Todos se espantaram! Meu pai respondeu:
— É mentira deste moleque, eu só tenho uma filha. Sou um homem muito bem-casado. Ele levantou a mão para me bater.
A sogra do meu pai, pegou a foto que estava em minhas mãos. Colocou ao meu lado e falou:
— Ele é o seu filho!
A esposa do meu pai desmaiou, a mãe a socorria, enquanto meu pai me pegava pelo braço e me expulsava de sua casa falando:
— Eu não sou o seu pai, não quero te ver nunca mais na minha vida.
Me jogou no chão e concluiu:
— Se eu perder a minha família você além de não ter um pai, também não terá uma mãe.

Peguei minha bicicleta e sai correndo de lá, eu pedalava com força e bastante ódio.
Cheguei em minha casa abracei minha mãe e chorava. Minha mãe perguntava o que havia acontecido por que eu chorava. Respondi que cai de bicicleta ela me abraçou e falou que ficaria tudo bem.
Quando anoiteceu minha vó e meu avô começara a gritar com minha mãe, dizendo que ela tinha que encontrar outro emprego.
Já havia passado um dia difícil, vê-los humilhar minha mãe me aborreceu, me levantei e falei:
— Não somos nós que precisamos de vocês, são vocês que precisam da gente. Minha mãe quem está sustentando vocês.
Meu avô se levantou para me bater, minha mãe entrou na frente e falou:
— Você não vai triscar no meu filho.
Meu avô respondeu:
— Se você não deixar eu bater neste pivete você pode pegar suas coisas e ir embora da minha casa.
Minha mãe respondeu:
— Tudo bem. Vamos embora!
Arrumávamos as malas, enquanto minha avó tentava fazer minha mãe mudar de ideia. Minha mãe não se comoveu e saímos daquela casa. A partir daquele momento seríamos apenas minha mãe e eu. Após sairmos daquela casa, nossa vida mudou 100% para melhor. Alugamos uma casa, minha mãe conseguia nos sustentar e finalmente eramos felizes. eramos só nós dois Minha mãe e eu .
Passaram alguns anos agora eu estava com 16 anos. Minha mãe começou a ficar bastante doente, ela vomitava constantemente e às vezes desmaiava.
Os médicos não conseguiam descobrir o que estava acontecendo com minha mãe.
Comecei a trabalhar, primeiro vendendo balas no semáforo. Minha mãe estava tão m*l que não conseguia mais trabalhar no supermercado. Ela teve que sair do trabalho, como os donos gostavam muito da minha mãe, me ofereceram a vaga de trabalho que antes era de minha mãe. Aceitei prontamente, pois assim poderia sustentar a minha mãe.
Aos 16 anos eu era moreno, olhos castanhos e muito magro. Estudava pela manhã e ralava no supermercado a tarde. Quando não estava no supermercado ou na escola estava estudando em casa. Pretendia prestar vestibular de Medicina, para enfim descobrir o que acontecia com minha mãe.
Como não teria condições de pagar o aluguel as despesas de casa e a faculdade, teria que estudar muito para co seguir fazer em uma universidade pública. Ter um futuro com conforto, talvez obter uma ótima profissão para mostrar ao meu pai que nos abandonou, que eu consegui e não precisei dele.
Minha mãe era a pessoa mais importante da minha vida, era muito grato pela minha mãe, mas bastante revoltado com meu pai. Sempre tive comigo que se algum dia eu me casar eu serei o melhor pai e marido deste mundo.
Eu nunca serei como meu pai, quando mais precisávamos, nunca nos ajudou ou se importou em obter notícias nossas, nunca me levou para jogar bola, eu não sei o que é ter um pai de verdade.
Um dia fui ao supermercado, estava repondo mercadorias quando olhei na porta vi passar a mulher mais linda deste mundo. Ela era loira, olhos, verdes ela tinha um perfume que se sentia ao longe. Estava hipnotizado, precisava falar com ela.
Fui ao seu encontro olhei em seus olhos dei grande sorriso e falei:
— Posso te ajudar em algo?
Ela deu um lindo sorriso olhou em meus olhos e respondeu:
— Onde ficam os temperos?
Eu me perdi naquele olhar percebi estar apaixonado naquela garota.
A acompanhei até a sessão de temperos e perguntei:
— Qual o seu nome?
Ela respondeu:
— Valquíria.
Eu sabia que está mulher, ela iria participar de uma parte importante em minha vida.
Após cinco anos eu havia passado na faculdade de administração, com o tempo que trabalhei no supermercado percebi que administração seria a vocação de minha vida. Tive que sair do supermercado, pois não conseguiria conciliar, trabalho, estágio e faculdade.
Já estava no sexto período tinha uma bolsa onde não pagava nada, fazia um estágio em uma grande multinacional onde eu recebia uma pequena remuneração. Mas era feliz com aquele trabalho. Assim era minha rotina, aula pela manhã, estágio a tarde e namorar a noite. Valquíria e eu estávamos completando 3 anos de namoro e pretendia pedi-la em casamento assim que terminasse a faculdade.
Dois anos depois, havia concluído a minha faculdade! Estávamos na minha colação de grau, minha querida mãe e eu tirávamos fotos.
Após as fotos minha mãe chorando falou:
— Tenho muito orgulho no homem que você se transformou, gostaria de ter feito mais por você.
Dei um beijo em sua cabeça, ela não tinha mais cabelos devido às quimioterapias, mamãe estava pálida e bastante fraca olhei naqueles lindos olhos negros e falei:
— Eu tenho orgulho de ser o seu filho. Sou o que sou, graças a você. Eu amo você!
Nos abraçamos e iria começar as entregas de diplomas. Minha mãe estava feliz com a minha conquista participou de cada momento da celebração. Após a colação iria ter o baile de formatura. Sempre fui bastante reservado, não quis participar do baile. Além disto, minha mãe estava passando por um tratamento muito delicado. Ela havia descoberto a quase um ano que tinha leucemia. Ela fazia constantemente tratamentos com quimioterápico para buscar uma cura. Porém infelizmente não estava surgindo mas efeito. Apos a colação de grau fui ao carro com minha mãe para irmos embora.
Valquíria chegou naquele momento e falou:
— Oi! vida, está tão lindo! Veio buscar algo no carro?
Respondi:
— A colação de grau acabou! Estamos indo embora.
Valquíria ficou possessa ela gritava:
— Eu fiquei me arrumando a tarde toda por nada?
Respondi:
— Amor? Minha mãe tem câncer e não pode ficar em lugares barulhentos e com muita gente e não vou deixá-la em casa sozinha.
Valquíria respondeu:
— Eu não sei também o por que está velha veio.
Peguei Valquíria pelo braço e falei:
— Está velha que você está se referindo é a minha mãe. Se ela está te incomodando é porque não vale a pena a gente ficar mais juntos.
Entrei no carro Valquíria estava gritando sapateado, mas a ignorei e fomos embora para casa minha mãe e eu. Ao caminho de casa pensei muito em respeito do comportamento de Valquíria. Talvez seja o momento de finalizar está relação.
No outro dia logo pela manhã Valquíria apareceu em minha casa. Estava disposto a terminar com aquele relacionamento. Não queria estar ligado a uma pessoa que não tinha respeito por minha mãe.
Quando cheguei a sala minha mãe a abraçava, me espantei com aquela sena.
Minha mãe chorava e falava:
—É uma benção que está chegando em nossas vidas.
Não estava entendendo o que estava acontecendo então Valquíria respondeu:
— Eu estou grávida