3 capítulo

1860 Words
Sara corria por dias, ela não queria parar por medo de ser seguida por soldados da Gambelania, afinal ela teria ferido um dos seus soldados. Ela não sabia que o soldado teria morrido então seguiu a fugir com medo de ser encontrada. Ela parou por um momento num rio para tomar água e também dar água ao seu cavalo. O medo fez com que não procura-se comida já eram mais de 8 dias fugindo, estava fraca, magra, suja, ferida, e com muito frio usava apenas roupas íntimas pela tentativa de abuso que sofrera. Enquanto tomava água apareceu uma mulher muito bem vestida, olhos e cabelos castanhos, bastante branca, como se estivesse pálida, escoltada por dois soldados. Sara se assustou, pois, não confiava em soldados. Ela correu até o seu cavalo e o colocou na sua frente, a mulher falou: — Pare! Ninguém irá machucar você! Qual o seu nome? Sara estava a tremer ficou em silêncio por um momento. Um dos homens começou a dar risadas e respondeu: — Sejas óbvio que é uma mulher da vida! Uma mulher da vida vagando como um monstro, toda suja e com os cabelos embaraçados. O outro soldado rindo também falou: — Ainda a homens que saem com mulheres assim. A mulher com irá respondeu a gritar: — Silêncio! Se quisesse a opinião perguntaria a vocês! Ela desceu do cavalo foi até Sara e perguntou: — O que aconteceu com você? Mesmo mulheres da vida não andam de chemise. Sara se colocou de joelhos levou as mãos ao rosto e começou a chorar. A Mulher se abaixou a ficar da sua altura, passou as mãos na sua cabeça e falou: — Não poderei ajudar-te, se não me contar o que foi com você! Sara limpou as lágrimas no seu rosto estava coberto de sujeira por dormir na floresta. Ela falou: — Moro numa vilarejo em Tincobery. Ela foi domada por soldados da Gambelania isto aconteceu a 8 dias. Mataram, Homens, Mulheres. Sara começou a chorar de novo e continuou: — Mataram o meu pai, levaram a minha mãe. Não sei o que fizeram com ela. Acredito que tenham a matado também! A doce mulher pegou na mão de Sara e falou: — Eu sinto muito, por sua família! Como conseguiu fugir? Sara limpou as lágrimas e falou: — Um deles queria possuir-me, mas o feri com a espada e fugi.. Agora não sei para aonde ir ou o que fazer! Só estou a fugir deles. A mulher olhou nos seus olhos deu um sorriso e falou: — Eu sei o que irá fazer! Venha comigo. Um dos soldados respondeu: — Senhora! Acredito que o Rei não irá gostar. A história é triste mais ela agora é das ruas. A mulher respondeu rapidamente: — Silêncio! Quem irá cuidar do rei sou eu. A mulher virou para Sara e falou: — Pode nos acompanhar querida. Sara se ajoelhou pegou nas mãos da mulher e falou: — Muito Obrigada gentil senhorita! Darei a minha vida para lhe pagar por está generosidade. Como posso chamar a minha salvadora? Ela respondeu: — Pode chamar-me de Sarita Princesa de Notreland . Sara se jogou no chão em reverência e falou: — Perdão Vossa majestade, por minha Vila ser muito distante e pequena pouco sabemos da capital e do Reino. Perdão por minha falta de conhecimento. Sarita pegou nas mãos de Sara e falou: — Compreendo! Não precisa se desculpar, agora vamos ao Palácio. Eles seguiram ao Palácio ao chegarem na capital de Fire, todos observavam escandalizados a vestimenta e a sujeira de Sara. Ela estava bastante constrangida, mas ao mesmo tempo, agradecida em estar salva no Palácio. Ao chegar ao palácio o rei estava sentado no seu trono ouvindo um dos Aldeões, quando chegou Sarita com Sara. Ele interrompeu o Aldeão dizendo: — Por favor, aguarde só um momento la fora. A pessoa retirou-se, ele levantou-se foi até a sua irmã e perguntou: — Acredito que tenha vindo pedir uma ajuda para a jovem? Sarita respondeu: — Não! Só vim o comunicar que ela será a minha dama de companhia. O rei aos gritos respondeu: — Está louca! Ela não serve para este cargo. Sarita respondeu: — A vila dela foi domada por soldados da Gambelania, ela perdeu todos da família. Ela precisa de uma oportunidade para recomeçar. O rei ficou espantado e falou: — Não chegou nenhum comunicado de invasão vindo de lá! Ele virou-se para a jovem e perguntou: — Qual é a Vila? Quando isto aconteceu? Sara estava assustada abaixou a cabeça a princesa respondeu: — Vila de Tincobery aconteceu a 8 dias. O rei gritou: — Sebastian! O soldado aproximou-se reverenciado o rei falou: — Quero que pegue um terço da tropa e vá até à região de Tincobery. Quero que vão agora para lá! Eu e o restante da tropa iremos amanhã cedo. O rei virou-se para a sua irmã e falou: — Tenho uma solução simples que irá deixar todos satisfeitos. Damos uma moradia a ela assim ela vivera feliz. Sarita balançou a cabeça em negativa e respondeu: — Não! Quero ela perto de mim, estando ao meu lado poderei apoiar-la no que eu puder. O rei furioso respondeu: — Uma dama de companhia tem que ter etiqueta, graça e beleza. Ela não preenche nenhum destes requisitos. O que acha de andar pelas ruas da cidade com um bicho imundo? A princesa respirou profundamente e respondeu: —Não estou a pedir sua autorização, estou-lhe comunicando que ela ficará comigo! Eu escolho as minhas damas de companhia e eu quero está. E digo mais não se atreva a tentar toca-la, ela já passou por muitos traumas. O rei olhou para o rosto de cara em sinal de desprezo falou: — Pode ficar tranquila isto nunca passará pela minha cabeça. Ele aproximou-se da princesa e falou: Vou com alguns soldados amanhã até Tincoberry para verificar o que aconteceu por lá. Volto em 5 dias para o baile! Não quero uma pessoa, desdentada, cabelo estranho, suja. Terá apenas a nobreza, não fica bem ter uma Pessoa em situação de rua na realeza. Sarita balançou a cabeça concordando e respondeu: — No baile não terá ninguém em situação de rua. Pode deixar! Sarita olhou para Sara que estava com a cabeça baixa e falou: — Venha comigo! Sarita a levou até o seu aposento, Sara estava impressionada com os aposentos da princesa. Os moveis, a cama era tudo banhado a ouro. Por mais que na Vila sua família fosse contada como uma das mais ricas do vilarejo não chegavam nem perto disto. A princesa chamou a sua serva e falou: — Karita! Quero que dê um banho em Sara, escove os seus cabelos, a ajude no que precisar. Em seguida pegue todos os vestidos e sapatos que não uso mais e dê-lhe. Em seguida leve-a aos aposentos das outras meninas! Quero que a transforma numa nova mulher. Karita respondeu: — Sim, senhora! Sarita deu um sorriso pegou no queixo de Sara e falou: —Vou descer para Janta, nos vemos amanhã! Karita esfregou o corpo de Sara, lavou os seus cabelos e com um palito passou entre as suas unhas. Após quase 30 minutos conseguiu desembaraçar os cabelos de Sara. Pegou roupas novas e as entregou. Ela ficou encantada com o tecido que era feito com veludo com detalhes na manga com ouro, sapatos maravilhosos. Tudo era mais lindo do que ela pudesse imaginar. Sara se vestiu para ir dormir, Karita a levou ao quarto para ficar com as demais servas da realeza. Neste quarto haviam 5 mulheres que prestavam serviços a casa e uma que era serva do Rei. Analisa, Suelita, Josélia , Emanuela e Sátira. Ao Sara chegar elas ficaram curiosas em saber quem ela seria. Sátira aproximou-se a olhou de cima em baixo e falou; — Você está a fazer serviços ao August? Antes de tudo saiba de uma coisa, nunca coloque seus olhos no August, ele é meu! Sara não sabia de quem ela falava então indagou: — Não sei de quem esteja a falar, vou prestar serviços a princesa. As meninas começaram a rir Sátira respondeu: — Está no Palácio dele e não sabe quem ele é? Onde estava, no espacio? Sara respondeu de uma maneira ríspida e debochada: — Acho que era porque estava ocupada vendo a minha aldeia ser atacada. Todas pararam de rir, Sara foi até Sátira deu uma batidinha nas suas costas e falou: — Fique tranquila! Pode ficar com o seu reizinho ele não faz o meu tipo. Sara foi até a sua cama ageitou as suas coisas e deitou-se. Sátira riu e falou: — Olha só quem fala do rei! Josélia respondeu: — Se ele lhe ordenar, terá que servir-lhe. Sara respondeu: — Se tiver que acontecer não será por minha própria vontade. Não gosto de homens rudes e asquerosos. Ele humilhou-me como se fosse um cabrito. Suelita falou: — Isto é o que mais acontece aqui. Sátira falou: — Não falem do meu rei! Pois, um dia serei sua Rainha. Emanuela respondeu: — Acha isto porque ele a procura todas as noites. Analisa a rir falou: — Se ouvir um barulho a noite não se assuste é o rei possuindo Sátira. Sara espantada perguntou: — Eles fazem aqui diante de todas? Emanuela respondeu: — Sempre aqui no quarto! Ele nunca nos leva ao quarto dele. Ele já possuiu todas, mas sempre volta aos braços de Sátira . Sara ficou espantada com aquilo, era totalmente diferente do que havia aprendido em sua Vila. Todas desligaram as luzes, e forma dormir a porta do quarto abriu era o rei entrando. Ele foi até Sátira e falou: — Vou viajar amanhã cedo, ficarei um bom tempo sem tranzar então vamos fazer valer estes cinco dias. Eles tranzaram a noite toda o barulho da cama e dos gritos de ambos ecoavam o Palácio todo, atrapalhando Sara e as outras meninas adormecerem. Quando o rei cansou-se ele saiu e foi até os seus aposentos. Sara falava na sua mente, que homem asqueroso nem respeita as outras mulheres!. No outro dia cada uma foi realizar a sua função o rei já havia partido com a cavalaria até o vilarejo. Sara foi até os aposentos da princesa para saber o que ela deveria fazer. Ela apresentou-se se reverenciado e perguntou: — Estou a sua disposição minha princesa! A princesa sorrindo respondeu: — Olha só! Está linda! Parece outra pessoa! Mas... antes de você trabalhar, quero que receba aulas de etiqueta. Quero-te perfeita, pois ira estar comigo no baile. Quero que saiba dançar, andar, comer, até mesmo beber! Sabe tocar? Sara respondeu: — Eu era de uma família relativamente de uma classe confortável na minha Vila. Então aprendemos desde criança a dançar, cantar e tocar piano. A princesa respondeu: — Esplêndido! Então toca e canta para mim. Sara se reverenciou a princesa. Foi até o piano e começou a tocar e cantar. A sua voz era suave, doce como uma melodia. A princesa ficou encantada com o seu dom. Então falou: — Irá tocar no Baile! Será o meu presente ao meu irmão o Rei. Sara respondeu: — Como quizer a minha princesa!
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