Chegando em casa, pedi para ela se sentar no sofá, me sentei em um puf que estava a sua frente. Seus olhos estavam atentos e curiosos, ela parecia nervosa. Enrolava o cabelo por um dos dedos. A olhei por um momento e pensei no que poderia falar-lhe. Criei coragem e comecei a falar: — Após aquele dia! Em que você foi embora bufando e nervosa! Não respondi sua pergunta, não era porque não queria responder. Sim, por que não sabia o que responder. A você! Ela sacudiu a cabeça e falou: — Não estou entendendo?! Respirei profundamente, olhei em sua boca e me lembrei do sentimento de dor que sentir ao perde-la. Eu tinha que abrir o meu coração, então falei: — Não respondi porque não queria acreditar no que estava acontecendo… Ela fazia uma carinha confusa, como se não estivesse entendend