Episódio 03

1357 Words
FLORÊNCIA NARRANDO Despertei cedo hoje, eu precisava está muito cedo de pé, afinal eu iria para uma entrevista de emprego, poderia ser o meu primeiro emprego e eu quero arrumar algo, afinal vai dar pra ajudar aqui em casa, até porque se for apenas depender da minha mãe, ai não dá, a coitada tem que colocar a comida dentro de casa, pagar, água, energia e outras coisas, então o dinheiro não vai dar pra muita coisa, então a melhor coisa é tomar iniciativa e fazer algo de útil, ser útil aqui em casa, então fui acabando de me arrumar, e ao acabar eu sair do meu quarto e desci, ao descer e ir a cozinha, a minha mãe já estava ali, e me perguntou a onde eu iria tão cedo. Eu avisei a ela que tinha uma entrevista de emprego, para trabalhar em uma livraria, a mesma ficou feliz, por saber que eu havia tomado iniciativa a arranjar um emprego, enquanto a preguiçosa da minha irmã só sabe depender de minha mãe, e bancar de rica por ai, mas engraçado ela é tão rica que mora aqui nessa casa simples, e pequena, o que me deixa intrigada com ela, é o que ela gosta de fazer, ela não puxou a mim, ela tem o espírito livre e isso é um problema, nada para ela é certo, ela prefere sempre ser a certa, e querer tudo do bom e do melhor, e eu sinceramente fui a única que saiu diferente nessa história, a minha mãe diz que tem sorte em ter nós duas, mas a realidade é que ela sempre tentou fazer a Flora ser alguém melhor, mas ela sempre disse que aquilo era uma grande perca de tempo, e que um dia ela seria muito rica, e eu nunca quis discutir com ela, ou até mesmo fazer ela se sentir pra baixo, afinal ela sempre vai se fazer de vítima, e basta minha cabeça para eu me sentir eu mesma. Suspirei e acabei saindo dos meus pensamentos quando a minha mãe chamou minha atenção. Mãe: Que horas é sua entrevista? - pergunta me olhando. Florência: Ás 10 hora da manhã. - digo enquanto acabo de tomar meu café da manhã. Mãe: Tudo bem filha, mas cuidado por onde você anda aqui, sabe que é perigoso, e além do mais, tenha cuidado tá? - diz e eu concordo. Florência: Tudo bem mãe, eu tomarei cuidado, agora vou cuidar, preciso ir para chegar pontualmente na minha entrevista. - digo sorrindo e ela sorrir, eu sei que no fundo ela tem um pouco de orgulho da mulher que eu sou diferente de minha irmã. Mãe: Boa sorte meu amor. - diz e me da um beijo na testa. Florência: Obrigada mãezinha. - me despeço dela e saiu de casa, vou caminhando as escondida, eu não gosto de ser vista por ninguém, apenas prefiro sempre viver trancada em casa, eu prefiro sempre tá guardada em casa, do que está no mundo como a minha irmã, que chega a ser cansativo ela por ai. Então estava caminhando tranquilamente até a entrada do morro, ao aparecer um taxi ali, eu dei com a mão e o mesmo parou, eu entrei no taxi e passei o endereço para ele, e o mesmo foi dirigindo tranquilamente, e eu deitei minha cabeça no vidro da porta do carro, fiquei tranquilamente ali, os minutos estavam passando, e quando chegamos no endereço, eu paguei o taxista e desci do carro eu caminhei até a porta da livraria, e então eu entrei na mesma e fui até um balcão, que parecia ser a bibliotecária da livraria, ao me aproximar eu sorrir gentilmente. XXX: Bom dia, em que posso ajudar? - ela pergunta simpática. Florência: Olá, me chamo Florência, e eu tenho uma entrevista de emprego hoje com vocês. - digo sorrindo e ela sorrir. XXX: Então foi com você que eu falei ontem. - ela diz sorrindo. - Prazer, me chamo Irene e sou a dona da livraria, eu vou fazer a sua entrevista daqui a uns 10 minutos, que é no horário das 10 horas. - ela diz e eu concordo. Florência: Tudo bem, eu fico aguardando. - digo simpática e vou até as cadeiras de espera e me sento ali. Ao me sentar, eu fiquei olhando todo o movimento, era bem tranquilo, mas entrava muitas pessoas, compravam livros, outras iam até a sessão de leituras e ficavam ali, era tão lindo ver toda aquela calmaria ali, e claro dava para você ficar com os pensamentos longe e além de longes era algo que era incrível, ver o quão muitos gostam de ler, outros vem aqui com trabalhos de escolha para fazer seus trabalhos, e eu fiquei observando todo aquele movimento até que deu a hora, e a dona Irene me chamou para a minha entrevista, eu me levantei e fui até a mesma, ao chegar na sua sala, eu me sentei, e ela começou a fazer algumas perguntas, e eu respondi todas as suas perguntas com muita atenção e dedicação, eu queria mesmo era o emprego, eu sei que vai me ajudar e pode ajudar a minha mãe também, então respirei fundo e continuei respondendo as perguntas dela, eu disse onde eu morava antes e o quão hoje eu preciso do emprego e a mesma sorrio e disse que o emprego era meu, o que me fez ficar em choque, eu achei que era brincadeira, mas ela afirmou com toda a certeza do mundo que era meu o emprego. Irene: Sim, o emprego realmente é seu, você me mostrou que é uma pessoa digna e honesta, e além do mais muito pontual, coisa que me fez ficar impressionada. - ela fala e eu sinto meu coração transbordar alegria. Florência: Darei sempre o melhor de mim, para que tudo saia como a senhora quer. - digo sorrindo e ela sorrir. Irene: Então por hoje é só, amanhã você já pode vim para o seu primeiro dia de trabalho. - ela diz e eu sorrio. Florência: Muito obrigada pela a oportunidade senhora Irene. - digo com os olhos marejados e a mesma sorrir, então apertamos as nossas mãos e nós despedimos. Então eu sair dali eu estava muito feliz, tão feliz que só queria chegar em casa e contar tudo para minha mãe, eu tenho certeza que ela vai amar a notícia, ela vai amar saber que eu conseguir o emprego e que agora eu vou poder pelo menos tentar ajudar um pouco nas despesas de casa. Então eu fui até o ponto de ônibus, e esperei o mesmo aparecer ali, demorou um pouco mais quando ele chegou eu entrei no mesmo, e fui até o fundo, me sentei em uma poltrona que estava vazia, coloquei minha cabeça na janela, fiquei pensativa, eu estava contente com tudo isso que estava me acontecendo, afinal é a primeira vez que eu trabalho na vida, além de ajudar as freiras que ajudávamos no convento, e a partir de agora serei uma moça independente. Então assim que o ônibus parou no ponto próximo do morro, eu sair do mesmo, e fui caminhando as escondidas pelo morro, subi direto para minha casa, e ao chegar na mesma eu sorrir, ao ver que minha mãe já estava em casa, eu corri e me joguei em seus braços. Mãe: Calma minha menina. - diz sorrindo. Florência: Eu conseguir o emprego mãe. - digo saltitante. Mãe: Eu sabia que você conseguiria minha menina, você é capaz, eu confio em você. - ela diz orgulhosa. Então comemoramos um pouco, até que a Flora resolveu acordar e dar o ar da graça, contei a novidade mais como sempre ela não liga, ela é sempre assim, e eu não ligo para isso, afinal eu tenho coragem de trabalhar, não sou como ela que vive dependendo das pessoas, respirei fundo e fui para a cozinha com minha mãe, almoçamos e ao acabar eu ajudei ela com a louça e ao acabar eu subi para meu quarto, fui ao banheiro, tomei um bom banho e ao acabar eu sair do banheiro, vestir uma roupa folgada e me joguei na cama, acabei dormindo.
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