No rancho da família de Pedro, Potira conversava com dona Margarida.
_ Como você e meu filho estão?
_ Bem.
Potira gaguejou. A sogra era direta e ela ainda não tinha se acostumado com as perguntas mais íntimas ainda.
Pedro entrou, deu um beijo na bochecha de dona Margarida.
_ Faz aquela torta que eu gosto? Voltamos para jantar.
_ Faço. Vou com a sua mulher pagar algumas contas, quando chegar deixo a sua torta pronta.
Era bom ouvir que Potira era sua mulher, e dona Margarida via o brilho nos olhos de Pedro quando escutava a frase.
_ Eu p**o. Uso o aplicativo para isso.
_ Não precisa filho, posso pagar.
_ E nós podemos almoçar em casa e dormir nela também, mas estamos sempre aqui dona Margarida.
Cochichou no ouvido da mãe:
_ Morreria de fome se tivesse que almoçar em casa.
