(...)
― O que você acha que está fazendo?
Clarissa questiona ironicamente o meu ato. Eu estava de joelhos atrás do seu gabinete.
― Ele já foi? ― pergunto de volta.
― Alissa ― respira fundo e coloca as mãos na cintura. ― Você não pode se esconder dele pra sempre!
― Eu não estou me escondendo ― levanto do chão e limpo os meus joelhos. ― Apenas estou o evitando.
― Dá no mesmo. E se não reparou, você trabalha na empresa dele. Por quanto tempo acha que vai conseguir evitá-lo?
― Eu não vou evitá-lo para sempre ― me encosto no gabinete e cruzo os braços. ― Eu apenas não quero vê-lo. Não hoje. Pelo menos, não enquanto eu não sair da casa dele.
― E isso será quando? ― senta-se em sua poltrona e dá um gole no copo de café sobre a sua mesa.
― Se tudo der certo, hoje.
― E onde fica o
