Após o jantar, o Lucca me avisa sobre a transferência da criança. Aproveito e mando um email para o médico e informo sobre a estádia para a mãe da criança, que terá hospedagem no hotel próximo ao hospital, passo os dados do hotel e o quarto onde estará tudo p**o, sei que estou sendo muito benevolente com ela, nenhuma criança merece sofrer, então é por isso que estou fazendo tudo. Que pelo laudo médico é muito grave. Fica do no hotel ela ficar mais perto do filho.
Com a minha mala pronta e eu só descanso, pois sairei cedo. Vai ser bom viajar um pouco quem sabe consigo me divertir e me livrar dessa droga que acabou me deixando viciado...
Sigo para EUA, durante a viagem consegui resolver alguns assuntos de trabalho, e recebo uma mensagem do médico avisando que a criança já está a caminho para iniciar todo procedimento para iniciar a cirurgia. Agradeço e fico pensando em como a Morgana deve está nesse momento...
Eu não preciso me preocupar com ela, o que eu queria já tive, e infelizmente não fiquei saciado.
Por que você tem que ser como uma droga? Me pergunto...
Decido mudar a minha estadia, entro em contato com o hotel e procuro saber se o quarto ao lado da Morgana está vago, e para minha surpresa está. Faço a reserva. Tento descansar, e assim que chegar sigo para hospital procurar saber da criança.
Chego e vou direto para o hotel, vou na recepção e pego a minha chave e aproveito para pergunta se a Morgana já veio para hospital, e recepcionista avisar que até o momento não. Ela deve está no hospital.
Vou para o quarto preciso descansar e quando acordar vou até o hospital para saber sobre a criança.
Acordo com meu celular tocando e vejo o número do meu assessor.
Atendo sem paciência.
Ligação online:
— Fala.
— O caseiro me avisou que o senhor ainda não chegou, aconteceu algum problema no vôo?
— Não, eu já cheguei. Só não fui para casa, decidir ficar no hotel.
— Theodoro o que você está querendo ficando no hotel? A sua casa é confortável e está habita para receber além de preservar a sua segurança, e tem os seus seguranças para fazer a cobertura caso precise.
— Não é da sua maldita conta._ Respondo irritado com tantas perguntas.
— Ok. Isso não é da minha conta. Só queria saber se o senhor está bem. Vou deixar o caseiro tranquilo e enviar uma equipe seguranças para ficar a suas ordens.
— Faça isso. E qualquer problema pode me ligar. _Desligo sem paciência.
Depois de verificar o celular e meu e-mail, peço algo para comer e sigo para tomar um banho....
Cheguei no hospital e falei com o diretor para saber sobre a criança. Sou informado que ele já entrou para sala da cirurgia. E qualquer novidade o médico vai até a sala de espera e que eu posso ficar a espera do médico finalizar para saber mais detalhes sobre a cirurgia. Uma das enfermeiras me leva até a sala e fico sem paciência e fico andando de um lado para outro. Não sei se terei paciência de ficar aqui esperando notícias, quando me viro vejo a Morgana sentada, seus olhos estão vermelhos.
Por que ela está sozinha? Fico com essa pergunta em minha mente e sou desperto quando um dos seguranças chegam e avisa que a equipe já está a minha disposição, informo que vou ficar por aqui, peço para um dos seguranças buscar a minha maleta com meu notebook no hotel, enquanto espero notícia do garoto.... Mesmo em meios essas pessoas e o cheiro forte ainda consigo sentir o cheiro de seu perfume suave me fazendo fechar os olhos e me lembrar da nossa noite juntos.
Já se passaram algumas horas e eu nem mesmo estou conseguindo me concentrar no trabalho, sempre levanto meu rosto e olho em sua direção, e faz algumas horas atrás chegou outra mulher e está ao lado da Morgana e as duas parecem muito apreensivas. Sou desperto com o médico chamando pela Morgana fico atento para ouvir ele falar. Sem que ela possa me ver.
— A cirurgia foi um sucesso, agora vamos esperar o corpo do Pietro reagir para podemos seguir com todos procedimentos para o pós operatório.
— Graças a Deus, quando eu posso ver o meu filho?
— Nessas primeiras 24 horas é crucial para sabemos se a cirurgia foi bem sucedida, ele não poderá receber visita, devido a cirurgia foi delicada não podemos arriscar para ele pegar algum tipo de bactéria. Ele ficará na UTI, e assim que ele passar para o quarto a senhora poderá ver.
— Mas nessa UTI não tem a parede de vidro? Eu posso ficar no corredor eu só preciso ter certeza de que o meu filho esteja bem.
— Tudo bem, quando ele estiver instalado no quarto eu peço para uma enfermeira vir chama lá.
— Obrigada!
Ela diz e vejo o momento que o médico sai e aproveito e vou até ele para saber mais sobre o garoto.
— Doutor, sou o Theodoro Ventura, gostaria de mais detalhes sobre a cirurgia do garoto?
— Acabei de informar a mãe, a cirurgia foi um sucesso, agora precisamos ver como o corpo dele vai reagir, até o momento ele está estável, nas próximas 24 horas é essencial para sabemos o próximo passo para a recuperação dele.
— Há alguma chance de ter problemas após a cirurgia?
— Sim, do caso como o dele de 28 operações que fiz só duas delas o corpo não reagiu bem por que a gravidade estava muito avançada. Mas a chance de acontecer com o Pietro são poucas.
— Está bem, obrigado por me manter informado. Entrarei em contato para saber sobre o estados dele mais tarde.
Saio do hospital sem olhar para trás. Agora ela vai ficar mais tranquila, não tenho mais o que fazer.
Sigo para o hotel, preciso avaliar tudo que o Lucca me mandou.
Passei o dia trabalhando pelo computador, quando estava indo me deitar ouço um choro de longe, e fico em alerta, vou até a minha porta e abro e consigo ouvir o choro mais forte, merda será que aconteceu alguma coisa? Entro e vou em busca do meu celular e quando estou discando, um número está me ligando atendo de imediato.
— Senhor Ventura, aqui é Dr. Johnson, estou ligando para avisar que o garoto teve uma piora e com os procedimentos tivemos que o induzir ao coma, assim o corpo dele corresponde ao procedimento que foi submetido para que possa se recuperar sem ser muito agressivo.
— Mas com esse procedimento por quanto tempo ele ficará assim?
— No momento não tem como falar, mas as vezes com os medicamentos para ajudar ele pode acordar a qualquer momento ou poderá passar dias e até mesmo meses, vai depender de como o corpo dele corresponde.
— Ok.
Desligo e só coloco um camisa, e mando uma mensagem para Lucca vir no primeiro vôo.
Saio do quarto e vou até o quarto da Morgana e assim que bato na porta espero e não demora para revela Morgana desesperada e por alguns segundos ela fica me olhando e a sua reação me deixa surpreso ela se joga em meus braços onde eu a seguro, porém eu não consigo ter reação alguma e sou desperto com o seu choro e retribuo o seu abraço, fico tentando consolar e logo a outra mulher aparece na porta....
— Morgana, venha você precisa se acalma..._ ela diz baixo tentando ajudar a Morgana.
— Você precisa ser forte. E tudo vai se resolver._ falo e ela desperta e fica me olhando, solta um suspiro e sai dos meus braços me deixando o vazio.
— Me desculpa._ ela diz se afastando e fica me olhando, como se tivesse surpresa ao meu me ver. — Você precisa de algo?_ Ela me pergunta tentando ser forte.
— É eu só queria saber o por que do barulho.
— Me desculpe senhor, prometo não incomodar.
Eu apenas aceno e volto para o meu quarto fechando a porta.
— Você não precisava ir até ela. Ela é só mais uma, não é ninguém interessante._ fico repetindo isso para tentar ser frio, eu só quero saber se o garoto está bem. Vou até a mesinha de bebida e me sirvo de uma dose. Fico olhando pela janela, agora não escuto mais o choro dela, deve ter ido até o hospital. Sou desperto com o meu celular tocando. Pego o aparelho o nome do meu assessor.
Ligação online:
— Theodoro o que aconteceu? Por que você me quer aí?
— O garoto entrou em coma, eu preciso de você aqui para me ajudar.
— Ok. Vou embarcar no primeiro horário, me mantenha informado.
— Obrigado por vim._ desligo, e fico pensando no garoto.
Merda! Por que eu estou tão incomodado por pensar sobre o garoto. Vou até o banheiro tomo um banho e me visto e decido ir direto para hospital. O meu segurança fica em alerta e informo que preciso ir até o hospital.
Vou até o hospital andando a noite está muito fria, mais não me incomodo entro no hospital e vou direto para sala do diretor quando eu chego ele está saindo.
— Gostaria de falar com Dr. Jhonson.
— Ele está na sala de cirurgia, mais assim que ele finalizar o senhor poderá falar com ele.
— Quero saber sobre o garoto. Quando ele saiu da sala de cirurgia disse que está tudo bem, e agora pouco ele ligou avisando sobre o garoto ter entrado em coma, agora me explica o que merda aconteceu para o garoto chegar nessa situação?_ pergunto irritado, não me importo se foi ele ou Dr. Jhonson, mas nesse momento ele que responde por ele.
— Senhor Ventura, preciso que mantenha a calma, o coma é meio de defesa do corpo, no caso do garoto ele estava estável até algumas horas atrás ele demonstrar reação sobre a cirurgia, por isso ouve a necessidade de induzir o coma, para que o corpo dele possa se recuperar sem tamanho sofrimento. Sei que é assustador ter uma criança em coma, mais precisamos seguir com os procedimentos para ele se recuperar.
— Não consigo entender o por que dessa reação. Eu quero ver o garoto, mas sem a mãe saber.
— Fique aqui que eu vou pedir para levar o senhor, vou pedir para ver onde a mãe está, e mando vir buscar.
— Ok.
Ele sai da sala eu fico andando de um lado para outro. Na espera de alguém vir me buscar. Não demora vem uma enfermeira a pedido do diretor. Sigo com ela, e preciso vestir uma roupa especializada para poder ver a criança, chego no corredor, e vejo de longe a Morgana conversando com a outra mulher. Entro e a enfermeira fica no corredor. Vou até a cama do garoto, ele está cheio de aparelho, é como se ele estivesse dormindo. Seguro a sua mão.
— Você precisa sair dessa. Reaja Pietro, a sua mãe vai ficar feliz quando você acordar...._ falo e faço carinho em seus cabelos. Tão pequeno é já luta pela sua vida. Sinto a sua mão mexer me deixando surpreso, eu abro a minha mão para ter certeza de que é isso mesmo, porém ele não mexe. Não podendo ficar mais eu olho mais uma vez para ele. — Você é um menino forte, só precisa lutar mais um pouco para ficar bom._ falo e mexo em seus cabelos soltos um suspiro e saio da sala, a enfermeira me acompanha e sigo para outra sala para retirar a roupa, e sigo de volta para hotel, ele vai sair dessa ele é forte.
Não tendo o que fazer acabo me deitando mais a minha cabeça só vem o garoto e como a Morgana está sofrendo.
Não era para ser assim, solto um suspiro e acabo dormindo pelo cansaço...
Acordo, cedo tomo um banho e resolvo visitar um amigo, quem sabe eu consigo distrair. Vou na empresa e quando me identifico a minha entrada é liberada. Sigo para sala dele, chego e a assistente me pede para esperar um momento que vai avisar que eu cheguei.
A minha e tarada é liberada.
— Que honra term o senhor Ventura aqui na minha humilde sala!_ ele diz me fazer revirar os olhos.
— Cheio de graça! Como você está Dante?
— Não é todo dia que tenho um grande amigo me visitando! Estou bem! E o que trás aqui nos EUA?
— Negócios! Estou com tempo livre e resolve ver o velho amigo!
— Agora me animou! Que tal se você vir jantar em minha casa? Tenho certeza de que Olívia vai gostar de receber ló em nossa casa.
— Vou aceitar, desde que não me venha de encontro com as amigas dela!_ falo lembrando que dá última vez preparam um jantar romântico e acabei deixando a amiga dela traumatizada, por que fui grosso, estava sem paciência para lhe dar com mulher fútil.
— Não me diga que uma mulher já roubou o seu coração?
— Não. Isso nunca vai acontecer. Só não gosto de supresas, você sabe de como gosto viver a minha liberdade.
— Eu sei meu amigo, mas do jeito que chegou o momento para mim, não vai demorar para chegar o seu._ merda quando ele fala só vem a Morgana em minha mente.
—Não seja um bruxo com suas pragas. Estou bem do jeito que estou e não pretendo mudar isso tão cedo. Agora preciso ir. Obrigado pelo convite e pode avisar a Olívia que vou aceitar o convite mais sem surpresas.
— Não se preocupe já aprendemos com a última experiência. Estaremos a sua espera em nossa casa.
Me despeço do Dante e sigo de volta para o hotel. Vai ser bom sair um pouco, assim tiro a Morgana da minha cabeça.
Quando estou chegando no hotel, aciono o elevador e fico esperando e quando abre as portas entro e quando me viro para acionar o andar, a Morgana vem, ela está com um óculos escuro, consigo sentir que ela está muito abatida. Ela para, e eu seguro a porta esperando ela entrar, parece cair em si que entra, fico olhando para frente e o silêncio que está nesse quadrado de metal é irritante. Mas me mantenho em silêncio. O elevador apita e abre as portas deixo ela sair primeiro e sigo para o meu quarto e quando estou abrindo ela quebra o silêncio.
— Senhor Ventura, obrigada e me desculpa se o incomodei.
— Não tem problema. Espero que você fique bem._ falo e entro eu não consigo me manter firme se ficar conversando com ela. Pelo menos agora ela está mais calma. Peço algo para comer e resolvo trabalhar um pouco, recebo a mensagem do Lucca avisando que já embarcou e que amanhã chegará. Com ele ficará melhor, assim não preciso me expôr assim.
Fico trabalhando o restante do dia e quando chega a noite, tomo um banho e sigo para casa do Dante. Saio no corredor e aciono o elevador, e quando as portas se abre a Morgana passa por ela. Não falo nada entro e quando aperto o botão, ela vira e fica olhando.
Será que ela desconfia de algo sobre a estádia dela aqui?
Jogo essa pergunta para longe e sigo para casa do Dante, eu conheci o Dantas na faculdade, aprontamos muito aqui no Estado Unidos. Foi um tempo em que mais aproveitei a minha antes das responsabilidades chegar. Não demora e chego na casa do Dante bato na porta quem abre é a Olívia!
— Theodoro! Que bom que veio!_ ela diz me abraçando, e se afasta para que eu entre. — E antes de falar qualquer coisa, ela está aqui. Quando o Dante me ligou avisando ela já tinha vindo me visitar._ quando ela fala eu fico com raiva, só de ter que olhar para cara da mulher que pisou no meu coração. Foi ela que despertou esse homem que sou hoje, frio sem sentimento. Não acredito no amor. Só sinto t***o e desejo. É isso que me motiva para saciar minhas vontades.
Solto um suspiro e sigo para sala, Dante vem falar comigo e faz um não com a cabeça. Mostrando que não tem culpa.
— Seja bem vindo, meu amigo!_ ele diz me estendendo um copo.
— Obrigado meu amigo.
— Theodoro Ventura, quanto tempo!_ ouço a voz dela, e isso me irrita. Mas não vou fazer cena na casa dos meus amigos.
— Poderia passar mais._ respondo sem me virar.
— Deixa de ser rancoroso. Vida que segue! Estou vendo que o tempo lhe fez muito bem.
— Que pena não posso dizer o mesmo. Continua com a mesma cara de p*u de sempre.
— Wou, não precisa ser tão indelicado. Estou aqui na maior boa vontade.
— Olha quem chegou pequena, o seu dindo!_ Olívia entra com a Daya em seus braços, ela está maior, dá ultima vez ela era só um bebê.
— Você cresceu Daya! _ falo e pego em seus braços. Ela abre um sorriso.
— Você seria um pai perfeito!_ a cobra diz me fazendo ficar irritado com sua presença me fazendo relembrar do passado.....
Mais um capítulo liberado!!!!
E aí meninas o que estão achando???
Quero teorias para os próximos capítulos?