Capítulo 2

1260 Words
Victoria Becker narrando: Odeio quando meu pai está drogado. Depois que minha mãe largou a gente e foi embora, ele começou a beber e usar muita d***a. Ele costuma ficar agressivo, mas nunca conseguiu me bater quando estava sob o efeito, já tentou, mas nunca conseguiu, só não saiu de casa, pois não tenho para onde ir. Só tenho uma única amiga e ela já me ajuda como pode, eu não tenho dinheiro suficiente para sair de casa e não posso simplesmente fugir para a casa dela. Mas logo cedo ela me chamou para dormir na sua casa e, como não queria ficar na minha vendo meu pai drogado e fedendo a álcool, falar m***a, resolvi ir. Joana é minha melhor amiga desde o colegial, ela me ajuda como pode quando o assunto é meu pai, sou muito grata a ela por isso. Tenho vinte anos e trabalho como garçonete. Há um bom tempo venho juntando dinheiro para um dia poder sair dessa casa e espero que logo isso possa acontecer. […] — Oi, my Boo — disse Joana, abrindo a porta e me abraçando. — Oi, jojo — falei, retribuindo o abraço. — Que foi, meu anjo? — Meu pai está drogado novamente — falei, dando de ombros. — Putz, sinto muito — disse, afagando meus cabelos. — Já estou acostumada. — Entra que vou pedir uma pizza com muito queijo do jeitinho que você gosta — falou, batendo palminhas animadamente, me fazendo sorrir. Entrei na sua linda casa, Joana não é rica, mas seus pais ganham bem, muito bem mesmo, ou seja, ela tem uma vida confortável, ao contrário de mim, que não tenho nada. Assim que chegamos à cozinha, ela pegou o telefone e pediu nossa comida. — Onde estão seus pais? — perguntei. — Minha mãe viajou para comprar uma nova coleção de roupas para sua loja e meu pai acompanhou — disse, se sentando ao meu lado no banquinho da cozinha. — Ah, como andam as vendas? — Ótimas, mamãe anda super empolgada e meu pai adora vê-la assim — sorriu. O relacionamento dos pais de Joana é lindo de se ver, eles se respeitam muito e são super companheiros. Sonho em um dia ter um relacionamento assim. Alguns minutos depois, a campainha tocou e Joana foi atender, assim passamos a tarde comendo pizza e vendo filme. […] Já eram umas sete da noite e estávamos largadas no sofá sem nada para fazer. — Vamos sair e se divertir um pouco — disse ela. — Para onde quer ir? — Que tal irmos em uma boate? Um conhecido meu é dono de uma que foi inaugurada há um mês — disse. — Não tenho roupa para ir — falei. — Eu te empresto — disse animada — anda, vamos nos arrumar. Depois disso, ela me arrastou para o quarto onde nos vestimos bem bonitas, eu nem estava me reconhecendo. Logo depois, ela pediu um táxi e saímos para uma noite de diversão. Pelo menos hoje, quero esquecer todos os problemas que tenho e focar apenas em me divertir, pelo menos hoje, pelo menos essa noite. Marius Fitzy narrando: Chegamos à boate e logo entramos, caminhamos entre as pessoas até encontrarmos Logan e mais três amigos dele. Parabenizamos o aniversariante e cumprimentamos os outros que se chamavam Adam, Colin e Brian. — Hoje quero beber muito — disse Cristian animadamente — você também irá. — Tudo bem, hoje vou abrir uma exceção — falei e vi todos comemorarem. Assim começamos a beber, conversávamos sobre vários assuntos e olhávamos as mulheres que dançavam sensualmente na pista de dança. Os amigos de Logan logo foram dançar com as mulheres enquanto continuávamos a beber. Cristian já estava animado com a bebida e sei que não estou diferente. Algumas horas depois… — Vou buscar mais uma cerveja para mim — falei, mas sei que os outros não ouviram, pois estavam ocupados demais comendo com os olhos as mulheres que dançavam quase sem roupa, todos já estavam bêbados, inclusive eu, sabia que misturar várias bebidas não iria dar certo, mas assim fizemos. Sigo até o bar e peço a bebida. O barman me pede para esperar um pouco enquanto serve outras pessoas que já estavam esperando há alguns minutos. A boate estava super lotada. Sinto um impacto de um corpo nas minhas costas e olho para trás, onde me deparo com uma linda jovem. A mesma era morena, dos olhos azuis e era bem magrinha, tinha a aparência de uma modelo, talvez até seja uma. — Me desculpe — disse com sua voz angelical, sua linda boquinha rosada formou um biquinho que me deu vontade de mordê-la. — Sem problemas — sorri. Vi ela discutir baixinho com outra garota que a acompanhava, a mesma garota saiu e a linda morena me olhou e sorriu. p**a m***a, que sorriso lindo. — Faz muito tempo que você chegou? — perguntei. — Tem alguns minutos — disse. — Aqui sua bebida — disse o barman. — Poderia pegar uma para a moça? — Ele assentiu e perguntou a ela o que iria querer. Ela disse que queria uma que tivesse pouco álcool, pois não tem costume de beber. Continuamos a conversar enquanto tomávamos nossa bebida, ela era educada e às vezes suas bochechas ficavam coradas quando eu falava algo com duplo sentido. Mas em um certo momento senti o maravilhoso cheiro do perfume dela e me aproximei da mesma, tirei seu cabelo do pescoço, o deixando livre para mim. Beijei seu ombro e fiz uma trilha de beijos até sua orelha, onde a mordi, ouvi sua respiração ofegar e seus pelos se arrepiarem. Assim, tomei seus lábios em um beijo desejoso, seus lábios eram macios e sua boca tinha gosto de morango, o cheiro dela era ótimo. A puxo mais para perto de mim e aperto sua cintura possessivamente. Ela encaixava perfeitamente em meus braços e eu estava adorando aquilo. — Vem — segurei sua mão e ela me seguiu sem questionar. A levei para o banheiro masculino e entramos em uma das cabines, senti suas mãos pequenas passarem por meu abdômen tentando me sentir. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo também, eu desejava tanto ela e sei que ela me desejava na mesma intensidade. A virei de costas para mim e abri o zíper do seu pequeno vestido. Após tirá-lo, a mesma ficou apenas com uma pequena calcinha que me deixou louco e ciumento após lembrar que alguém possa ter visto aquilo que era só meu. Enciumado e com raiva por pensar aquilo, segurei na barra de sua calcinha e a rasguei, fazendo a mesma soltar um gritinho pelo susto. — Coloque as mãos na parede, amor — falei baixinho no seu ouvido. Assim ela fez, empinando aquela b***a gostosa para mim, tirei minhas roupas rapidamente, meu p*u a desejava e eu iria saciar esse desejo. Sem pensar mais, a penetrei de uma vez, seu gemido manhoso e desejoso me fez sentir o homem mais feliz do mundo só por ter aquele som só para mim, ela fazia cada barulhinho gostoso que meu ego inflou por ser eu a estar proporcionando aquilo. “Estar dentro dela é como estar no paraíso, mas destinado ao inferno por possuir um anjo”. Eu não estava bêbado ou pelo menos concentrado em dar prazer a ela. Isso me fez esquecer que eu havia ingerido álcool e que eu estava sob efeito dele. Mas naquela noite tive a melhor transa da minha vida, só não esperava que a bebida iria me fazer esquecer daquilo, esquecer dela…
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