— Amor *-* — abracei ele, e ele me afastou dele
— Onde tu passou a noite? — perguntou bravo
— Na casa da Duda — respondi meio que assustada
— E pra onde foram?
— Pra um barzinho — respondi sem graça
— TÁ ME TIRANDO DE o****o p***a?! — segurou forte o meu rosto.
— Ai... Lucas tá me machucando — falei com muita dificuldade.
Eu via um Lucas que eu jamais tinha visto, ele parecia sei lá... estar possesso.
— Vamos entrar .
Ele pegou a chave da minha mão, abriu o portão, fechou, e caminhou comigo até a porta de casa, abriu a mesma, e saiu me arrastando pelo braço até o sofá, no qual ele me jogou bruscamente. Eu só conseguia pedir pra Deus me dar proteção.
— FALA LOGO MANUELA, AONDE TU TAVA? — parou em frente à mim.
— EU JÁ TE DISSE, ONDE EU TAVA!
— PARA DE MENTIR p***a! — ele me puxou pelo braço fazendo ficar cara à cara com ele, eu não o reconhecia, sei lá, ele tava muito bravo.
— Comecei a chorar — SE TU NÃO QUER ACREDITAR, PROBLEMA É TEU, QUER QUE EU MANDE A DUDA VIR AQUI TE DIZER?
— NÃO! Não precisa... eu acredito em você — ele mudou da água pro vinho de uma hora pra outra — Desculpa pela crise de ciúme, é que sabe eu tenho medo de perder você.
— Tudo bem, só não quero que isso se repita poxa, eu tava com saudades de você.
.: Lucas Narrando :.
Eu to ligado que a v***a tá mentindo, meu x9 lá do Vidigal me contou que viu ela no baile de lá ontem se esfregando nos homens do baile e depois foi pra casa do TK. Minha vontade era de arrebentar a safada, e quase não me controlei, mais o que é dela tá guardado!
Quando ela falou no nome da Menó, eu tive que me recompor né, se não ela descobre ai e quem se fode sou eu. Como uma forma de reconciliação nós fomos pro quarto, acima de tudo eu tava cheio de t***o, comecei tirando a roupa dela com rapidez, e fui deixando marcas por todo o corpo dela, enfiei dois dedos de uma só vez nela e comecei fazendo um movimento gostoso de vai e vem, ela gemia e aquilo me deixava louco, eu tirei minha bermuda e a minha cueca.
— Brinca um pouco com o brinquedinho do papai — sorri malicioso.
Ela entendeu o recado, ela pegou nele, e começou a dar umas mordidinhas na cabecinha, e a punhetar bem rápido com a mão. Não aguentei até que gozei, ela sorriu e colocou a proteção pra mim, e eu enfiei numa estocada só, com bastante força, eu senti que ela gemeu de dor, mais depois virou prazer, ela me arranhava todo o que me deixava mais e******o ainda né, fiquei nessas socadas brabas, depois de um tempo até gozar de novo e caímos exaustos. Ela ficou alisando meu peitoral até dormi, enquanto eu fiquei arquitetando meu plano de como ela vai me ser útil pra atingir a Menó e o TK quando meu rádio apitou. Fui saindo devagarzinho pra ela não perceber, e fui pra fora do quarto atender.— Tô na escuta Reco
— Seguinte patrão, os comparsa do TK tão ameaçando baixa aqui.
— Manda o Toninho fica responsável por tu, e os outro, que vai ser f**a eu rala da casa da dondoca pra baixa ai no morro e dá de cara com um dos bandidos do TK na entrada, eles me perfurariam todo.
— Jaé patrão, nós vai da um jeito aqui, quando a poeira abaixa, nós passa um rádio.
— Fecho então. —
Eu desliguei o rádio e fiquei preocupado né, ninguém sabe comandar melhor que eu aquele morro, e se eles invadirem lá hoje, corre o risco deles conseguirem o que querem, que é pegar todos os armamentos, drogas, malote, ou até mesmo ser dominado pela facção do A.D.A. Mas eu sei também que o TK quer me matar, mais eu num vô da esse gostinho pra aquele bandidinho de merda, eu que vou estoura os miolos dele primeiro.
A polícia não pode nem sonhar que eu que sou o verdadeiro chefe do morro, pra eles o Toninho é quem é, assim eu tenho a minha “liberdade”. Eu coloquei minha roupa e fiquei na sala vendo TV, quando meu rádio apitou de novo, era o x9 do Vidigal
— Manda o papo
— Pode relaxar que os truta aqui num vão mais invadi lá não, os policial tão tentando invadi aqui.
— Jaé. —
Desliguei o rádio e a Manu tava descendo as escadas.
— Poxa, nem me acordou né?
— Eu já to ralando, vou indo antes que dê mais alguma merda
— O que houve?
— Ta o mó tiroteio, os policias tão tentando invadir um morro lá perto de casa
— Ah, é? Qual?
— O Vidigal.
Eu disse isso pra ela porque eu queria ver a reação dela, e foi justamente o que eu esperava, isso quer dizer que ela tá metida em alguma coisa por lá que eu vou descobri.
.: Manuela Narrando :.
Eu havia acordado e senti um vazio do outro lado da cama, olhei o Lucas já tinha levantado, levantei e coloquei uma camisolinha, e desci, ele tava fazendo alguma coisa no rádio,
— Poxa, nem me acordou né? — fui até ele
— Eu já to ralando, vou indo antes que dê mais alguma merda, e fique pior o trânsito.
— O que houve?
— Ta o mó tiroteio, os policias tão tentando invadir o morro lá
— Ah, é? Qual?
— O Vidigal.
Nessa hora eu gelei, me veio na cabeça na hora a Duda, e o TK, porque se acontecesse alguma coisa com aquele bandido de merda, a Duda ia ficar m*l né, só por isso.
— E tem algum morto?— Sei não, mais vou indo princesa — me selou
Ele terminou de se arrumar e ralou, e como já estava bem tarde, eu resolvi tentar dormi né, mais não consegui, eu só pensava no tiroteio de lá do morro, tava muito agoniada, até que consegui dormi. Acordei no outro dia, eram umas 11:30, resolvi passar um rádio pra Duda, pra saber como ela tava né, eu tentei 2 vezes e nada, só na terceira que ela atendeu.
— Amiga?
— Ih, o lá se não é a patriçoca. — o TK disse debochado
— respirei fundo — Como é que tão as coisas por ae?
— Tranquilas, tirando o tiro de raspão que a Duda tomou no braço, tá tranqüilo.
— TRANQUILO? TU CHAMA ISSO DE TRANQUILO? TÔ INDO AI. —
Eu desliguei o celular, corri pro banheiro, tomei um banho, coloquei essa roupa, penteei o cabelo e resolvi ir com ele molhado mesmo, passei uma make básica, e fui pro ponto de táxi. Peguei um táxi e depois de alguns minutos ele já estava na porta do morro, paguei a corrida e quando eu ia começar a subir, me puxaram pelo braço.
De instinto eu dei um chute por trás, justamente no amiguinho
— p**a QUE PARIU, TÁ LOUCA?! — Era o TK, que me olhou furioso com uma cara de dor e a mão naquele lugar
— coloquei a mão na boca fingindo surpresa — Ai, meu Deus, desculpa — prendi o riso
— Da beijinho pra sarar.
— Eca, se dependesse de mim, eu amputava — sorri sínica e dei as costas
— me puxou pelo braço — Ei calma, eu vim te oferecer uma carona até lá em casa, porque a subida é tensa.
Olhei estranho, fiquei meio que com um pé atrás né, mais resolvi aceitar, porque o sol tava de rachar coquinho. Fomos o caminho todo sem trocar um “ai” chegamos e eu o agradeci pela carona, e entrei, a Duda tava com braço enfaixado e atirada no sofá, toda largadona, só faltava coçar o saco .
— Amiiiga — abracei ela — como você tá?
— A Menó aqui sobreviveu por pouco — riu
— Nem brinca com uma coisa dessas.
— Mais e você? trouxe roupa?
— Tô bem — sorri — Pra quê? — perguntei curiosa
— Pro baile né b***a — fez cara de retardada
— Que mané baile amiga, sexta foi o primeiro e último, já to muito faveladinha — disse firme
— Ah, por favor! É uma comemoração por eu ter sobrevivido, e eu te empresto uma roupa, por favor, por favor, por favor, por favor — fez beicinho
— Ta bom chata, Mais fica sabendo que o Lucas quase me esfolou viva porque ele descobriu que eu não dormi em casa, e eu ainda tive que menti pra ele :/ Hoje eu vou me comportar, esse baile vai ser diferente do outro.
— Opá, alguma patriçoca aqui gostou de vim pro baile, é? — perguntou irônico
— revirei os olhos — af, nem vou falar nada garoto.
— Tadinho do...
—... Lucas — respondi entediada
— Lucas? — perguntou desconfiado
— É, Lucas, porque?
— Nada demais não — saiu pensativo
— Euein, meu irmão tem cada uma que eu vou te falar. — a Duda disse.
BOM DIA