POV ADAM SCOTT
A manhã já raiava no céu da cidade quando me vi sozinho em meu apartamento, envolto pela incerteza do paradeiro de Catarina. A noite que deveria ter sido marcada por apresentações e alegrias transformou-se em uma espera angustiante, e eu não podia mais ignorar a inquietação que crescia em meu peito.
Catarina não compareceu ao jantar que seria a oportunidade perfeita para meus pais conhecê-la. Todas as tentativas de contato haviam sido em vão, sua caixa postal lotada como um eco silencioso de nossa comunicação perdida. Com o passar das horas, a preocupação se transformou em desespero, e a decisão de ir até o apartamento dela tornou-se inevitável.
Lembranças dos dias em que Catarina, após exaustivos plantões, acabava adormecendo esquecendo de carregar o telefone, inundaram
