Depois de duas cervejas e uma dose de caipirinha a Jéssica relaxou mais, já estou até curtindo o som amo pagode principalmente Edy Show, Rara Magia, Ex é ex, Fernandinho entre outros. O grupo de pagode que está tocando com certeza quer maltratar os corações, estão tocando logo Eu Já Tentei do Exalta. Estou me acabando e observando o local, quando vejo um homem lindo que por onde passou atraiu olhares, não faz muito meu tipo porque de cara notei que tem quase a minha idade. Fiquei surpresa quando o vi vindo em nossa direção ele comprimentou alguns homens que estão perto de nós e depois deu uma piscada pra Jess. Eu olhei pra ela e vi que está com um sorriso de orelha a orelha.
- Conhece?
Jess - É meu casinho.
- Hum.
Ele veio em nossa direção a abraçando por trás.
XXX - Eai minha gata, apresenta a amiga.
Jess - Agatha, Doutora Agatha esse é o Luan, LR, meu boy.
Luan - Teu? Quando isso?
Mano que cara escroto, se já não gostei por causa da pouca idade, agora então que acabou o homem, só que no abrir a boca. Dei um sorriso amarelo pra ele só por educação e me apresentei.
- Agatha!
Luan - Prazer linda.
Ele veio pra me dar um beijo no rosto, mais não quero muita proximidade, me afastei e deixei os dois conversando, estou incomodada com os olhares que ele me dá não respeitando a presença da minha amiga, eu não curto isso na boa. Depois de um tempo aqui com a gente alguns amigos do tal Luan se aproximou, comecei a conversar com um cara bem legal e simpático mais sempre mantendo a distância. Eu até tento abandonar a postura de advogada mais ela não me abandona, já é de madrugada quando chegou um homem acompanhado de uma mulher, ele é moreno e forte e ela é linda, magrinha com os cabelos cacheados e pelo jeito dele conduzir ela existe muito amor e p******o entre eles. Chegaram e falaram primeiro com o Luan, esse cara deve ter algum conceito aqui, porque até então todos fazem questão de uma aproximação sem falar na bajulação. A moça olhou pra Jess e revirou os olhos logo em seguida olhou pra mim, eu sorri e meio que forçada ela sorriu também.
XXX - Prazer Lívia.
- Agatha!
Lívia - Meu irmão é quem está colocando bebida na mesa?
- Se o seu irmão for o Luan sim, mais eu também já comprei se quiser pode beber a vontade.
Lívia - Tá bom. (disse pegando uma cerveja e dando pro namorado ou marido sei lá)
Depois de muita insistência eu aceitei dançar uma música com o Danilo, ele é muito simpático e educado, se apresentou e tentou estabelecer uma conversa agradável mais eu já sei qual é a intenção dele, mais eu não estou afim. Dancei duas músicas a mais até porque ele não é só bom de lábia ele também é um belo pé de valsa. Quando eu voltei a nossa mesa a Jéssica já não estava mais.
Lívia - Foi pro puteiro. (disse respondendo a minha pergunta silenciosa) - Ah desculpa, ela é sua amiga. (notei o deboche em sua voz)
- Não se preocupe querida, não sou contra e não julgo a vida de ninguém cada um sabe oque faz. (disse me sentando e cantando as músicas)
Deu meia hora e a Jess não apareceu, se quer deu sinal de vida, como já estou sem clima nenhum no meio desse pessoal desconhecido, peguei a minha bolsa e sai. Mais que m***a, se quer sei onde estou, muito menos sei chegar no apartamento da Jéssica e essa v***a se quer atende o celular.
Comecei a andar pela rua movimentada e com a cara no celular tentando um contato com a Jess, estou tão distraída que se quer notei a aproximação de uma moto.
XXX - Tá perdida?
- Não se preocupe, eu já me acho.
XXX - Bora ali, tem um parceiro meu querendo trocar uma ideia contigo.
- Não tô afim.
XXX - Na boa mesmo pow, sem K.O o parceiro se interessou e só estava esperando tu sair pra te dar o papo, quase que te perdi de vista.
- Eu nem te conheço, como vou ali contigo?
XXX - O cara que quer te dar o papo é o irmão do Luan, oque estava contigo a noite toda.
Isso me tranquilizou? Não! Mais eu estou perdida e se conhece o Luan pode me levar até a Jess.
- Ok, mais depois é pra me levar pra casa.
XXX - Já é, sobe aí.
Subi na garupa da moto e ele saiu feito um louco cortando as ruas da favela, fiquei morrendo de medo, porque além do vento frio eu ainda estou sem capacete. Algumas ruas e vielas depois ele entrou em um beco escuro onde só passa um carro por vez, não tem mais espaço e praticamente no final dela tem um homem todo de preto parado com alguns outros homens também. Ele está com um copo na mão e conversando com o acompanhante da Lívia, a conversa parou quando ele ouviu o barulho da moto. Ele virou o rosto seríssimo.
Meu Deus, quanto tempo que um homem não chama a minha atenção apenas com o olhar, tem mais três homens ali e eu espero do fundo do meu coração que seja ele.
XXX - Olha ela aí, Lucas.
O homem sério se afastou do carro e cumprimentou os outros três que subiram em suas motos e foram embora.
Lucas - Perdida na minha casa?
Eu estou sem palavras, que homem gostoso pita que pariu.
Lucas - O gato comeu sua língua?
- Estou apenas absorvendo o momento e tentando me lembrar em qual momento eu estive em sua casa.
Lucas - Minha comunidade, minha casa.
- Ah sim, sua casa, claro!
Respondi ainda embreagada pelo seu olhar.
Lucas - Gostou do pagode
- Gostei.
Ele se aproximou de mim e deu um cheiro no meu pescoço.
Lucas - Eu também gostei. (ele deu um beijo com uma leve mordida no meu pescoço) - E muito.
Ele me segurou firme pela cintura e mordiscou meu lábio inferior.
Lucas - Me parece deliciosa.
Estou explodindo por dentro e não vou esperar esse jogo de sedução dele. O empurrei contra o carro e segurei em seu pescoço com as duas mãos, trouxe sua boca até a minha, porque além de forte e gostoso ele é alguns centímetros bem mais alto que eu. Ele riu antes de sugar minha boca e me atacar com um beijo que posso jurar estar saindo faíscas. De uma forma abrupta nos viramos e agora quem está sendo prensada contra o carro sou eu.
Lucas - Bora ali?
- Demorou!
Entramos desesperados no carro e ele deu partida cortando pelas ruas, até chegarmos em uma casa não reparei no lugar até porque não estou aqui pra isso. Assim que ele abriu a porta o empurrei no sofá.
Lucas - Filha da p**a, tu é uma feiticeira.
Dei um sorriso de lado com oque ele disse e tirei meu macaquinho ficando apenas de calcinha de renda branca, eu tenho uma coleção delas. Continuei de salto e andei sensualmente até ele jogando meu cabelo pra trás e o permitir que apreciasse o meu corpo, usando de toda a sensualidade me virei de costas e sentei em seu m****o rebolando lentamente. Sua mão forte segurou um pouco do meu cabelo fazendo minha pele se arrepiar assim que sussurrou em meu ouvido.
Lucas - Sua cachorra, gostosa tá me atiçando né sua filha da p**a.
Ele nos fez levantar com os corpos colados, depois me afastou alguns centímetros e tirou a camisa e p**a que pariu só assim eu tive a oportunidade de apreciar esse corpo malhado. Eu automaticamente me ajoelhei diante dele que sorriu s****o.
Lucas - É uma p*****a por natureza.
Novamente segurou em meu cabelo e me conduziu até seu m****o.
Lucas - Que boca é essa? Aah c*****o!
Coitado, ele acha que está comandando a situação, só estou dando uma palinha do que vai ser a nossa noite, porque eu realmente quero muito que aconteça.
Como já disse eu não sou santa, tenho meus casos mais meu foco sempre foi e sempre vai ser a minha carreira. E vamos combinar que um homem desse te querendo não dá pra resistir não é verdade? Nos acabamos o restante da madrugada e o começo da manhã.