Capítulo quinze: A primeira entrega da Nihara.

1586 Words
— Sei que está aqui! Porquê veio?— murmuro baixinho. Não responde, mas eu ouvia ele respirar e aquela escuridão já começava a fazer-me confusão. — O seu medo chega a ser cômico! Você ficou com o meu casaco... — sussurra bem próximo ao meu ouvido. O meu corpo estremeceu, droga! Porquê quando ele está por perto me sinto desfalecer? — Você... Foi você quem... O Jasper... Ele... — Fui. — responde curto e grosso, eu me sinto enjoada só de imaginar ele torturando o Jasper. Que tipo de ser humano faria isso a outro da mesma espécie a sangue frio? — Eu-Eu... — agora me sentia mesmo a desfalecer. Ele me segura no lugar com braço direito fazendo um gancho na minha cintura e o esquerdo no meu ombro, o seu corpo estava demasiado próximo ao meu, pude sentir o coiso dele um pouco a cima da minha b***a. — Estás a arder. — a voz é calma e sua farsa me hipnotizava, voltei a fechar os olhos engolindo seco, tentando limpar a angústia que perpetuava o meu corpo, e a queimação que sentia não só em minha pele, mas num lugar bem específico. Tentei me desfazer dos seus braços, a sua força é claramente superior à minha, fico aflita tentando me soltar, ele tenta me virar mas invés disso, no processo demos alguns passos caímos os dois sentados na cama, eu em cima dele sem a toalha. Tinha a respiração desregular e parecia até que a minha febre tinha aumentado, pois me sentia literalmente a ferver. — Merda! Olhe só o que me obriga a fazer? Porque tem de ser tão inquieta? — Vocifera nervoso, as mãos que estavam na minha cintura, subiram as duas até os meus p****s. Devia gritar. Queria gritar... Mas o que saiu dos meus lábios foi um gemido de alívio como se estivesse esperando pelo contacto das suas mãos no meu corpo toda a minha vida. — Gostas disso não é? — não respondi, porque também havia perdido o poder de comandar a minha própria fala, tudo que saía dos meus lábio eram gemidos, ele estava esfregando os meus m*****s como fez na primeira vez, só que dessa vez ele estava esticando os dois em simultâneo. Fechei as minhas pernas ao sentir o meu sexo implorar por atenção. Jamais imaginei que teria minha i********e pulsando tão nervosamente por alguém. Voltei a mexer-me querendo sair daquela tortura agonizante, as mãos abandonam os meus s***s e aperta-me forte na cintura me fazendo sentir aquela coisa que ele tinha entre as pernas. Porque não sinto nojo dele? Cada vez que ele me aperta a minha b****a dói contraindo de forma automática, porquê isso está acontecendo comigo Senhor? Fazia essas perguntas enquanto lutava para não gemer com a invasão dos lábios dele que agora estavam deslizando no meu pescoço, era como se sentisse o que eu sentia. — Ahhhh... — gemo baixinho, esfrego a minha v****a na sua cocha a procura de algum alívio. — Ohhh — exclama curioso, desce a mão até na entrada da minha v****a. — O que tens aqui? —passa com os dedos suavemente pelo meu clítoris, eu fico em alerta, invés de me fechar, me abro toda para que ele expandisse aquele contacto pelo meu sexo. — Tão molhada! — cada palavra dita por ele era como impulso, estava completamente entregue naquele estranho que eu sequer sabia como era o seu rosto e não me importava. Só queria viver aquele momento. Ele continuou esfregando os dedos por cima da minha v****a, o meu g***o quase que canta de tão bom que estava, me sentia cada vez mais fraca e mole, já não controlava as palavras incoerentes que saiam dos meus lábios. — Ohhhh... por... por favor... — não sei o que ele entendeu com aquela súplica, só sei que logo a seguir, levantou uma das minhas pernas com uma mão, com a outra ele separou os meus grandes lábios me invadindo com dois dedos num único movimento. — Ai... Ai... — doeu, estou tremendo com a invasão, ele parou, com os dedos ainda dentro de mim. Recuou um pouco e voltou a meter devagarinho, e repetiu, uma, duas, três... e na quinta eu já tinha parado de contar, estava morrendo pra sentir como seria se invés dos dedos, fosse o seu sexo. Continuaria ofegando se ele não tivesse invadido a minha boca com a sua, estamos completamente entregues um ao outro, ele me beija, se esfrega em mim, acaricia o meu corpo todo e os dedos seguem fodendo a minha b****a. — Tão quente! — sussurra. As contrações nas paredes internas da minha v****a se intensificam e eu desabo nos seus braço. Em algum momento ele retirou os seus dedos de mim e os levou a boca. — Deliciosa. Podia sair de cima dele, já que não mais o tinha me apertando, entretanto gostava de como estávamos. Ele me vira com cuidado, não havia nenhum lugar do meu corpo em que ele não estava tocando, parecia querer me gravar de alguma forma. Podia ver agora que ele não cobriu o seu rosto, nesse momento odiei Thomas por ter me colocado no quarto mais escuro da casa. Entretanto, a luz que vinha do banheiro permitia que eu visse um pouco de como o seu rosto era, assimétrico, másculo e parecia ser... bonito. Voltou a me apertar contra si, sussurrando algo como um pedido de desculpas pela invasão, eu não prestei muita atenção, estava demasiado focada em desejar que aquele momento não acabasse tanto que com as duas pernas em cada lado dele apertei-o contra mim. Se não fossem as suas roupas eu estaria cavalgando no seu m****o, ele não parecia se incomodar, nem me lembrava mais o homem mau e frio que me fazia tremer de medo. Dessa vez fui eu quem tomou os seus lábios, deslizando as mãos suavemente nos seus cabelos, eram tão macios... Quando sessamos o beijo, eu ainda nua em cima dele, ditei na curva do seu pescoço ele abraçou-me com as duas mãos. Não sei quanto tempo ficamos naquela posição, só sei que se dependesse de mim, nunca mais sairia de lá. — Quem é você? — pergunto quebrando totalmente o clima. Ele retira-me delicadamente do seu colo, eu apanho um dos lençóis da cama me cobrindo. — Tu és virgem. — fala se levantando prestes a sair. Me levanto enrolada ao lençol, tropeço nele quase caindo mas vou em tempo de agarra-lo pelo braço. — Por favor, eu m*l consigo ver-te. — respira fundo aborrecido. — Se continuar perguntando quem eu sou... deixarei de a ver! — Só um nome... por favor. — suplico. Ele volta a olhar pra mim. — Ninguém poderá saber... — Ninguém saberá. — falo rápido. Coça atrás da cabeça. — Edward. — Edward... o seu nome é lindo. — ele solta um pigarreio e eu volto a falar. — Edward... Edward... — ele parou de lábios pálidos e passou a mão pelo cabelo, parecia aborrecido. — Não foi para isso que o disse! — murmura diminuindo a distância entre nós. — Porque... porquê o disseste? — gaguejo quando volto a sentir ele me apertar a cintura. — Para que na próxima vez que estiveres a gemer... — queria tanto voltar a tocar-lhe, mas o meu medo acabava sempre falando mais alto.— Seja o meu nome a sair dos seus lábios! — fala me beijando logo a seguir. (…) Que tipo de mulher eu era? Como podia deixar ele tocar em mim daquela forma? — Não sei. Já não sabia de mais nada. Ultimamente tenho me comportado como uma libertina. Devia voltar pro banheiro e tirar todo o rastro de que ele havia deixado em mim, ele me... não conseguia pronunciar a palavra, Ele fodeu você, e você gemeu até atingir o orgasmo nos seus braços. — Meu subconsciente me acusa. — Para quem ia denunciar Jasper por beijar você... o que faria com Edward que nem mesmo o conseguirias identificar durante o dia? — Oh por favor. —Me remexo inquieta na cama. — Esse homem vai matar você! — Só se for de tanto molhar a calcinha... solto um longo suspiro pesaroso. — Você só está querendo que a mangueira dele regue o seu jardim, mesmo não sabendo quem é o cara! — Não quero continuar ouvindo o meu subconsciente, pois ele só acusa e me põe nervosa... Ele podia ser apenas um cara normal... — Que tipo de pessoa normal, visita a outra todas as noites e fica simplesmente parado observando? Não sabia! Não sei o que acontece comigo quando ele está por perto, eu simplesmente me entrego às sensação que ele me faz sentir, e não me arrependo por tê-lo deixado tocar em mim, eu gostei. Gostei muito. Eram poucas as coisas e pessoas que me faziam feliz. O Edward era uma pequena felicidade actualmente. Mesmo as nossas diferenças serem gritantes... do tipo ele estar sempre com o ar sério de quem tem muito pouco a rir, de não gostar de falar, o peso que parecia carregar a todo tempo... não sabia como ele fazia tais proezas, mas era como se eu pudesse sentir parte de tudo que vinha dele, e era de uma tristeza quase desoladora. Não que eu seja das pessoas mais felizes, mas podia afirmar que estava muito bem com a minha vida e tão logo conseguisse arrumar dinheiro suficiente para sair desse fim de mundo... nunca mais ninguém me veria. No fim, talvez, nós não sejamos tão diferentes afinal...
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