Elena Dixon
Sinto minha cabeça latejar e sei que é por conta do vinho que tomei, apesar de não ter bebido tanto, como não tenho costume com bebidas alcoólicas qualquer tanto me afeta. Não fiquei bêbada ontem, nada disso, um pouquinho alterada, mais não bêbada, lembro-me perfeitamente bem de tudo o que aconteceu ontem, detalhe por detalhe, sei que Mathias pensou que eu estava alterada, mais não. Eu estava perfeitamente consciente e se acabei adormecendo na banheira foi simplesmente por ter tido o meu primeiro o*****o, isso me deixou mole, e juntamente com vinho, resultou em meio cansaço.
Por falar em orgasmo.. que p***a foi aquela? c*****o, o Matt foi perfeito, que boca deliciosa, que homem delicioso, e o beijo dele então?! Perfeito.. simplesmente perfeito, não sei explicar o que sinto eu sonhei com isso a minha vida toda e devo confessar que foi muito, mais muito melhor que o esperado, confesso que fiquei frustrada quando ele me trouxe para o quarto e não levou adiante o que havíamos começado. Mais.. é isso aí um passo de cada vez e o primeiro eu já dei.
Sinto um enorme formigamento em minha i********e, olho para baixo e vejo meus s***s extremamente duros.
Não é possível, estou assim apenas por pensar nele?! Não sua tola, está assim por lembrar da noite de ontem e da sensação maravilhosa que sentimos quando aquele homão coloco a boca na gente.
Consciência depravada.. tinha mesmo que me lembrar?!
Passo as mãos pelo o meu corpo e quando toco o meus s***s, é como se estivesse sentindo as mãos dele em mim.. Vou apertando e massageando-os.. Quando dou por mim, já estou me tocando e gemendo baixinho, gozando no meus próprios dedos pensando no s****o do meu patrão.
Depois de me enxaguar, me enrolo na toalha e pronta para sair do banheiro, não antes de me olhar no espelho e ver ver um rosto extremamente vermelho, é uma cara de s****a de quem acabou de gozar.
— Uma pervertida Elena, isso que você é uma pervertida filha da mãe — Falo comigo mesma saindo do banheiro, enquanto penteio meu cabelo com a escova.
— Concordo com a parte do: “pervertida” — Coloco as mãos no peito com o susto que eu levo ao ver Mathias em meu quarto.
— Que susto Mathias! Não pode entrar no quarto dos outros assim! Isso é invasão de privacidade, o que faz aqui? — Ele raspa a garganta, e balança a cabeça como se quisesse se recompor.
— Dá para colocar a toalha novamente? — Arregalo os olhos e só então percebo que minha toalha havia caído, olho para onde Mathias está olhando fixamente: A marca de chupão que deixou em meus s***s. Me viro de costas constrangida, tampando os meus s***s mais acabo fazendo algo muito pior. Já que me abaixo para pegar a toalha.
— p***a* Elena! Precisa se inclinar desse tanto apenas para pegar a m***a* de uma toalha? — me viro enrolando a toalha em meu corpo e o vejo coçar a cabeça nervoso.
— E tá olhando porque? É só não olhar!
— É impossível não olhar quando você está..está nua na minha frente!
— Eu não estaria nua na sua frente se não tivesse me assustado, e se viu que eu estava no banho devia ter se retirado e não me esperado aqui!
— Não pensei que fosse demorar tanto no banho — Percebo sarcasmo em sua voz. — O que estava fazendo que demorou tanto?
— Tomando banho? — digo o óbvio.
— Só tomando banho Elena? — olha dentro dos meus olhos e sinto minha respiração ficar pesada. — Porque saiu tão vermelha lá de dentro se estava apenas banhando? — seu tom é malicioso.
— Devo ter passado a bucha com muita força — Tento soar normal, mais é impossível quando ele me olha tão profundamente.
— Passou ela no rosto também? — dá um pequeno sorriso no canto dos lábios.
— Para com isso Mathias! Não gosto desse joguinho de palavras, você sabe exatamente o que eu estava fazendo lá dentro já que foi você mesmo quem me ensinou. E devo agradecê-lo é mesmo uma sensação maravilhosa — Mathias me olha tão profundamente mais tão profundamente, eu diria que ele está me comendo apenas com olhar.
Eu me acho muito intensa sabe? Se eu quero algo eu falo, vou atrás e luto por isso! Eu não sou o tipo de pessoa que fica sentada esperando as coisas acontecerem, eu vou lá e faço sem pensar duas vezes, sem me importar com as consequências. Por isso esse joguinho que Matt quer fazer comigo não irá funcionar porque eu não sou esse tipo de pessoa.
Ele caminha até mim, mais para na metade do caminho, como se percebesse o que ia fazer. Vou até ele e paro bem em sua frente, sou bem menor que ele e como estou descalços preciso levantar a cabeça para olhar em seus olhos.
— Porque está aqui Matt? — Ele enfia a mão no bolso e me entrega um remédio.
— Achei que fosse precisar, afinal tomou muito vinho ontem, está de ressaca?
— Não bebi muito ontem — ele arqueia a sombrancelha.
O que ele pensou?! Que eu fosse fingir uma embriaguez e fingir que nada daquilo aconteceu?
— Claro que bebeu — ele diz mais para si do que para mim. — Você não estava no seu juízo perfeito e eu acabei me aproveitando.. — não deixo que termine.
— Não, Não bebi. Nunca estive tão bem quanto estava ontem! Não precisa se desculpar, eu quis tudo aquilo.
— Não sabe do que tá falando Elena!
— Sei extremamente o que estou falando! — ele me encara franzindo a testa como se estivesse se dado conta de algo.
— Então agora eu te devo ainda mais desculpas — uma expressão confusa surge em meu rosto e ele continua — Você é apenas uma garota inconsequente que age sem pensar, tá na cara que você armou aquilo tudo — sem perceber arregalo os olhos, dando a certeza que faltava em sua suposição. Ele solta uma risadinha e balança a cabeça. — É claro que armou, você queria que aquilo acontecesse, e eu dei corda para suas loucuras, por isso te devo desculpas Elena. Como disse você é apenas uma garota, eu sou o homem aqui e não deveria ter deixado as coisas irem tão longe. — uma raiva fora do comum toma conta de mim.
— Você queria aquilo tanto quanto eu admite!
— Admito — sua afirmação me surpreende. — Eu realmente queria Elena, você é bonita e sabe disso! Por isso o joguinho de sedução. Mais não se engane Elena, me pegou desprevenido ontem, mais não voltará acontecer.
— Porque não? Você me deseja assim como eu desejo você e não adianta negar eu vi isso ontem, assim como vi hoje, quando fique nua na sua frente, porque lutar contra algo que você claramente sente?
— Porque seria apenas desejo Elena, você cresceu e se tornou uma linda mulher, você é muito bonita e muito gostosa isso eu não posso negar.
— Então o que tem dema..
— Para com isso Elena! Não faz isso, esse joguinho de sedução não vai funcionar comigo. Você merece mais Elena, você merece o mundo. Porque se sujeitar a ser apenas uma transa qualquer? — Sinto meu coração acelerado só de imaginar a suas próximas palavras. — Porquê é isso que seria para mim Elena, só uma transa. É isso que você quer para você? Você não sonha em ter um amor de verdade? Em namorar com um cara legal da sua idade, sabe essas coisas bobas que os jovens gostam, você não sonha com isso?
Como eu vou explicar para este palhaço que eu sonho com isso a minha vida toda?!
— Sonho.
— Então?
— Mais no meu sonho é diferente. No meu sonho eu não encontro um cara qualquer da minha idade, no meu sonho esse cara é você e.. — ele me corta.
— Isso é só uma ilusão da sua cabeça Elena, já te expliquei isso a um tempo atrás.
— É, você explicou! Mais você também disse que isso ia passar, que quando eu ficasse longe de você eu ia perceber que não passava de uma ilusão, então porque isso não aconteceu? Porque eu ainda sinto?
— Porque você ficou todo esse tempo esperando por mim pequena — Matt se aproxima e toca o meu rosto com carinho. — Você acha que eu não sei o que você fez durante esse tempo? Acha que eu não sei que você quase não saia de casa? Que todas as suas amigas ficavam de festa em festa e você não? Que nunca se permitiu viver as coisas que garotas da sua idade faz? Que nem mesmo queria ir na sua festa de formatura porque não queria está no meio da multidão e foi praticamente obrigada por sua mãe? — olho para ele surpresa.
— Como sabe de tudo isso? — ele me dá um sorriso carinhoso.
— Eu sempre cuidei de você pequena — toca a ponta do meu nariz. — Você vive presa em algo que não vai e não pode acontecer porque nunca daria certo pequenina. Acredite quando eu digo isso porque sei do que estou falando.
— Matt eu..
— Vá viver a sua vida Elena. Vai aproveitar a vida, curte a as coisas que as garotas da sua idade costuma fazer.
— Não quero aproveitar nada! — sei que estou sendo mimada e é isso mesmo que eu sou e não me importo.
— Talvez tenha sido um erro a sua vinda pra cá! Essa aproximação não dará certo — olho para ele em choque.
— Está me demitindo?
— Não, estou dizendo que está aqui não fará bem a você. Anna também já está prestes a se casar e logo irá morar com o marido, eu não vou precisar de você aqui Elena, você sabe que veio para fazer companhia a Anna no período da gravidez e isso já passou. Eu posso te arrumar um emprego na empresa se é um serviço que você quer. Mais não aqui, você pode ficar por enquanto mais quando Anna, se mudar você também voltará para sua casa.
— Na verdade sua casa não é mesmo? Eu sempre estou na sua casa sempre estou invadindo o seu espaço não é isso? Alguns anos atrás você se mudou para não ficar perto de mim, e olha eu aqui mais uma vez atrapalhando a sua vida — Ele tenta toca o meu rosto mais não permito e me afasto, caminho até a porta e abro. — Eu preciso me trocar faça o favor de se retirar.
— Para com isso Elena, eu não fui embora daqui por sua causa sabe disso! Está levando isso outro lado, eu não sou sei inimigo..
— Dá o fora Matt! — aponto para a porta mais uma vez. Ele caminha até onde estou tira minha mão da porta e a fecha com uma batida.
— Não vou sair p***a nenhuma! Estamos conversando.
— Não vai sair? — olho com desafio.
— Não antes de.. — Ele para de falar quando eu tiro a minha toalha, ficando nua em sua frente, caminho rebolando até p clost e volto vestindo apenas uma pequena calcinha de renda branca e um creme nas mãos.
— p***a Elena! — coloco minhas pernas na cama e começo a passar o creme, me viro em sua direção e o vejo passar as mãos no rosto nervoso.
— Então o que você quer falar? Pode dizer estou ouvindo, só não me peça para ficar parada no tempo também esperando que me fale, como eu disse preciso me trocar — Digo com desinteresse mais eu queria mesmo era que ele me pegasse aqui e agora.
— Inferno de mulher diabólica — caminha até a porta mais eu deixo passar uma provocação.
— Uai gente, que isso? Tá doido?
— Vai ter volta Elena.. vai ter volta sua diaba.
Sai batendo a porta sem falar mais nada.
Continua..