CAPÍTULO 3

1082 Words
ALICE SILVA Hoje acordei como diariamente as 4:30 horas da manhã, tomo um banho e arrumo-me para ir trabalhar. Vou até o quarto da Lorena e chama ela para se arrumar também, como sempre é ela quer continuar a dormir, sinto por ter que acorda a minha irmã tão cedo, mas, preciso levar ela até a casa da dona Ana onde ela levará ela a escola para mim. Lorena estuda numa escola pública e entra às 7 horas da manhã, mas, sai às 12 horas e vai para uma escolinha particular onde tem uma cuidadora ótima que cuida dela, a dona Ilza, ela pega a Lorena na escola eu passo para pegar ela na escolinha as 7 horas da noite, mas nem sempre eu chego no horário e nessas horas a dona Ana me salva. — Lolo acorda pequena, eu preciso ir trabalhar e você vai para casa da dona Ana hoje. Ela resmunga, mas, levanta indo ao banheiro. Descemos para tomar café e passo pela frente do quarto do meu pai, e vejo ele caído na cama, provavelmente chegou tão tarde que nem vimos ele chegar. — Alice um dia o papai vai volta a nós amarmos novamente? Levo um susto com a pergunta da minha irmã, ela tão pequena e já sente que a nossa situação mudou. — Lorena o papai nunca deixou de nós amar, ele só passa por um momento difícil mais vai melhorar, vamos ter fé ok. Ela olhe-me com aqueles olhos de quem não acredita muito no que eu falo, mas, diz ok. Após levar Lorena para casa da dona Ana eu vou em direção ao ponto de ônibus, pego o ônibus 427 sentido centro e de lá vou pegar um em direção a zona sul de sp., vou levar em torno de 2 horas para chegar lá, mas, valerá a pena no final do dia quando sair com o meu dinheiro da diária e não posso esquece de compra a pipoca e o suco da Lorena para assistirmos a filme dela preferida. Chego ao local onde vou trabalhar e vejo que se trata de um condomínio muito grande, olho pras as minhas roupas e vejo serem simples de mais para um lugar como esse, mas, não me importo, a minha mãe sempre dizia que se a pessoa tem caráter, ela tem tudo, então vou em frente. Chego na portaria e o porteiro olha-me de cima a baixo como se estivesse me analisando. — Bom dia! Chamo-me Alice vim para limpar o apartamento do senhor Otávio a mando da mãe dele (dona) Lurdes, apartamento 336 torre 1. Ele demora uns minutos e responde — Alice por favor espera um minuto que vou confirmar, se aguardam a sua chegada. Respondo com delicadeza — ok, obrigada Ele leva uns 5 minutos e autoriza a minha subida ao último andar do prédio me explicando o caminho. Esse prédio é enorme e já reparei que tudo é chique e gigantesco, imagina os apartamentos, deve ser um luxo, se seria de mais sonhar com um futuro desse um dia? Pelo menos sonhar a gente não paga. Chego em frente ao apartamento e toco a campainha, uma sonhara de cerca de 55 anos abre a porta, ela tem um sorriso doce e verdadeiro e parece ser muito simpática. — Bom dia, Alice chamo-me Lurdes, sou mãe do Otávio, ele está em viagem e retorno do exterior daqui uma semana então vim para te receber. Ela realmente parece simpática — Dona Lurdes obrigada. Ela sente-a e dê-me passagem para que eu entre no apartamento, quando entro fico de boca aberta, como pode ser tão grande e lindo, a pintura é escura, mas, um ambiente muito confortante. Dona Lurdes mostre-me onde posso trocar de roupa e explique-me como quer que eu faço o trabalho. Ela diz que o seu filho não gosta que mude as coisas de lugar, então o que tirar do lugar, coloque no mesmo. Após explicar ela deixe-me sozinha e diz que irá trabalhar, eu fico a limpar tudo. Estou com um short curto, mas, comportado e uma camiseta branca, começo limpando os quartos e uma coisa chama-me atenção, uma foto de um rapaz, branco de olhos verdes e cabelo castanho, ele tem um olhar intenso na foto ao qual eu me arrepio só de olhar, ele deve ter cerca de mais de 20 anos e está muito bem-vestido, a foto foi tirada provavelmente em Paris, pois está em frente a Torre Eiffel, na foto está dona Lurdes, uma menina de olhos cinzas, que se parece muito com dona Lurdes e um homem de cerca de uns 60 anos, uma família muito linda. Termino de limpa o quarto e quando levo a água suja para jogar na lavandeira, a porta do corredor de abre nesse momento em que eu passo. A porta bate em mim e derrubo toda a água no chão e em mim também, fico toda molhada, mas, antes que eu perceba o meu estado realmente, vejo os mesmo olhos verdes da foto que tem no quarto e não sei o que dizer. Ele olhe-me com um olhar intenso como se estivesse me analisando e pensando no que falar. — Boa tarde posso saber o que faz no meu apartamento? Pelo jeito ele é aquele riquinho, arrogante que se acha dono do mundo, porque nem me ajudou a levantar e nem pediu desculpas por ter-me derrubado mesmo sem querer, pois acredito que nem ele sabia que eu estava lá. — boa tarde a senhora dona Lurdes contratou-me para limpar o apartamento, disse que o filho dela retornaria de viagem a uma semana e queria tudo em ordem, eu levava a água suja para troca quando a porta abriu-se e eu caí. Ele olhe-me por um momento e eu sinto um arrepio, como se algum dentro de mim balança se e eu não saberia agora dizer o que é — senhorita peço que troco que camiseta, pois, a sua molhou inteira e não estamos numa conversa muito confortável. Nesse, momento sinto o meu rosto esquenta, vejo que a minha camiseta branca está toda transparente e peço desculpa pelo ocorrido e vou direto para área de serviço colocar outra camiseta e retornarei para limpa a bagunça que deixei, mesmo não sendo culpa a minha. Porque ele abriu a porta com tudo e nem se quer me pediu desculpa, vi que ele é um gato, mas, abusado também. Deus que me livre desse homem arrogante que se acha dono do mundo. Continua…
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