CAPÍTULO 24

1170 Words
Maya Chegamos na casa do Miguel, depois de ir na minha casa buscar roupas pra mim e pra Sófia. - Vamos logo ver isso - falo abrindo o notebook. - Sério? - o Miguel pergunta se espreguiçando no sofá. - Você não me chamou aqui pra isso? - Era so uma desculpa pra vocês vim pra ca - fala na maior cara dura. - Você não tem vergonha não? - Eu não - Você me fez vim até aqui, agora a gente vai ver, senta aqui logo. - Caraca quando é que você ficou mandona assim em? - Eu sempre fui - respondo. - Você era fofa e delicada - fala rindo. - Delicada como uma mula né? - falo e ele rir. - Eu gosto desse seu jeito bruta - fala e fica me encarando. - Eu hein Miguel, vem logo - ele vem e senta do meu lado. - Cadê o papel? - pergunto. - No bolso do meu terno - a gente olha e o terno está pendurado na entrada. - Eu não vou lá - falo. - Nem eu - ele diz também. - Vamos resolver de um jeito adulto? Como fazíamos anos atrás? - pergunto. - Vamos. - Ímpar - falo - Par - ele coloca 3 e eu 2. - Ganhei - faço uma dancinha da Vitória. - Poxa, so me dou m*l - ele levanta sem animação nenhuma. Depois dele finalmente pegar o terno, estamos procurando as creches. - Isso parece um prédio administrativo - comento. - Sim, se eu fosse criança eu teria medo de ir ai - o Miguel fala. - E ainda deve ser super caro - falo. - Mas isso não é um problema Maya. - Óbvio que é, eu não vou gastar uma grana em uma creche, que ela não vai aprender nada - comento. - Eu não me importo - Ele diz. - Você não se importa com nada Miguel, não vai ser com valor de um hotelzinho que você vai se importar. - Nossa era pra atingir? Porque consegiu - fala. - Ah me poupe, olha esse, parece uma dessas cabanas que você tava furunfando com a Carol - falo rindo. - Credo, descarta esse, eu não tava furunfando com ninguém, mas so de falar isso você ia buscar a Sófia na força do odio. - E também é muito longe daqui, seria quase impossível. - Esse - fala apontando pra um perfeito - uau que lindo, é chique mas parece de criança e não um hotel administrativo. - Ver onde fica a localização. - Nossa é pertinho daqui - falo ja empolgada. - liga pra eles - ele diz . - Miguel ja é mais de 17:00 horas, não se liga pra nenhuma empresa a partir desse horário. - E se for 24 horas? - ele pergunta e eu nem preciso falar nada, pela cara que eu fiz acho que ele ja entendeu. - Vamos enviar um e-mail. - Mas e-mail não é como se estivesse ligando? Vai incomodar de qualquer forma. - Eu vou fingir que não foi uma pessoa formada em direito, que me perguntou isso, mas por ver das dúvidas a solicitação de visita deles é por e-mail, ligar não ia adiantar muito. - Como você sabe? - Ta escrito aqui - paro e olho pra ele - tu ta fazendo de pirraça né filho da p**a? - pergunto e ele começa a rir. - Parei - fala levantando a mão em rendição - eu so queria dormir. - E você me chamou aqui pra que? Pra vigiar teu sono?. - Não né, pra me fazer companhia. - Enquanto você dorme? - p***a hoje ta difícil viu - fala levantando. - Mas cê tá brava? - pergunto. - Eu vou tomar banho, vamos comigo? - É o que? - Sabia que ia da falha na sua matrix, eu estava brincando, mas se você quiser convite aberto. - Se sai daqui - falo jogando uma almofada nele. Aproveito que ele foi tomar banho e vou enviar o email pra creche, hotelzinho seila como chama isso. Vou pesquisar sobre essa creche e ver outras coisas relacionadas ao trabalho e acabo dormindo sentada. Acordo e não tem ninguém aqui, subo as escadas, olho nos quartos e não tem ninguém, entro no quarto do Miguel e me deparo com a cena que seria fofa se não fosse a pose da Sófia, que deixou a cena engraçada. Está ela e o pai dormindo e a Sófia parecendo uma p******a. - Fui com Deus agora - falo rindo baixo achando aquela cena muito fofa. - Vem - o Miguel abre o olho e fala, me matando de susto. - Quer me m***r menino - falo com a mão no coração e ele rir com a cara de sono. - Vem - fala e bate na cama - agora vem no lado de cá, que a Sófia ja deixou claro que esse lado ai é dela. - Depois as pessoas me perguntam porque a Sófia dorme sozinha e não comigo, esta ai o motivo - falo e ele rir. - Espaçosa igual você. - Olha a difamação - falo rindo baixo e ele também. Deito do lado do Miguel e ele me abraça, no começo foi muito desconfortável, mas depois fui me reacostumando ter alguém me abraçando. - Você deu as costas a sua filha - sussurro pra ele, ja que pra me abraçar ele precisa ficar de costas pra Sófia. - Sua filha tava com o pé quase na minha cara, acho que ela não vai se importar se eu virar de costas. - Por que você não me acordou la na sala? - Você tava com a cara dentro da tela do computador, eu não achei que você estava dormindo, achei que você não tava enxergando as letras e quis ver mais de perto. - Nossa Miguel, ai você forçou né. - Eu que forcei? Quem dorme com a cara apoiada em uma tela de computador? - Eu - respondo simplesmente. - Depois eu que sou o estranho. - Mas você é estranho. - Mas não ao ponto de dormir com a cara apoiada no computador. - Xiu, olha o bullying - ele rir e me abraça mais forte. - Eu tava com saudades - fala. - De abraçar alguém por trás, você abraçava sua noiva não? - questiono. - Saudades de está assim com você, igual a gente fazia antes de tudo da m***a, so que agora a gente tem mais um integrante na cama. - Um integrante bem espaçoso - falo. - Você não sente saudades da gente? - ele pergunta, mas ai você força né Miguel me perguntar isso abraçado comigo, e praticamente falando no meu cangote. - Eu lembro as vez do que a gente viveu, mas não sei se eu sinto saudades. - Pelo menos você não teve amnésia da gente - fala e rir e eu dou risada junto. Ficamos em silêncio, até que eu sinto o sono chegar e apago.
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