Julie
Naquela noite, após passar algumas horas ajudando no abrigo de sem-teto, eu, Julie, saí já bem tarde. A chuva fina começava a cair, e eu caminhava apressadamente pelas ruas de Nova Orleans, tentando chegar em casa o mais rápido possível. Meu celular, como sempre parecia acontecer nos piores momentos, estava sem sinal.
As ruas estavam estranhamente desertas e silenciosas, exceto pelo som da chuva batendo nos paralelepípedos. Eu apertava meu casaco contra o corpo, tentando me proteger do frio. Ao passar por um beco escuro, uma figura surgiu das sombras, me agarrando pelo braço.
— Me dê tudo que você tem! — exigiu o ladrão, com uma voz áspera e ameaçadora.
Meu coração disparou, e por um momento, fiquei paralisada de medo. Tentei me desvencilhar, mas ele me segurava com força.
Foi e
