Fodshan, (Cherchire) Agosto 1978
— Esse garotinho é você? — Edward não responde. — Você pode confiar em mim... Por favor... — sei que esse é um completo estranho, mas por uma razão qualquer eu sinto que precisa de alguém, nem que seja só para conversar, pra falar o que lhe aflige, desabafar é bom. Meu olhar fixo no seu é como um desafio para ambos, me surpreendo quando suas mãos indo na parte de trás da sua cabeça retirando a máscara, minha boca se abre involuntariamente impressionada com a beleza sem igual.
Já vira homens bonitos, mas esse na minha frente... Jesus! as aparências com o garotinho eram gritantes. Era o homem que possuía a beleza mais sincronizada que eu já vira, sou incapaz de decifrar o que estou sentindo, minhas pernas estão bambas e a boca seca. Meu Deus Nihara! Disfarça um pouco mulher! Pisco os olhos tentando disfarçar a minha mais nova obsessão nos seus traços perfeitos. Edward sorri de lado convencido.
— Já podes fechar a boca. — diz e diminui a distância entre nós. — Não me faça mais perguntas...
— O-o que? — meu Deus! Ele é perfeito, Jesus ele é perfeito. Quantas vezes repetiu isso mulher? Meu Deus eu tô é louca. Edward volta a sorrir, mas agora é de orelha em orelha, baixa e levanta a cabeça como se estivesse com... vergonha? É isso? Esse homem sente alguma coisa além de uma enorme indiferença por tudo?
— Obrigada... Pensei que fosses fugir de mim, já que achava que era defeituoso fisicamente. — tem o sorriso tão bonito. Sei que agora pareço uma i****a com o queixo caído. — Estou confiando a minha vida em ti, tenho objetivos específicos os quais você não faz parte deles!
— O quê? — balanço a cabeça confusa. Estava decidida a não ser uma tola que se deixa impressionar com qualquer coisa, e isso incluía a beleza alva desse i****a. Ele não vai me humilhar. — Do que está falando?
— Você tem sido uma distração! — diz mais para si que para mim. Não o compreendia.
— Edward eu não...
— Se continuar falando irei calar a sua boca! — ameaça. Reprimi um grito repleto de frustração.
— Você-Você... — me agarra e eu sinto o ar quente que sai da sua boca, cheirava a hortelã. As minhas mãos se movem involuntariamente tocando timidamente nas suas faces, ele curva os lábio num sorriso sedutor. Parecemos dois imãs se atraindo, é uma sensação tão boa, ele não está agitado ou zangado.
Pela primeira vez, o senti calmo e não havia aquele medo agonizante. Como fazer para desligar esse tanto de coisas que estou sentindo?
Não gostava de como ele agia, era dominante, desprovido de gentileza e indiferente, como se estivesse sempre certo e a sua verdade fosse a única! — Eu nem sabia qual era a sua história, quanto mais a verdade sobre ela... O que faço?
Edward parecia estar se divertindo, olhando para os meus lábios e depois para o meu pescoço. E eu com a minha curiosidade de merda, fechei os olhos e pousei os meus lábio nos seus, ele me aperta contra si a sua língua explorar o interior da minha boca, logo a seguir as duas estão travando uma batalha voluptuosa, fazendo a minha v****a se contrair deliciosamente. Minha respiração se tornava cada vez mais cadenciada à medida que o calor que sentia ia aumentando, voltei a fechar os olhos por alguns instantes me deleitando ao sentir seus lábios agora no meu pescoço. Nos movemos até o sofá, com ele em cima de mim, sua mãos fortes me apertam. Começava a sentir o meu corpo lânguido, ansiando por algo que eu não sabia descrever...
É indecente.
— Edward... — choramingo. O que fazíamos não estava certo, ele estava novamente em todo lado em mim, me amassando, apertando, me reclamando e tomando tudo que era meu. Quando finalmente ele soltou-me e levantou-se, pude notar nos seus olhos, parecia estar travando uma batalha interna. Com a respiração completamente irregular, buscava mais ar do que realmente necessitava, estava apavorada, entretanto precisa confessar para mim própria que eu desejava que ele me fizesse sua como nunca desejei em toda minha vida. Quero que ele me toque como no outro dia, que se afunde em mim e me faça gemer até sentir meu corpo dolorido flutuando em outro plano qualquer que não esse, quero senti-lo me romper forte... Meu Deus! — Solto um gemido e coloco a minha mão na boca, ele olhava para mim, como se invés de só desejar, eu tivesse dito todas aquelas coisas que passaram na minha mente.
— Você tem certeza disso? — pergunta. Eu maneio a cabeça, sem entender como é que ele fazia aquilo... E porquê ele está se ajoelhando e me olhando de um jeito como se fosse um predador prestes a se alimentar da sua presa?
— O que... como...? — o que esse maluco vai fazer Senhor?
— Só me diz se tens certeza? — Diz que não Nihara... diz que não...
— Sim.
— Abre as pernas.
— O que vai fazer? — pergunto confusa.
— Aplacar o que você está sentindo. — Santa Misericórdia, como ele irá fazer isso? — Eu deixei você ver o meu rosto. São poucas pessoas que sabem o meu verdadeiro nome e veem o meu rosto em simultâneo. Devia ser motivo mais do que suficiente para confiares em mim. — fala me chantageando. Não era i****a, mas a essa altura eu faria qualquer coisa que ele pedisse. Afasto as minhas pernas e Edward coloca as duas mãos dentro da minha saia, levantando-a até a cintura. Tapei a cara com as mãos quando senti ele tirar minha calcinha, mas voltei a olhar curiosa com o que ele faria a seguir. Me puxa com as duas mãos entre a minha cintura e as nádegas, eu solto um gritinho que saiu mais como um gemido, senti a parte escura dos meus p****s enrijecer. — Que cheiro bom. — diz baixinho.
Sem aviso prévio, ele passa o dedo no meu clítoris eu jogo minha cabeça para trás gemendo sofregamente, suas mãos abrem as minhas coxas de tal maneira que tenho minha i********e quase pulsando no seu rosto. Edward lambe minha parte mais íntima, tento impedir o gemido que abandona os meus lábios, mas sua boca é implacável, chupa e mordisca meus outros lábios, seus dedos massageiam minha i********e e eu começo a ofegar. Céus é tão bom...Entre sugadas Edward muda suas mãos envolvendo em minha cintura e agora tenho a sua língua entrando e saindo da minha b****a.
— Aaahhh... Edward.... — estou morrendo por algo bem mais forte, mais intenso, meu sexo pulsa sedento e faminto mas sei que não conseguiria pedir isso a ele agora. Não tinha coragem.
— Seu mel é delicioso. — diz e eu continuo ofegando alto, os meus gemido se misturam com os barulhos que a sua boca faz no meu sexo e a música que só agora eu percebia que tocava baixinho. Esfrego minha v****a no seu rosto ao sentir aquela urgência, gritei alto e o meu corpo ainda passando pelos espasmos do orgasmo explosivo se retraiu. — Tão linda... — murmura me fitando, observando os movimentos estranhos que o meu corpo fazia com as sobrancelhas espalhadas num sorriso cínico que enfeitava os seus lábios finos.
Mas aquilo estava bem longe de deixar-me saciada, ainda sentia meu corpo trêmulo e em chamas. Suas mãos continuavam massageando minha cintura, como se ele também estivesse lutando com o que parecia sentir. Me enrosquei mais nele, estou respirando rápido me mexendo feito um animal no cio. Edward me ameaça.
— Pare de me provocar!
— Edward... eu quero... — peço, bom... na verdade estou implorando por aquilo que ele sabe exatamente o que é, mas se n**a a dar-me.
Levanta e faz eu levantar junto, suspende meu corpo me fazendo ficar com as pernas presas nas suas ancas, volta a sentar eu beijo os seus lábios. Da forma que estávamos parecia que eu estava no comando e sabia exatamente o que fazer... Não sabia! Só estava agindo que nem uma v***a.
— O que eu falei sobre você se criticar? — sussurra apoiando a testa no meu ombro, beija meu pescoço, meu queixo, mordisca os meus lábio e vai subindo para o lóbulo da orelha. A essa altura minha b****a já encharcada, pingava de tanto lubrificar. Mantive os meus olhos fechados, saboreando aquele turbilhão de sensações, era como estar num estado gelatinoso, tremendo sem parar.
— Aaaahhhh... — gemo sentindo dois de seus dedos me invadir.
— Isso é tudo que eu posso te oferecer. — fala esfregando o polegar no meu botãosinho enquanto seus dedos entram e saem do meu interior uma e outra vez.
— Ooohhhh ceeeuuuus! — ele abraçou-me e colou o seu corpo ao meu, ficamos cerca de dez minutos naquela posição com seus dedos me fodendo.