Sara corria por dias, ela não queria parar por medo de ser seguida por soldados da Gambelania, afinal ela teria ferido um dos seus soldados. Ela não sabia que o soldado teria morrido então seguiu a fugir com medo de ser encontrada.
Ela parou por um momento num rio para tomar água e também dar água ao seu cavalo. O medo fez com que não procura-se comida já eram mais de 8 dias fugindo, estava fraca, magra, suja, ferida, e com muito frio usava apenas roupas íntimas pela tentativa de abuso que sofrera. Enquanto tomava água apareceu uma mulher muito bem vestida, olhos e cabelos castanhos, bastante branca, como se estivesse pálida, escoltada por dois soldados.
Sara se assustou, pois, não confiava em soldados. Ela correu até o seu cavalo e o colocou na sua frente, a mulher falou:
— Pare! Ninguém irá machucar você! Qual o seu nome?
Sara estava a tremer ficou em silêncio por um momento. Um dos homens começou a dar risadas e respondeu:
— Sejas óbvio que é uma mulher da vida! Uma mulher da vida vagando como um monstro, toda suja e com os cabelos embaraçados.
O outro soldado rindo também falou:
— Ainda a homens que saem com mulheres assim.
A mulher com irá respondeu a gritar:
— Silêncio! Se quisesse a opinião perguntaria a vocês!
Ela desceu do cavalo foi até Sara e perguntou:
— O que aconteceu com você? Mesmo mulheres da vida não andam de chemise.
Sara se colocou de joelhos levou as mãos ao rosto e começou a chorar.
A Mulher se abaixou a ficar da sua altura, passou as mãos na sua cabeça e falou:
— Não poderei ajudar-te, se não me contar o que foi com você!
Sara limpou as lágrimas no seu rosto estava coberto de sujeira por dormir na floresta. Ela falou:
— Moro numa vilarejo em Tincobery.
Ela foi domada por soldados da Gambelania isto aconteceu a 8 dias. Mataram, Homens, Mulheres.
Sara começou a chorar de novo e continuou:
— Mataram o meu pai, levaram a minha mãe. Não sei o que fizeram com ela. Acredito que tenham a matado também!
A doce mulher pegou na mão de Sara e falou:
— Eu sinto muito, por sua família! Como conseguiu fugir?
Sara limpou as lágrimas e falou:
— Um deles queria possuir-me, mas o feri com a espada e fugi.. Agora não sei para aonde ir ou o que fazer! Só estou a fugir deles.
A mulher olhou nos seus olhos deu um sorriso e falou:
— Eu sei o que irá fazer! Venha comigo.
Um dos soldados respondeu:
— Senhora! Acredito que o Rei não irá gostar. A história é triste mais ela agora é das ruas.
A mulher respondeu rapidamente:
— Silêncio! Quem irá cuidar do rei sou eu.
A mulher virou para Sara e falou:
— Pode nos acompanhar querida.
Sara se ajoelhou pegou nas mãos da mulher e falou:
— Muito Obrigada gentil senhorita! Darei a minha vida para lhe pagar por está generosidade. Como posso chamar a minha salvadora?
Ela respondeu:
— Pode chamar-me de Sarita Princesa de Notreland .
Sara se jogou no chão em reverência e falou:
— Perdão Vossa majestade, por minha Vila ser muito distante e pequena pouco sabemos da capital e do Reino. Perdão por minha falta de conhecimento.
Sarita pegou nas mãos de Sara e falou:
— Compreendo! Não precisa se desculpar, agora vamos ao Palácio.
Eles seguiram ao Palácio ao chegarem na capital de Fire, todos observavam escandalizados a vestimenta e a sujeira de Sara. Ela estava bastante constrangida, mas ao mesmo tempo, agradecida em estar salva no Palácio.
Ao chegar ao palácio o rei estava sentado no seu trono ouvindo um dos Aldeões, quando chegou Sarita com Sara.
Ele interrompeu o Aldeão dizendo:
— Por favor, aguarde só um momento la fora.
A pessoa retirou-se, ele levantou-se foi até a sua irmã e perguntou:
— Acredito que tenha vindo pedir uma ajuda para a jovem?
Sarita respondeu:
— Não! Só vim o comunicar que ela será a minha dama de companhia.
O rei aos gritos respondeu:
— Está louca! Ela não serve para este cargo.
Sarita respondeu:
— A vila dela foi domada por soldados da Gambelania, ela perdeu todos da família. Ela precisa de uma oportunidade para recomeçar.
O rei ficou espantado e falou:
— Não chegou nenhum comunicado de invasão vindo de lá!
Ele virou-se para a jovem e perguntou:
— Qual é a Vila? Quando isto aconteceu?
Sara estava assustada abaixou a cabeça a princesa respondeu:
— Vila de Tincobery aconteceu a 8 dias.
O rei gritou:
— Sebastian!
O soldado aproximou-se reverenciado o rei falou:
— Quero que pegue um terço da tropa e vá até à região de Tincobery. Quero que vão agora para lá! Eu e o restante da tropa iremos amanhã cedo.
O rei virou-se para a sua irmã e falou:
— Tenho uma solução simples que irá deixar todos satisfeitos. Damos uma moradia a ela assim ela vivera feliz.
Sarita balançou a cabeça em negativa e respondeu:
— Não! Quero ela perto de mim, estando ao meu lado poderei apoiar-la no que eu puder.
O rei furioso respondeu:
— Uma dama de companhia tem que ter etiqueta, graça e beleza. Ela não preenche nenhum destes requisitos. O que acha de andar pelas ruas da cidade com um bicho imundo?
A princesa respirou profundamente e respondeu:
—Não estou a pedir sua autorização, estou-lhe comunicando que ela ficará comigo! Eu escolho as minhas damas de companhia e eu quero está. E digo mais
não se atreva a tentar toca-la, ela já passou por muitos traumas.
O rei olhou para o rosto de cara em sinal de desprezo falou:
— Pode ficar tranquila isto nunca passará pela minha cabeça.
Ele aproximou-se da princesa e falou:
Vou com alguns soldados amanhã até Tincoberry para verificar o que aconteceu por lá. Volto em 5 dias para o baile! Não quero uma pessoa, desdentada, cabelo estranho, suja. Terá apenas a nobreza, não fica bem ter uma Pessoa em situação de rua na realeza.
Sarita balançou a cabeça concordando e respondeu:
— No baile não terá ninguém em situação de rua. Pode deixar!
Sarita olhou para Sara que estava com a cabeça baixa e falou:
— Venha comigo!
Sarita a levou até o seu aposento, Sara estava impressionada com os aposentos da princesa. Os moveis, a cama era tudo banhado a ouro. Por mais que na Vila sua família fosse contada como uma das mais ricas do vilarejo não chegavam nem perto disto. A princesa chamou a sua serva e falou:
— Karita! Quero que dê um banho em Sara, escove os seus cabelos, a ajude no que precisar. Em seguida pegue todos os vestidos e sapatos que não uso mais e dê-lhe. Em seguida leve-a aos aposentos das outras meninas! Quero que a transforma numa nova mulher.
Karita respondeu:
— Sim, senhora!
Sarita deu um sorriso pegou no queixo de Sara e falou:
—Vou descer para Janta, nos vemos amanhã!
Karita esfregou o corpo de Sara, lavou os seus cabelos e com um palito passou entre as suas unhas. Após quase 30 minutos conseguiu desembaraçar os cabelos de Sara. Pegou roupas novas e as entregou. Ela ficou encantada com o tecido que era
feito com veludo com detalhes na manga com ouro, sapatos maravilhosos. Tudo era mais lindo do que ela pudesse imaginar. Sara se vestiu para ir dormir, Karita a levou ao quarto para ficar com as demais servas da realeza.
Neste quarto haviam 5 mulheres que prestavam serviços a casa e uma que era serva do Rei. Analisa, Suelita, Josélia , Emanuela e Sátira. Ao Sara chegar elas ficaram curiosas em saber quem ela seria. Sátira aproximou-se a olhou de cima em baixo e falou;
— Você está a fazer serviços ao August? Antes de tudo saiba de uma coisa, nunca coloque seus olhos no August, ele é meu!
Sara não sabia de quem ela falava então indagou:
— Não sei de quem esteja a falar, vou prestar serviços a princesa.
As meninas começaram a rir Sátira respondeu:
— Está no Palácio dele e não sabe quem ele é? Onde estava, no espacio?
Sara respondeu de uma maneira ríspida e debochada:
— Acho que era porque estava ocupada vendo a minha aldeia ser atacada.
Todas pararam de rir, Sara foi até Sátira deu uma batidinha nas suas costas e falou:
— Fique tranquila! Pode ficar com o seu reizinho ele não faz o meu tipo.
Sara foi até a sua cama ageitou as suas coisas e deitou-se.
Sátira riu e falou:
— Olha só quem fala do rei!
Josélia respondeu:
— Se ele lhe ordenar, terá que servir-lhe.
Sara respondeu:
— Se tiver que acontecer não será por minha própria vontade. Não gosto de homens rudes e asquerosos. Ele humilhou-me como se fosse um cabrito.
Suelita falou:
— Isto é o que mais acontece aqui.
Sátira falou:
— Não falem do meu rei! Pois, um dia serei sua Rainha.
Emanuela respondeu:
— Acha isto porque ele a procura todas as noites.
Analisa a rir falou:
— Se ouvir um barulho a noite não se assuste é o rei possuindo Sátira.
Sara espantada perguntou:
— Eles fazem aqui diante de todas?
Emanuela respondeu:
— Sempre aqui no quarto! Ele nunca nos leva ao quarto dele. Ele já possuiu todas, mas sempre volta aos braços de Sátira .
Sara ficou espantada com aquilo, era totalmente diferente do que havia aprendido em sua Vila.
Todas desligaram as luzes, e forma dormir a porta do quarto abriu era o rei entrando. Ele foi até Sátira e falou:
— Vou viajar amanhã cedo, ficarei um bom tempo sem tranzar então vamos fazer valer estes cinco dias.
Eles tranzaram a noite toda o barulho da cama e dos gritos de ambos ecoavam o Palácio todo, atrapalhando Sara e as outras meninas adormecerem. Quando o rei cansou-se ele saiu e foi até os seus aposentos. Sara falava na sua mente, que homem asqueroso nem respeita as outras mulheres!. No outro dia cada uma foi realizar a sua função o rei já havia partido com a cavalaria até o vilarejo. Sara foi até os aposentos da princesa para saber o que ela deveria fazer. Ela apresentou-se se reverenciado e perguntou:
— Estou a sua disposição minha princesa!
A princesa sorrindo respondeu:
— Olha só! Está linda! Parece outra pessoa! Mas... antes de você trabalhar, quero que receba aulas de etiqueta. Quero-te perfeita, pois ira estar comigo no baile. Quero que saiba dançar, andar, comer, até mesmo beber! Sabe tocar?
Sara respondeu:
— Eu era de uma família relativamente de uma classe confortável na minha Vila. Então aprendemos desde criança a dançar, cantar e tocar piano.
A princesa respondeu:
— Esplêndido! Então toca e canta para mim.
Sara se reverenciou a princesa. Foi até o piano e começou a tocar e cantar. A sua voz era suave, doce como uma melodia.
A princesa ficou encantada com o seu dom. Então falou:
— Irá tocar no Baile! Será o meu presente ao meu irmão o Rei.
Sara respondeu:
— Como quizer a minha princesa!