Capítulo 3

1051 Words
...mais tarde... Luiza narrando Cheguei no baile, eu tava vestindo um shorts preto de couro, curto, um cropped prata e um salto alto. Uma make daquelas e o cabelo solto. Cheguei sozinha, porque pra variar a Thaís se atrasou... Ja fui pro bar pegar uma bebida e esperar ela chegar. Pedi uma Skol Beats e fiquei no meu canto hoje. Nao sei pq mas eu nao estava nem um pouco animada pra festa. Logo vi Thaís vindo na minha direção e Emanuel subiu pro camarote. Estranhei pq ele nunca sobe lá... - e ae.- ela disse sentando do meu lado - ue, nao era vc que tava animada? - tava... - oq rolou? Pq o Emanuel subiu pro camarote? - pq ele é o mais novo sub do morro. - oi????? - e o tio VK? - substituído né Luiza. - Meu pai pediu o Emanuel de sub? Tem algo muito estranho nessa história. - seu pai? Não... Seu pai ta vazando também Luiza... O dono agora é o Felipe - eu ri nervosa. - tu tá de brincadeira né Thaís? - nao, o Emanuel me contou hoje e eu to preocupada Lu, eles são tão novos para estar nisso já.- respirei fundo - é óbvio que o Felipe aceitaria. Sempre foi tudo que ele quis.- eu disse olhando pra ele lá em cima também. De repente vi o seu olhar em mim também e desviei. - então agora tu é fiel do sub?- perguntei e ela suspirou. - é... Vc acha que eu tenho que me preocupar? - amiga, eles ja entram sabendo fazer tudo... Relaxa, ele vai ficar bem. - hummm. Sabe o vulgo do Felipe? - ja tem vulgo? - FK. - hum... Justo. VK, FK - é... Mas eu to precisando esquecer isso e me divertir. - bora então.- eu disse puxando ela pra pista de dança. Felipe narrando Hoje pela primeira vez percebi o olhar da Luiza em mim... E me bateu uma vontade tao grande de ir falar com ela, de contar a novidade. Quando ela tava comigo eu sempre prometia que ela ia ser a fiel do dono do morro. Que ela ia ser minha quando conseguisse oq eu queria. Por mais que ela se preocupasse, ela me dava apoio... - que foi?- Emanuel me perguntou. - nada.- ele olhou pra direção q eu olhava e viu Luiza dançando. - ja contou a novidade pra ela? - a gente nem se fala mais cara. - então isso é um motivo. Tu sabe que ela merece saber.- suspirei. - aham.- respirei fundo e resolvi descer pra falar com ela. Me aproximei e ela tava de costas. Segurei na mão dela e ela se virou pra mim e soltou da minha mão. - quero só trocar um lero contigo, tem como?- ela franziu a testa - depois... - por favor Lu, eu preciso falar com vc - ela respirou fundo - 10 minutos.- assenti e a puxei pra fora do baile... Se encostamos numa parede onde cessava o barulho da música alta - Eu queria te contar um bagulho. - Que teu vulgo é FK? - ja ta sabendo? - Thaís. - ah... Eu queria te contar pq isso era oq eu mais falava pra tu quando a gente tava... Junto... - é... Que bom que conseguiu oq queria. - achei que fosse ficar feliz. - vc sabe o que aguarda nesse mundo. - mas vc disse que apoiava. - se é isso que vc quer, então ótimo. Parabéns. - hum... Era só isso mermo.- eu disse e ela assentiu. - quando vai assumir? - 30 dias... Vamo receber um treinamento dos antigo. - ah... Boa sorte - valeu... Lu. - oi? - eu queria que tu tivesse do meu lado nesse momento... Nao como fiel... Como amiga mermo... Eu preciso de tu vc sabe disso. - Felipe, eu... Eu ainda nao consigo... - eu te fiz tanto m*l assim? - a gente se machucou demais... Eu ainda penso nisso todos os dias, eu nunfa vou conseguir esquecer se eu ficar do seu lado... - ta... Então so vai comigo pra eu falar com a minha mãe... E depois tu finge q eu nao existo mais... - o dono do morro precisa de ajuda pra falar com a mae?- ela perguntou rindo baixo e eu bufei. - sempre vai ser minha mãe... - hum... Tá... Só me avisar o dia... - de boa... Valeu Lu.- ela sorriu torto e saiu... Respirei fundo... Pelo menos isso eu consegui. (...dia seguinte...) Luiza narrando Acordei super tarde, como sempre depois de um baile. Levantei, arrumei o quarto, fiz minhas higienes e desci pra tomar café da manhã. Encontrei meu pai sentado sozinho na cozinha. - bom dia pai.- falei e ele me olhou. - bom dia... Te viram com o Felipe ontem. Achei que essa história ja tinha acabado.- rolei os olhos. - vc cria um bando de fifi nesse morro. - tava ou nao com ele? - tava, mas so estávamos conversando, só isso. Ele veio me contar a bomba q vc explodiu na mão dele. - iiii ja basta tua mae me enchendo agora vc também? - pai, vc tem noção do que fez com a vida dele? - a mesma q eu fiz cm a minha e to aqui nao to? - ele pode nao ter a mesma sorte. - isso é um problema dele Luiza... Agora quem lida com tudo é ele... - ok... Vocês quem sabem... - ótimo.- bufei e ele saiu de lá. Felipe narrando Eu e Emanuel fomos encontrar meu pai e meu tio no topo do morro pra começar o treinamento das armas. Eles tinham tanta facilidade com isso. Eu nao tava sabendo dominar a fuzil e aquilo tava me irritando pra um c*****o. - ae, para.- GB disse e eu bufei. - tu ta fazendo oq? Segurando um bebê? Pega nessa p***a direito Felipe - vc quer q eu faça oq? Eu nunca peguei nesse c*****o - ENTÃO PEGA DIREITO, PQ PRA ASSUMIR ESSA p***a E COMANDAR COM PUNHO TU TEM QUE PELO MENOS SABER PEGAR NUMA FUZIL.- Uma raiva enorme me invadiu, peguei a fuzil dei uns tiros pra cima e eles me olharam. - agora ta agindo como dono de morro.- meu pai disse e eu respirei fundo.
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