FLORÊNCIA NARRANDO
Acordei com a Flora batendo nas minhas coisas, e eu não tenho a mínima ideia do que ela está fazendo, quando olhei para a janela, percebi que já era noite, então fiquei deitada na cama, enquanto ela revira minhas coisas, eu não sei o que é que ela ta procurando, mais eu quero entender ainda, vou ficar aqui quieta, que quando ela menos esperar eu vou questionar ela, fiquei observando calada, até que ela olhou na minha direção e percebeu que eu estava acordada, ela ao me ver acordada, teve um susto ou fingiu um susto, as vezes eu não reconheço ela, e é porque nós duas dividimos a mesma barriga e a mesma placenta. O que eu achei estranho foi a reação da minha irmã, ao ver que eu estava acordada, eu não entende muito, mas vou ver o que ela quer nas minhas coisas.
Florência: O que você está procurando nas minhas coisas? - pergunto séria.
Flora: E.e.e.eu estou... eu estou procurando um brinco que eu perdi aqui outro dia. - ela diz desconfiada, ela estava toda estranha.
Florência: Eu arrumei tudo ontem, e não vi nenhum brinco ai não Flora. O que é que você realmente está procurando? - pergunto séria.
Flora: Não é nada, que p***a Florência. - ela se altera e sai do meu quarto batendo a porta. Fiquei sem entende o motivo dela estar dessa forma, mas logo a minha mãe apareceu batendo na minha porta.
Mãe: Filha? - ela me chama.
Florência: Oi mãe, pode entrar. - falo e ela entra sorridente.
Mãe: Minha menina, vem jantar. - ela diz e eu levanto.
Florência: Tudo bem mãe, eu já vou, vou só ir ao banheiro. - digo sorrindo.
Mãe: Tá bem filha, estou te esperando lá na cozinha. - diz e sai do meu quarto, eu me levanto e vou até o banheiro, ao chegar no mesmo, eu entro, faço minhas necessidades e me arrumo, saiu do banheiro e desço para a cozinha, ao chegar na mesma a minha irmã estava lá sentada sorridente.
Flora: Já encontrei o meu brinco querida irmã. - ela diz irônica.
Florência: Eu não sei o motivo de você está toda sorridente, e além disso não sei porque você se irritou quando eu te questionei. - digo séria.
Flora: Não é da sua conta. - diz sorrindo.
Mãe: Vamos parar vocês duas. - diz séria.
Então assim que minha mãe reclamou, eu me calei, mas ela ficou soltando piadas, e eu ignorei ela com sucesso, então jantamos e ao acabar de jantar, eu subi para meu quarto, eu fui para o banheiro, tomei um banho, fiz minha higiene, e ao acabar eu fui para minha cama, me joguei na mesma e acabei dormindo. Se passou uma semana e eu já estava trabalhando, e estava muito bom meu trabalho, eu amei está trabalhando nessa livraria. Eu já estava em casa, tinha acabado de tomar banho, quando me sentei no sofá e fui assistir um pouco, quando alguém bateu na porta e minha mãe foi atender. Assim que minha mãe abriu a porta, eu fiquei quieta ali, assistindo, e passou pela porta três homens, e assim que um deles me viu se aproximou e puxou o meu braço.
XXX: Vagabunda do c*****o, eu quero o meu dinheiro sua p*****a de merda. - ele diz apertando meu braço e eu sinto meus olhos marejarem.
Florência: Quem é você? E o porque está agindo assim comigo? - pergunto com os olhos marejados.
Mãe: O que minha filha fez com você? - ela pergunta confusa.
XXX: Essa vagabunda ficou me pedindo um dinheiro, e eu não queria dar, mas acabei dando o dinheiro a ela, e agora eu quero de volta a p***a do meu dinheiro. - ele fala tão alto que eu me assusto a cada vez que ele fala.
Florência: Eu não fiz isso. - digo e as lágrimas molham meu rosto, e ele me olha estranho.
Mãe: Florência, você está fazendo a mesma coisa que sua irmã? - ela me pergunta e vejo a decepção em seus olhos.
Florência: Não mãezinha, eu não fiz isso. - digo chorando.
XXX: Você tem outra filha? - pergunta
XXX2: Sim, eu já vi elas duas juntas uma única vez. - outro homem fala e eu continuo chorando.
XXX3: Solta ela então Alemão. - outro homem fala e ele aperta mais o meu braço.
Alemão: Essa vagabunda está mentindo eu não acredito, eu vou te matar e se eu não te matar eu vou te levar comigo pra você pagar a p***a da dívida que me deve. - ele fala e meu corpo treme.
Mãe: Senhor, a minha filha é gêmea idêntica, então elas são completamente iguais. - minha mãe diz, mas ele não quer saber.
Alemão: f**a-se, agora você vem comigo, porque eu não serei feito de o****o. - ele fala nervoso e sai me arrastando.
Florência: Mãezinha, por favor me ajuda. - digo chorando.
Alemão: Cala a boca p***a. - ele fala nervoso e me puxa até o carro dele, o mesmo abre a porta e me joga de uma vez dentro do banco.
XXX2: Cara a garota não é a que te enganou. - ele diz e ele olha sério para ela.
Alemão: Cala a boca p***a, ela vai comigo seu filho da p**a, você tá com o olho nela? Se tiver tu tira, porque se não eu te mato. - ele diz nervoso, e eu me tremo toda.
Então ele entra no carro com os caras e um deles liga o carro, e começa a dirigir, minha mãe começa a chorar implorando para que ele me solte, mas eles arrancam com o carro, e eu chorava em silêncio, eu quero sair daqui, eu quero ficar na minha casa, eu sempre me escondi de todos esses homens maus, e agora por causa da minha irmã isso me acontece, eu não sei o que ela fez a esse homem, e agora acontece isso, eu quero minha casa, penso segurando meus joelhos, enquanto eu choro. Então não demorou a gente chegou em uma mansão, estava cheia de homens armados, eu estava tremendo de medo, eu não sei o que ele quer comigo, eu não sei o que sinto, se sinto raiva, ou se sinto medo por chegar em um lugar totalmente desconhecido, o carro ao parar ele abre a porta, e ao abrir, ele me puxa com força e me tira de dentro do carro, ele vai me puxando e eu não conseguia ficar em pé, eu estava tremendo muito, e chorando nervosa, assim que entramos na casa, ele me jogou em cima do sofá e disse que ali agora era minha casa, e que era para que eu cuidasse da casa, deixasse tudo em ordem, queria comida na hora certa, e tudo limpo, roupa lavada, e eu me vi uma escrava, e tudo isso por culpa da Flora, cada vez que eu pensava minhas lágrimas caiam pelo meu rosto até que apareceu uma senhora ali, ela ao me ver, ficou assustada, quando ela questionou, ele gritou e disse para que ela não se envolvesse, mas mesmo assim ele me arrastou até um dos quarto, e me colocou em um, ele disse que a partir daquele momento ali era meu quarto. Quando ele saiu, eu cair na cama e chorei em silêncio, eu não sabia o quão estava doendo, eu vim parar em um lugar tão estranho por culpa dela, eu nunca na minha vida, esperei que ela faria isso comigo.