ALISSON
Olho-me no espelho pela milésima vez adorando o resultado. Um vestido vermelho adornado com uma f***a na perna direita e um senhor decote. Deixo meus fios loiros com ondas, e uma maquiagem marcando meus olhos castanhos.
Decido usar um brilho labial, ao invés do tradicional batom.
Desço as escadas indo direto para a sala observando quão silenciosa ela está. Obviamente, todos saíram para algum lugar. Meu celular vibra dentro da minha pequena bolsa de mão e o pego visualizando uma mensagem do meu vizinho delicioso.
Sorrio, já imaginando como terminará minha noite.
Abro a porta e uma visão deliciosa do pecado me acerta em cheio.
Justin está simplesmente perfeito. Com uma blusa cinza de mangas longas e botões, e um jeans escuro.
Mordo o lábio assentindo, observando seus olhos castanhos me devorarem descaradamente.
— Uau! — Exclama se inclinando na soleira da porta. Seu braço direito enlaça a minha cintura me trazendo ao encontro do seu corpo.
Seus lábios carnudos indo em direção aos meus, viro minha face com um sorriso de canto.
Justin suspira deixando um beijo suave em minha bochecha.
— Você está maravilhosa, Alisson. — Sussurra me puxando para o elevador.
— Aonde vamos? — Pergunto, entrando no elevador.
Ele me analisa da cabeça aos pés com um sorriso maroto.
— Em uma boate. Você vai gostar.
Já na garagem do prédio, Justin caminha em direção a um Porsche vermelho, destrava e abre a porta para mim com um sorriso malicioso.
Passo por ele evitando sorrir.
Adoraria saber como é dar uns amassos dentro de uma máquina como essa.
Ele entra e se inclina passando o cinto de segurança pelo meu corpo roçando seus dedos inquietos sobre o contorno dos meus s***s. Respiro lentamente, encarando seus olhos hipnotizantes.
Sem esconder suas intenções, se afasta colocando o próprio cinto, pondo o carro em movimento. Uma hora e outra ele repousa sua mão no meu joelho como se fosse algo habitual. Por mais que ele não me olhe, sinto sua intensidade em cada célula do meu corpo. Ao chegarmos em uma boate com grande movimentação, Justin estaciona e contorna o carro abrindo a porta e me ajudando a descer.
Ele entrega a chave do Porsche a um valete enquanto observo o letreiro em néon da boate.
— Vamos? — Segura minha mão, nos guiando por entre uma enorme fila que havia na entrada da boate.
Franzo o cenho quando ele se aproxima de um dos seguranças e cochicham algo.
O segurança lança um furtivo olhar em minha direção e vejo um fantasma de um sorriso aparecer em seus lábios.
Desvio o olhar me sentindo desconfortável.
Ele acena para Justin e o mesmo me conduz para dentro.
Me encolho um pouco sentindo borboletas no estômago. A boate está lotada, o som vibra através dos altos falantes e quando nos aproximamos do bar, luzes piscam freneticamente no segundo andar. Assobios e gritos me chamam a atenção. Inclino para Justin e vejo seus olhos brilharem.
— O que há lá em cima?
Ele sorri, mordendo o lábio inferior.
— Quer mesmo saber?
Hesito, balançando a cabeça.
— Ok!
Ele segura minha mão empurrando algumas pessoas pelo caminho, com uma certa dificuldade, conseguimos chegar ao segundo andar.
Meu queixo vai ao chão, completamente.
Um show de stripper.
Uma mulher muito linda, sensual, dançando em uma barra de pole dance. Vestida com roupas de colegial. Uma blusa de botões amarrada na frente e uma minissaia azul com listras.
Justin parece vidrado em cada movimento dela.
Reviro os olhos.
O show termina e ele se vira para mim com um sorriso de canto.
— Podemos ir lá para baixo tomar uma bebida. — Sugere enlaçando a minha cintura.
Quando abro a boca para responder, as luzes do palco se apagam e acendem novamente, dessa vez, com um homem de costas, um cowboy.
Ele retira seu chapéu jogando-o longe e vira-se ficando de frente para o palco.
Meu coração acelera fortemente no peito e parece querer pular para fora a qualquer momento.
— Travis!
Com uma música sensual tocando ao fundo, me perco em seu corpo se movendo com uma sensualidade animalesca. A maneira com que percebo a luxúria passear em seus olhos me deixa… não sei explicar. É uma sensação diferente, quase dolorosa em uma parte sensível do meu corpo.
Ele se deita no chão movendo o quadril com uma velocidade que me deixa vermelha, em chamas. Morde o lábio inferior com uma expressão devassa.
Fecho minhas mãos em punho, eu não consigo olhar para ele sem deixar minha mente viajar em algo sujo, sórdido acontecendo entre nós.
Ele se levanta rebolando, instigando o desejo de cada uma das mulheres que o assiste hipnotizadas, inclusive eu.
Travis desliza suas mãos grandes pelo corpo, e descansa na enorme protuberância em seu jeans dando leves apertos.
Um coro de mulheres enlouquecidas começa a gritar sem parar e quando ele rasga a calça ficando apenas em uma boxer preta, ele olha para uma morena e pisca para ela.
Sinto algo fervendo dentro de mim.
Justin chega mais perto e beija um lado do meu pescoço.
— Alisson, vamos nos divertir.
Olho para ele e forço um sorriso.
— Sim, vamos.
Descemos para o bar e parei de contar quantos drinks tomei, inclusive os shots de tequila.
Sinto dedos quentes percorrerem o contorno dos meus s***s e arfo.
— Vou ao banheiro, e quando retornar vou levá-la para o meu apartamento. A noite não acabou, baby.
Solto uma risada histérica, mesmo sem saber porque estou sorrindo.
Peço mais uma dose de tequila ao barman quando colido com um peitoral duro.
Deslizo minhas mãos sobre ele e o sinto estremecer.
— Você está muito ferrada pirralha.
Ergo meus olhos rapidamente quando ouço a sua voz potente.
— Travis — Sorrio.
Não consigo parar de sorrir.
Ele passa as mãos sobre a face, seu olhar ardendo em brasas.
— Ótimo! Você está bêbada.
Não era assim que eu esperava terminar minha noite. Virando babá de pirralha.
Suas palavras me deixam furiosa.
O empurro e tento passar por ele.
— Não precisa bancar a babá.
Estou acompanhada, e acredito que ele vai adorar bancar a minha babá.
Cruzo os braços e o vejo engolir em seco olhando o meu decote.
Ele grunhe e vira as costas praguejando algo.
Em seguida gira o corpo e como se eu não pesasse nada me pega em seus braços.
— Me coloca no chão, seu i****a!
Desfiro tapas em suas costas com o estômago sendo revirado.
— Eu vou vomitar em você. Travis! — Berro e sinto uma ardência em minha b***a.
— Você me bateu?
— Pergunto, incrédula.
— Fique quieta, ou esse vai ser o primeiro de muitos — Sussurra, sua voz rouca.
Contorço-me em seus braços, protestando.
— Você não se atreva! — Rosno, pendendo a cabeça, observando seu bumbum e nossa… como não percebi antes.
Mordo o lado interior da minha bochecha, balançando a cabeça.
Alisson, o que há com você garota? É só o i****a do Travis.
Travis… Murmuro mentalmente com outra crise de risos.
Passamos por um punhado de pessoas e todas olhando e cochichando em nossa direção.
Ele caminha por um corredor estreito e muito escuro que dá acesso à rua.
Mal tenho tempo para falar algo e Travis me coloca dentro de um carro, passa o cinto de segurança em meu corpo e com um suspiro se afasta, chegando do outro lado, entrando e também colocando o cinto.
Ele cola a testa no volante o apertando firmemente e em seguida o põe em movimento.
Não demora muito e já estamos em nosso apartamento.
— Você tem noção do que aconteceria se você fosse para a casa de alguém nesse estado? — Cospe, furioso em meu encalço.
Entro cambaleando em meu quarto e tento fechar a porta, mas Travis a empurra e acabo caindo em cima da minha cama.
Coloco as mãos no estômago gargalhando alto.
— Porque está rindo, p***a! — Rosna, chegando mais perto da cama.
Me levanto e sento cruzando as pernas, seus olhos furiosos acompanhando o meu movimento.
Algo em mim, adorou isso e decido provocá-lo.
— Sabe, eu acabei assistindo
um show do qual eu adorei muito.
Mordo o lábio inferior e ele aperta as mãos em punho.
— Stripper, hein?
Seus olhos se arregalam, mas ele se recompõe rapidamente.
— Você é uma perdição, Travis.
Faz um show particular para mim?
Me levanto caminhando em sua direção, ele recua alguns passos.
— Melhor não, pirralha.
Vá dormir, amanhã você vai acordar com uma p**a ressaca.
— Travis — Sussurro baixinho em sua orelha, correndo meus lábios por seu lóbulo, sentindo seu corpo estremecer.
Ele me afasta segurando meus pulsos, me sentando na cama.
— Uma música. — É assertivo.
Após a dança, você vai dormir.
Concordo com a cabeça, freneticamente.
Ele pega o seu celular e coloca uma música sensual e começa a dançar.
Travis parece contido, tenso.
Nego me levantando.
— Não. Não é assim que eu quero.
Ele me lança um olhar irritado.
— Sei que pode fazer melhor. Eu o vi na boate, não se esqueça.
Travis revira os olhos.
— É o que eu posso fazer, se consegue fazer melhor, vá em frente.
Vejo desafio brilhando em seus olhos, ou é o álcool assumindo por mim. Não importa. Eu o empurro para se sentar na cama e roço meus lábios lentamente pelo seu pescoço e sussurro em sua pele.
— Apenas curta o show, Travis.
Me afasto me sentindo a mulher mais poderosa e sensual da face da terra, mesmo que não faça a menor ideia do que esteja fazendo.
Troco a música no aparelho e me viro para ele exibindo minha perna com a f***a, chamando sua atenção e ótimo. Eu consigo.
Rebolo deslizando minhas mãos pelo meu corpo e s***s. Com leves apertos nos m*****s rígidos, jogo a cabeça para trás.
Tento imitar um trecho da sua coreografia e afasto as pernas e descanso minhas mãos em minha b****a.
Travis entreabre os lábios e o vejo apertar o forro da cama com força.
Ainda não, garotão.
Sorrio mentalmente.
Vagarosamente, vou até ele com nossos olhares presos um ao outro. Fome permeia cada centímetro dos seus olhos, e isso me deixa louca.
Levanto o vestido e monto o seu quadril.
Ele agarra minha cintura, cravando seus dedos longos em minha carne. Solto um pequeno gemido e isso parece enlouquecê-lo.
— Pirralha… — Suplica, isso parece doloroso demais para ele.
Agarro a parte de trás da sua nuca e colo nossas bocas.
Gemo em seus braços me esfregando sobre ele.
Travis é intenso, seu beijo, sua pegada e quando deslizo minha i********e sobre o seu cume pulsante por cima das nossas peças de roupas ele parece perder totalmente o controle.
Pois, desce suas mãos para cada bochecha da minha b***a e me aperta ainda mais sobre seu p*u totalmente duro, nos conduzindo em uma dança só nossa.
Erótica, suja e devassa.
Quando sou atingida por uma sensação vertiginosa, tudo ao meu redor desaparece.