Andréa Souza
Hoje é o melhor dia da minha vida! Meu primeiro dia de faculdade, nem acredito que consegui passar no vestibular. foi mais de um ano de estudo e no dia que peguei o resultado ainda não acreditava.
Lembranças on
— Andréa abre logo, pelo amor de Deus! — Alice está mais apreensiva que eu.
— E se eu não tiver passado Alice? — Dou um sorriso triste — foram mais de um ano de estudo.
— Pode parar de pensar assim. Você se dedicou muito e pensamento positivo é tudo! Abre logo esse site, ou eu mesma vou abrir. — Tento abrir o sistema mais não vai. — Alice tem algo errado, o sistema não entra.
— Sai Andréa deixa que eu entro.
— Claro.
Conseguimos depois de alguns minutos entrar no sistema e eu cliquei no botão enter. "Parabéns, aprovado!" Comecei a chorar.
— Andréa parabéns! Espero que essas suas lágrimas sejam de alegria.
— Sim Alice é de alegria, imagina minha mãe como vai ficar e meu irmão.
Lembranças off
Termino de me arrumar e desço para tomar café, meu irmão está na mesa e minha mãe já saiu para trabalhar na família do senhor Albuquerque.
— Olá, irmãzinha — ele levanta e me dá um beijo na testa — preparada para o primeiro dia na faculdade?
— Estou com medo Thi — abraço ele. — Eu estudei muito, mais se eu falhar?
- Ei pode parar com isso. Você não vai falhar, primeira coisa é acreditar em si mesmo.
Meu irmão é sempre um grande incentivador!
— O que seria de mim, sem os seus incentivos?
— Você seria a mesma menina incrível que é! — Ele sorri e senta na mesa para terminar o café.
— E você como anda no hospital?
— Está tudo bem! Nada que eu já não esteja acostumado.
— Imagino e agora me diz como anda a vida com a Letícia? — Ele me olha desconfiado.
— Não tem nada demais entre nós. — Ele respira fundo — ela é doida, se é isso que você quer saber e me enlouquece junto.
— Hum! Vejo que vocês dois se deram muito bem. — Sorrio.
— A mãe saiu cedo para trabalhar, — ele muda de assunto. — Só não entendo porque ela quer continuar com isso se eu posso sustentar a casa!
— Sabe que nossa mãe é assim mesmo, — ela jamais aceitaria ser sustentada e desde que nosso pai nos abandonou. — Meu irmão tem um olhar frio.
— Eu nunca vou perdoar ele. — Coloco a mão sobre a sua.
— Eu sei que não, mas seguimos certo? — Sorrio
— Claro, agora vamos bonita — quer se atrasar para o primeiro dia na faculdade? — Ele sorrir — acredito que não! Então vamos que eu te deixo lá.
Terminamos o café da manhã e saímos de casa, hoje é meu primeiro dia e espero que seja incrível.
— Chegamos irmãzinha — ele fala parando em frente a universidade.
— Aí Thiago estou com medo. — Falo apreensiva
— Cadê aquela minha irmã forte que manda todo mundo se fuder e não tem medo de nada? — Ele sorrir.
— Ok eu vou lá e obrigado pela carona — falo saindo do carro e indo em direção a entrada da faculdade, procuro minha sala de aula distraída andando de um lado para o outro, quando esbarro em uma mulher loira dos olhos verdes, com uma cara bem arrogante, e esse olhar não me é estranho.
— Ei menina olha por onde anda! — Ela é cheia de arrogância
— Me desculpa eu não vi — falo alto igual ela falou — e isso não vai mais acontecer.
— Não mesmo pela sua roupa vejo que não é daqui! — Fala com desdém.
— Qual problema das minhas roupas? — Olho ela de cima a baixo — e quer sabe não vou perder meu tempo falando com você.
— Muito menos eu garota, presta atenção por onde anda, da próxima vez não serei tão boazinha — fala saindo sem nem me dá tempo de responder.
— Já vi que meus dias aqui serão agitados. — Falo para mim mesmo. Estou pegando meus materiais que foram para tudo no chão quando alguém fala comigo.
— Bom dia! — Olho uma menina também loira com os olhos verdes e ela sorrir — posso te ajudar?
— Ah! Claro. — Ela me ajuda a pegar tudo.
— Prazer Geovanna Alencar — ela estende a mão e sorrir.
— Prazer Andréa Souza. — Recebo seu cumprimento.
— Desculpe pelo jeito da minha irmã, ela é meia difícil de lidar. — fico surpresa.
— Aquela jararaca é sua irmã? — Ela da risada.
— Sim! Ela é a Stefany é assim mesmo, sempre foi. — Ela sorrir triste.
— Desculpe você tem muito azar.
— Há, já vi que vamos nos da bem — ela abre um sorriso enorme. — Qual sua sala?
— Sala 38 turma 1C
— Ótimo estamos na mesma turma.
— Sério? Não acredito!
— Acredite! Agora vamos lá, não queremos nos atrasar né?
— Não mesmo.
Saímos às duas até a sala de aula, como Geovana já estava na sala, ela só guiou o caminho. A aula ocorreu normalmente e não vi mais aquela loira antipática e dei graças a Deus por isso, não queria precisar fazer uma tragédia na faculdade.
— Andréa eu vou indo, e gostei muito de você serão 4 anos, incríveis — ela fala animada.
— Com certeza Geovana! — falo sorrindo.
— Você vai como para casa?
— Vou de ônibus, moro na zona leste de SP. E é um pouco distante daqui.
— Vem eu te levo!
— Você não tem cara de quem mora na zona leste — falo o óbvio.
— Realmente eu não moro, mas não me importo — ela sorrir — então vamos.
— Mas é longe Geovana, e não posso aceitar.
— Pode e vai. Agora vamos.
Saímos da faculdade e quando estamos entrando no carro alguém chama a Geovana e meus olhos não acreditam no que vejo, aquele i****a que eu atropelei na patinação está bem em frente a nós e pelo modo que me olha, está mais surpreso do que eu por está aqui.