Alex
A Laura parece esta cada vez mais bela, isso acaba me deixando ainda mais atraído por ela. E se eu me manter tão perto dela posso acaba me deixando levar pelo calor do momento, coisa que não é tão r**m assim.
— Tá pensando em quê aí tão caladinho? – Perguntei enquanto olhava para o relógio que está sem seu pulso.
— Em nada que seja da sua conta. – Respondeu-me com um tom debochado.
— Aposto que é algo do meu interesse, com certeza é.
— Para de me olhar com essa cara de quem tá sempre tá sempre pensando o pior. Será que ela ainda vai demorar muito? – Perguntei querendo se sair do assunto "Laura".
— Pior não, eu sei bem o que se passa nessa cabecinha aí tem anos já. Vou lá apressar ela antes que fique mais tarde.
Antes que ela adentrasse o quarto onde Laura estava, a mesma saiu toda produzida. Os cabelos soltos. um batom vermelho que se destaca na sua pele pálida e com seus olhos verdes. Resumindo ela está muito linda, isso é ate refresco para os meus olhos.
— Posso saber do que estão falando? ela perguntou dando uma volta pra gente ver o vestido maravilhoso em que está vestindo.
— Adivinha?
— Miranda? É muito óbvio isso. Como estou? – Perguntei dando uma voltinha.
— Linda, vamos... — Eu a pego pelo braço para que fôssemos mais rápidos.
— Falando em Miranda, por que não chama ela pra sair com a gente também Alex? – Alfinetou a Gabriela mais uma vez com sua ironia que não tem fim.
— Eu não tô a fim, pra dizer a verdade a gente não tem mais nada. Mulher chata pra c*****o. - Laura me olha como se eu estivesse dizendo alguma mentira.
— Por que? ela te traiu também? – perguntou Laura sem saber quem é Miranda de verdade.
— A traição pra mim só é válida quando ambos têm uma relação assumida, caso contrário é só um lance e nada mais que isso. – Até que enfim a Gabriela falou alguma coisa que seja verídica.
— É isso mesmo garota. Agora vamos antes que o dia amanheça com a gente ainda aqui dentro?
– Disse me levantando e seguindo em direção a porta.
— Só espera um pouco que eu vou pegar minha bolsa e quando voltar já quero vocês dentro do carro.
— Que carro? – Perguntei curioso porque até onde eu sei ninguém tem em mente hoje dirigir.
— Que carro mesmo? – Gabriela debateu curiosa igualmente.
— Não vão me dizer que vão me deixar no volante hoje? Logo hoje eu quero voltar para casa. – Ela faz uma cara de decepcionada por ninguém ter debatido isso mais cedo.
— Tenha isso como um prêmio pra você hoje, depois de tanto tempo sem sair com a gente isso é o mínimo que você pode fazer por nós. - disse com um sorriso irônico no rosto.
— Eu odeio vocês! – Laura diz fuzilando nós dois com um olhar ameaçador.
— A gente também te odeia e muito. – respondemos juntos e assim deixando ela mais furiosa com nós dois.
Enquanto a laura foi pegar sua bolsa eu fiquei conversando sobre a Miranda com a Gabriela e disse pra ela que a gente não vai se ver mais, ela claramente ficou com raiva de mim mas o que eu posso fazer se não deu certo, aliás eu vou até alertar ela que daqui uns anos ninguém vai querer ela porque ela vai tá coroa e aquilo tudo que ela chama de belo corpo já não vai ser mais tão bem visto.
Diogo
—Você vai querer beber o que? – Nem sei o porquê dessa pergunta, pra falar a verdade eu não queria nem tá aqui agora, mas perguntei tentando ser o mais legal possível.
— Eu vou querer o mesmo que você.
Eu pedi cerveja pra nós dois e quando der umas onze horas e vou embora, amanhã meu dia vai tá cheio de coisas pra resolver e eu não quero acordar de ressaca.
— Tá se divertindo? – perguntou ela com um sorriso no rosto, mostrando o quanto está feliz com isso.
— tô, mas eu não vou amanhecer hoje só tô dizendo pra você não insistir depois, amanhã eu tenho muito compromisso.
— Por que você nunca levou pra conhecer seus pais?
— Minha família você já conhece que é minha irmã, quer conhecer mais quem lá? A minha mãe não é muito social e pra ser sincero ela não vai gostar de você! - fui direto porque ela não gostar mesmo.
— E porque não? Será mesmo que isso é verdade ou é só porque não quer levar sua namorada?
— Mas a gente não namora e eu já cansei de falar isso pra você. Temos alguns encontros e eu gosto disso, mas já te disse pra não confundir as coisas entre nós.
— Então por que você tá aqui agora comigo, já que não temos nada?
— Porque eu quero, mas isso não quer dizer nada.
— Tá certo pode achar o que você quiser, mas não vai pensar que vai se livrar de mim tão rápido não. – Disse ela em tom de ameaçada.
— Quem disse que eu quero me livrar de você? Eu gosto da tua companhia.
— Eu te amo e amo tudo em você, inclusive sua companhia também. Vamos aproveitar a noite hoje que é toda nossa, sem nada nem ninguém pra atrapalhar nós dois hoje.
— Não fala assim que eu fico sem graça Tayná, embora eu goste de você eu ainda não me acostumei com alguém dizendo que me ama, por favor não fala mais isso que eu vou ficar muito sem graça e sem resposta também.
— Para de me chamar de Tayná e pode me chamar de amor, eu deixo, mas só por hoje.
— Eu não gosto de apelidos, mas pra hoje eu vou abrir uma exceção pra você, amor. – percebi que ela já estava ficando quente com apenas uma cerveja e isso até que não é r**m, só assim ela fica bêbada logo.
Laura
Os dois me levaram a uma boate estava cheia de gente interessante lá, eu nunca tinho ido a uma boate antes até porque eu morro de vergonha de ver alguém com que eu trabalho lá porque nunca se sabe onde vamos encontrar certas pessoas.
— Vamos beber logo que eu tô morrendo de sede aqui, Alex toma conta de mim hoje tá? – Digo olhando ao redor pra ter certeza que não tem ninguém conhecido aqui
— Pode deixar comigo. Hoje a noite é toda sua, pode ficar tranquila que vamos ficar aqui com você até todo mundo já ter ido embora. – Ele diz com entusiasmo.
— Vamos pedir o combo da noite pra nós, se a intenção é beber até cair hoje é o dia. - Gabriela caminha até o balcão para fazer o pedido e logo volta para mesa onde estamos sentados.
Eu não estou acreditando em quem eu estou vendo do outro lado do balcão sentado numa mesa com uma garota que está bem claro que é namorada dele. Meu coração está muito acelerado agora, mesmo eu sabendo que ele não me viu. Como é possível alguém aparecer na sua vida assim do nada?
— Tá tudo bem Laurinha? – Gabriela toca em minhas mão me tirando do transe.
— Tá tudo bem sim, eu só lembrei de uma coisa agora. – Por que viemos de carro se viemos pra não muito longe da minha casa?
— Se liga quem tá vindo pra cá. – Alex diz olhando para o lado e eu não acredito no que meus olhos estão vendo. É a Bárbara p***a, a irmã do Diogo.
— Bárbara! você conhece ela? – Perguntei com um sorriso no rosto, afinal ela sabe de tudo que eu vivi com seu irmão e o quão perturbador foi para mim.
— Claro que conheço, ela é minha vizinha de Ap e uma grande gostosa. – Ele diz rindo enquanto ela estava vindo em nossa direção.
— Eu vou ao banheiro, quer ir comigo? – Meu coração está a ponto de pular pela boca e mesmo a Gabriela se negando a ir comigo eu tenho que ir sozinha, pra respirar um pouco e ver se isso tudo não passa de alucinações minha.
— Não, pode ir qualquer coisa eu vou depois.
A Bárbara antes de chegar a nossa mesa ela para falar com algumas pessoas e isso me deixa mais nervosa ainda. O que ela está fazendo aqui? E por que eu estou preocupada com isso? Faz anos que eu não a vejo e nem imagina que iria ver ela hoje e nesse lugar. Ela está linda, sempre foi na verdade. Mas agora ela está diferente, parece que só eu mesma que não cresci. Talvez eu só esteja ficando louca ou simplesmente alterada por causa do álcool, é. Amanhã quando eu acordar espero que tudo isso tenha sido um sonho, por isso odeio sair de casa, sempre tem surpresas desagradáveis demais, odeio.