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ABANDONADA PELO CEO A REDENÇÃO

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Duas vidas, uma noite e um resultado positivo. Suzana e Caio são marcados pelo destino.

Suzana Ferrari, herdeira, artista plástica, decidida e corajosa. Suzan se vê perdida e sem rumo diante de uma traição, decidida a seguir vive uma noite de balada e bebidas, um flerte, uma conexão e muitos beijos. Porém o que ela não imaginava era que uma noite resultaria em uma criança e p************s e frias que fizeram a forte menina ter que renascer das cinzas como uma fênix.

Caio Houston, possessivo e descontraído, teve seu caminho traçado aos sete anos de idade quando descobre ser herdeiro das empresas Houston. CEO frio e sem tempo para amar, vê sua vida ruir após uma doença e uma sentença. Sem esperanças, Caio vê sua vida ganhar uma reviravolta da noite para o dia, diante da situação mais embaraçosa de sua vida ele toma a pior atitude e usa as palavras mais frias.

Um reencontro de almas ou um encontro do passado? Caio e Suzana se conhecem desde criança e tem uma noite alucinante, o que resultou em uma gravidez inesperada.

Ele é possessivo;

Ela foi marcada pela desilusão;

Ele quer redenção;

Ela quer que distância da pessoa que mais lhe feriu;

Poderiam eles deixarem de lado o sofrimento do passado e viverem uma grande história de amor?

Existe perdão pra uma atitude impensada? Ou recomeço pra uma história inacabada?

Venha descobrir conosco em "Abandonada pelo CEO – A redenção".

Obs: História pode conter alguns gatilhos devido a personalidade dos personagens.

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CAPÍTULO 1
Suzana Ferrari Hoje o dia não está legal, sabe aquele momento em que você vê que está para dar tudo errado? É o que está acontecendo agora. Sou artista plástica, gosto que meu trabalho seja executado com perfeição, mas hoje não estou conseguindo isso, estou tentando, mas nada sai como eu gostaria, parece que por mais que eu me concentre para melhorar meu desenho, tudo está prosseguindo para dar errado. Droga! Chamo-me Suzana Ferrari, sou a irmã do meio de três irmãos, Vitor é o mais velho e Diana a mais nova, ou seja, sou o meio-termo sabe? Meu pai diz que eu sou a irmã com mais juízo, é sério não estou brincando, meu pai costuma até falar que dos filhos dele eu sou a única que tem cabeça no lugar, aquela mais centrada que não vive no mundo da lua, que pensa em todas as decisões para toma-lás com calma e sabedoria, pior é que ele estar certo, eu gosto da minha vida no lugar, meus projetos bem encaminhados, para mim organização é tudo, seja em qualquer área da minha vida, porém não confunda meu auto controle com ser b***a, porque eu também sou conhecida como a filha mais difícil, aquela que não perdoa facilmente e nunca se esquece de nada, seja bom ou r**m, alguns me chamam até de rancorosa, mas eu entendo, talvez seja isso que sou mesmo, posso viver com isso, porque ser uma pessoa metódica e organizada, ninguém faz de mim uma i****a. Meu pai diz que eu sempre fui à filha mais difícil de lidar, pela minha personalidade forte. E realmente eu sou! E não faço o menor esforço para mudar. Gosto de ter o controle das coisas, e não aceito tudo que me é imposto sem antes ter uma longa briga. — Suzan está lindo — minha colega Lívia entra em minha sala falando do desenho que estou tentando fazer na tela. Lívia e eu nos conhecemos desde que éramos crianças, nós duas sempre fomos bem unidas, ela também é artista plástica e amamos nossa profissão. — Ainda penso que falta algo — falo olhando para o desenho que ainda não está do meu agrado. Ela sorrir — Sempre perfeccionista Suzan — ela diz colocando a mão no meu ombro. — Sim, minha mãe era assim, acredito que puxei isso dela. — falo dando de ombros. Toda vez que me chama de perfeccionista eu me lembro da minha mãe, infelizmente ela se foi quando eu era uma criança, ainda me lembro dos seus cabelos loiros e seu olhar sincero, meu pai nunca deixou nos faltar nada, mas sei o quanto faz falta uma mãe em minha vida, na minha adolescência, todos os adolescentes da escola com suas mães e eu não tinha. Era horrível, sinto tanto falta dela. — Faz muito tempo né? — ela diz sem graça — Mas você tem o talento dela e seguiu sua profissão e isso é que importa — ela diz tentando me dar um pouco de conforto. — Realmente está certa — falo tentando colocar um sorriso amigável em meu rosto. — Olha se não é a mulher mais linda desse Brasil — olho e vejo meu namorado falando, Daniel é o amor da minha vida, sou apaixonada por ele. — Vou deixar os pombinhos sozinhos — Lívia pisca e sai. Abro um sorriso encantador, ao vê o amor da minha vida na minha frente. — E o namorado mais lindo também. — falo me levantando do meu banco e dando um beijo nele. Daniel e eu namoramos há algum tempo, arrisco dizer que em breve vamos estar casados, pelo menos assim eu espero. — Vamos sair hoje à noite? — pergunta Sorrio de lado, sabendo que podemos ter uma pequena discussão que nem da última vez. — Eu preciso terminar essa tela — falo apontando para o meu desenho. Ele bufa frustrado e começa a se afastar. — Isso sempre é mais importante né? — pergunta irritado. — Claro que não. — falo tentando chegar perto dele, mas ele faz um sinal com a mão para que eu continue no lugar. — É sim — afirma — Sempre é, quer saber deixa que eu tenho mais o que fazer — ele fala balançando a cabeça em negativo e vira de costa para ir embora. — Não é assim, eu prometo te compensar... — falo indo até ele e abraçando-o por trás, porém sou afastada. — Fica tranquila — ele fala com sarcasmo enquanto vira para mim. — Outro dia nós saímos, aproveite o seu trabalho, com certeza ele é mais importante que eu. Ele nem espera pela minha resposta, simplesmente vai embora, sem nem pensar duas vezes, fico arrasada, mas eu realmente preciso terminar esse trabalho, sei que é difícil essa situação, porém Daniel precisa entender. Fico horas trabalhando até finalizar a tela, saio da galeria tarde da noite, penso em ir direto para mansão, mas primeiro vou buscar uns pães de queijo maravilhosos na minha padaria favorita que é aberta 24h — Lívia quer passar na padaria comigo, vou comprar uns pães de queijo que Sr. Antônio já deve ter feito — falo. — Você e seus pães de queijo, eu vou com você. — ela diz revirando os olhos. — Sabe que não resisto àqueles pães de queijo também. — acabo gargalhando da sua fala. Ela entra no meu carro, liga o som e vamos até à padaria, chegando lá nós vamos direto para o balcão de atendimento. — Meninas, boa noite! O de sempre? — pergunta o senhor Antônio. Senhor Antônio é um senhor de 65 anos é o proprietário da padaria e ama o que faz, admiro muito um homem na idade dele continuar segurando a empresa, mesmo seus filhos falando que ele precisa descansar porque não tem mais idade para isso. — Claro — respondemos juntas. — Ótimo, daqui a pouco eu trago pães de queijo quentinhos para vocês. — responde simpático e se retira. Estou esperando meus pães de queijo, enquanto tomo um chocolate quente, quando uma camiseta chama minha atenção e reparo um pouco mais distante, no fundo da padaria, estreito os olhos e vejo em uma mesa afastada meu namorado conversando com a Carol, ela é uma p**a safada que vive dando em cima de todo mundo, estranho, pois Daniel não é de ficar conversando com ela, muito pelo contrário ele sempre fala que ela é uma vagabunda safada que os meninos vivem comentando coisas horríveis sobre ela, me surpreendo, pois, ele está bem encostado nela, fico olhando a situação para ver até aonde vai, nada me preparou para ver meu namorado virar o rosto dela na sua direção e dar aquele beijo de novela, aquele beijo de tirar o fôlego, nesse momento senti como se a minha alma estivesse saindo do corpo, eu amo aquele homem e vê-lo nos braços de outra que ele costuma julgar tanto dói demais. Passei alguns minutos sem conseguir reagir só olhando a troca de carinho deles, estou totalmente paralisada olhando o casal mais a frente. — Meu Deus! — escuto Lívia falar chocada olhando na mesma direção. Olho para ela chocada, mas logo abro um sorriso m*****o no rosto. — Isso não vai ficar assim. — falo. Levanto da cadeira e saio andando em direção ao casal apaixonado. — Suzan, não vale a pena. — Lívia tenta me parar, mas nada vai me impedir de chegar até o casal apaixonado no canto. — Não se preocupe amiga, só quero desejar felicidades. — respondo com sarcasmo. Chego perto deles e começo a bater palmas, chamando a atenção de todos da padaria, mas eu não estou nem ai, não me importo de fazer esse pequeno teatro, meu namorado olha para trás e posso ver a surpresa no seu olhar, a Carol tem um sorriso debochado no rosto, sorriso que eu tenho vontade de arrancar na tapa agora, mas não vou me rebaixar a esse nível. — Suzan não é o que... — ele fala vindo em minha direção, não deixo nem terminar de falar e lhe dou um, tapa na cara, minha mão chega a arder porque o tapa foi com muita força. — Não existe o "não é o que eu estou pensando" — falo fazendo aspas — Eu vi e quer saber você merece uma mulher como ela mesmo — falo fazendo pouco caso da sua acompanhante. — Você pensa que é quem para falar assim com ele — Carol vem para cima de mim, mas Lívia entra na frente. — Você não vai querer fazer isso. — responde. — Falou o cão de guarda. — Carol responde com sarcasmo. Seguro o braço da Lívia que me olha e sai da frente para eu ficar frente a frente com a Carol. — Não estou falando com você e não vou me rebaixar ao nível de vocês e acabar brigando em uma padaria, mas quer saber — olho para Daniel e sorrio. — f**a-se você e me esqueça, eu jamais vou aceitar você de volta, porque esse seu casinho uma hora vai acabar, e você vai se lembrar dos nossos momentos juntos, porém eu sinto muito por você, espero que viva com seu arrependimento porque uma hora isso vai acontecer. — falo virando de costas para ele. — Suzan, nós podemos conversar, meu amor me escuta por favor! — ele diz parando na minha frente impedindo-me de sair da padaria. Empurro-o com força e olho em seus olhos esbugalhados. — Não sou mulher para dividir homem, e muito menos um sem caráter, vou te dá só um aviso Daniel, eu espero que nunca mais chegue perto de mim porque se não você vai se arrepender. — falo passando por ele, sem nem me importar com suas palavras de protesto. Saio da padaria sem nem pegar meus pães de queijo e Lívia vem atrás de mim. Quando entro no meu carro eu desabo em lágrimas, mas entendi que infelizmente têm coisas que não foram feitas para dar certo, mesmo eu pensando que Daniel seria meu futuro marido. Droga! — Amiga fica tranquila — Lívia fala me consolando. — Ainda bem que não cheguei a casar com ele. — falo limpando as lágrimas dos meus olhos — Não quero mais saber dele, nunca mais ele é passado. — digo tentando me convencer disso. — Isso mesmo amiga ele é passado, quer saber vamos nos divertir, hoje é sexta-feira à noite e você precisa extravasar, Suzana Ferrari agora está solteira, Brasil — ela diz tentando me animar. — Não sei se balada é... — É uma ótima ideia, amiga nada que uma noite nas baladas de São Paulo para animar qualquer um depois de uma traição —diz sorrindo para mim, Lívia é sempre assim para cima, tentando me animar, independente da situação que eu passo. Acabo sorrindo, pois, Lívia é assim mesmo, ela sempre diz que tudo se resolve com uma boa balada, me faz lembrar minha irmã, que é doida de pedra igual a ela. — Está certa então vamos. — falo tentando me convencer que essa será a melhor opção. Vou curtir minha vida de solteira, acreditar em homem só traz desilusão. Um dia Daniel vai se arrepender pelo que fez comigo, mas desejo que morra no seu arrependimento. Eu sempre fui a filha certinha, acredito que chegou a hora de mudar um pouco isso. Só não sabia que nessa balada minha vida daria uma reviravolta tão grande, que a partir dali seria impossível retroceder nos acontecimentos daquela noite. Continua...

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