Foi naquele exato momento onde eu descobri que um livro grande e pesado por fora pode conter algo quente e enlouquecedor livros como O corno de si próprio, de Marquês de Sade A vênus das peles, de Sacher-Masoch Teleny, ou o reverso da medalha, de Oscar Wilde Flossie, a vênus de quinze anos, de Swinburne Autobiografia de uma pulga, de Stanislas de Rhodes O novo Epicuro ―as delícias do sexo, de Edward Sellon.
Um grande comichão e uma grande ansiedade borbulhou dentro de mim, aquele tipo de literatura era mais interessante que qualquer outra, mas era algo que eu mantinha escondido, até poder ter liberdade de colocar minhas ideias em prática.
Eu sempre fui muito namorador, eu nunca fui um homem de ter uma única mulher, as meninas costumavam a brigar por mim na porta de casa, o engraçado que isso acontecia comigo e com Apollo também, e nós dois morríamos de rir às vezes pegavamos a mesma menina.
Chegamos a conclusão que podiamos nos divertir juntos, enquanto Hades pensava em casamento, e Zeus em tecnologia, eu e Apollo pensávamos em p*****a.
Arrumamos em segredo um cafofo, um quartinho lá do outro lado do morro, bem discreto onde eu e ele levavamos as meninas.
Foi engraçado, quando meu pai descobriu, ele implorava para a gente não engravidar ninguém para minha mãe não surtar tendo netos tão cedo.
O meu pai era f**a em varias questões, muito severo, e muito correto, mas quando se tratava dessas coisas de sexo ele fechava os olhos.
Com o tempo eu fui pesquisando e me envolvendo mais e mais naqueles livros, e naquele mundo, eu gostava do corpo das mulheres e de despertar prazer no rosto das mulheres, e ao mesmo tempo um pouco de dor.
Em um fórum na internet eu conheci pessoas do mesmo interesse que eu,e aos poucos eu fiquei cada vez mais encantado.
Wonderland e uma boate, um lugar pitoresco, um país das maravilhas onde eu me sentia em casa.
No início era um clube de cavalheiros, um lugar fechado para onde os homens realizavam suas fantasias.
Com o tempo, o lugar virou um balsamo para os adoradores das artes de b**m e fantasias.
Um prédio de cinco andares todo voltado para o prazer, cada andar com uma expecializacão
O primeiro andar, existia pequenos palcos distribuídos.
O lugar era perfeito para as pequenas apresentações e demonstrações de Shibari e Striptease
No segundo andar cabines para Voyeurismo e Exibicionismo
O terceiro andar era um labirinto escuro, onde as pessoas entravam e faziam loucuras nem se quer olhando para o parceiro.
O quarto andar era uma boate, e no quinto um lugar aberto onde as pessoas poderiam sentar, só tomar umas cervejas e ver Dona e submissas interagindo.
foi naquele lugar que eu aprendi que o mundo b**m era maior que um simples feitiches.
Que e necessário cumplicidade e respeito, por si e pela a outra pessoa.
Foi naquelas paredes que eu descobri o que é ser um DOM.
Um Dom de verdade que conhece as necessidades de uma submissa
Para mim o b**m é mais que uma prática, mais que Dominação. É se doar, se entregar em tudo completamente.
E ver uma mulher bem ali na minha frente se despir de todo o orgulho e realmente ser feliz fazendo as vontades de quem serve, do Senhor Dono.
E maravilhoso
O ponto fundamental na entrega é avaliar a cumplicidade e a entrega incondicional. Dessa forma é fundamental que desde o início exista de ambas as partes a confiança, o respeito as necessidades de cada um e as diferenças e a individualidade nas práticas b**m, pois nem todos tem exatamente os mesmos desejos. Tem gente que adora umas palmadas na b***a para sentir dor, outras não suportam e aceitam se for contratado que punições não prazerosas possa existir.
No início foi difícil para mim aprender os limites, a verdade foi aprender a não ultrapassar os limites.
Hoje tenho várias subs temporárias e sei exatamente até onde ir com cada uma delas
Eu já cheguei a ter quinze subs temporárias ao mesmo tempo, não porque eu as escolho, mas porque sou escolhido, uma conta para outra, já teve meses de eu ter tanta procura que tive que marca hora para elas na agenda.
Mas o dia em que eu escolher uma submissa, ela será a minha única escolhida, para toda vida.