Dante e eu estávamos de volta à mansão Mancuso, mas o silêncio entre nós era quase tangível, pesando em meus ombros como um fardo. Era tarde da noite, e a casa estava envolta em escuridão, indicando que a maioria dos habitantes já estava dormindo. Dante parou diante da porta do meu quarto e estendeu as sacolas de compras. Aceitei-as com um agradecimento sincero, ainda hesitante por tudo o que havia acontecido em Roma.
Ele murmurou um "de nada, Bambi" antes de se afastar. Meus olhos encontraram os dele, e eu não consegui evitar uma reação sincera. "Eu odeio esse apelido", murmurei, quase involuntariamente.
Dante arqueou uma sobrancelha, questionando meu incômodo. "Por que, Mia?"
Sua pergunta me pegou de surpresa, e eu respirei fundo antes de responder com sinceridade: "Porque sempre me
