefas. Hoje ao menos, ia alimentar os cavalos, e não ficar na agitação da cozinha. Então, neste momento vou andando com calma, pelo longo caminho do castelo até aos estábulos, e fico observando os guerreiros já acordados se posicionando para os treinos. O que eu não esperava era que o meu pai me visse e ainda tão rápido. É agora, Deus! Em plena madrugada. Nem o meu sono passou direito. Ele sobe em minha direção e me manda esperar. Meu pai é um amor de pessoa, mas seu porte físico, seu olhar esverdeado intimidante e sua fama de durão, invade o espaço de qualquer pessoa, principalmente pela forma que me está a encarar agora. - Bom dia, meu pa