A claridade invadia o quarto, trazendo-me de volta à consciência. Ao abrir os olhos, deparei-me com a figura de Dante, sentado na beirada da cama. Uma sensação de apreensão pairou no ar quando ele balançou a cabeça, indicando que algo estava errado. "Pode me contar o que está acontecendo?" perguntei, minha voz sussurrando preocupação. Dante suspirou antes de falar. "Não dá mais para continuar assim." "Assim como?" indaguei, tentando decifrar a expressão séria em seu rosto. O olhar de Dante encontrou o meu, e ele confessou: "O que temos, Catarina, não posso mais." Sem pensar muito, ergui-me e rastejei até onde ele estava. Meus dedos tocaram suavemente seus cabelos, uma tentativa de conforto, uma oferta de compreensão. "Entendo seus sentimentos, Dante. Crescemos juntos e agora estamos n