cap 6: A vida como ela realmente é

1019 Words
Nada é fácil na vida de uma mulher e eu sempre fui cheia de sonhos e desejos, quando minha vida começou a desmoronar com muitos acontecimentos horríveis, e mesmo me sentido a pior pessoa d mundo eu sempre me culpem por essas coisas e mesmo sabendo que aquilo me fazia sentir muito m*l não me importava com isso, eu era uma menina alegre e sorridente quando do nada uma nuvem n***a passou por cima de minha cabeça me deixando terrivelmente abalada. Bom agora vou contar o meu 2 relato de abusos que sofri na juventude. Eu tinha uns 16 anos quando comecei a ter contato com um primo meu chamado (Mateus) ele era super legal e eu adorava conversar com ele, a calma e bondade dele eram visíveis e sempre ele fazia alguma coisa para me agradar. Ele morava muito distante da minha cidade e quando eu tinha oportunidade de vê-lo era quando ele vinha para minha casa, ele tinha cerca de 18 anos e era um jovem bonito. Bom eu não o via com outros olhos, quer dizer mesmo com 16 anos ainda era uma molecada que amava brincar descalça na rua e correr como uma criança, sempre fui tímida e tinha vergonha de tudo que envolvia sentimentos, além disso nunca gostei de me sentir acorda e quando minhas amigas me perguntaram sobre o assunto eu me lembro que sempre inventava umas histórias, na minha cidade era tudo tão simples que as nossas mães sempre observava quando estávamos brincando fora de casa e nunca deixava meninos se aproximar de nós, e eu tinha uma irmãzinha mais nova que sempre estava no meu pé e eu nunca deixava nada ou ninguém a magoar, nos duas sempre fomos muito unidas, mas nunca conversei com ela a respeito de meu interesse por meninos, sim eu olhava eles mas nunca tive coragem de ao menos esboçar um sorriso. Único que brincava comigo é conversava sempre que podia era esse meu primo, eu me sentia evoluída quando parávamos para trocar ideias. Infelizmente ele me deixou sem chão e novamente eu fui refém da maldade de um cara, talvez não tenha sido uma coisa tão alarmante mais eu me senti um lixo, homens raça nojenta. fria e calculista com certeza não podemos confiar nada neles. Minha mãe o conhecia desde pequeno então ela saiu para trabalha e me deixou com meu avô e minha irmã ele veio aquele dia e inventou de fazer um almoço na minha casa, meu avô era um velhinho bonzinho e não desconfiou nada da maldade por trás daquilo. Eu me lembro que ele começou a preparar a comida e eu estava no meu quarto me preparando para ir ao colégio já que eu estudava a tarde, eu não ouvi quando ele entrou no meu quarto, antigamente não tínhamos condições de colocar portas, então eram cortinas que eram colocadas, depois que ele estava lá dentro começou a fazer perguntas estranhas e me deixar sem graça, tipo: "prima você já deu seu 1⁰ beijo?" " você gostaria de me beijar?" , e até veio um "você ainda é virgem", comecei a perder o equilíbrio, senti minha garganta secar e morri de vergonha, minha vontade era de esboçar todo meu sentimento de raiva e mandar ele para o inferno, só que não tive coragem e ao invés disso me sentei na cama e travei, imediatamente ele teve a audácia de se sentar ao meu lado e passou seus braços por cima dos meus ombros, aquilo já estava indo longe demais porém quando eu tentei me levantar ele me puxou novamente e mel deu um beijo, denovo, aquilo estava acontecendo comigo!!! Não eu não podia acreditar que uma das pessoa que eu mais gostava e que me fazia sentir-se bem estava me fazendo passar por aquilo novamente, de certa forma não era como da última vez, ele era quase da minha idade e eu poderia até gostar de beijá-lo algum dia, mas não ali e não agora eu realmente me senti violada, e para completar ele passou suas mãos por cima da minha blusa, e tudo foi tão rápido que eu m*l consegui respirar, no final ele sussurrou no meu ouvido "Isso vai ser um segredinho nosso, não conte aos seus pais ou eles não vão deixar nós vermos mais", bom eu não sei o que se passou na cabeça dele mais não era o que eu queria, será que ele estava fantasiando alguma coisa comigo e eu não sabia? ou pior estava pensando que por conversarmos e rirmos juntos eu estava dando algum tipo de liberdade a ele? Imediatamente eu saí de casa, não tive coragem nem de olhar ele novamente, fugi para casa de uma amiga minha que morava na rua seguinte e não voltei para casa até meus pais chegarem e irem me buscar, ele pediu para meu avô ir atrás de mim para almoçar junto com ele porém eu disse que não queria, naquele dia não tive coragem de ir na escola, m*l sabia ele do m*l que tinha acabado de fazer, eu tinha perdido totalmente o controle e queria desabar em lágrimas, nunca mais confiaria em homens e mesmo que eu gostasse fé algum sempre me manteria distante o suficiente para ele não encostar em mim. Assim que minha mais chegou ela foi me buscar e lá estava eu sozinha sentada na calçada, as meninas tinham ido para o colégio e eu fiquei ali até me sentir segura e acolhida por mamãe, eu não esperei nem chegar em cada e contei tudo a ela, imediatamente ela ligou para minha tia que era a mãe do meu primo e pediu para que nunca mais chegasse perto de mim novamente e que se por acaso ela o encontrasse que iria conversar seriamente com ele, ela pediu minha tia para da uns conselhos seu filho pois aquilo nunca deveria se repetir comigo e nem com outra garota. O pior era que meu pai era grosso e sempre que tínhamos algum problema ele nos trancafiado em casa não deixado fazer as coisas que mais gostávamos e isso nos fazia sentir sempre culpadas.
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