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Que Nada Me Impeça De Te Amar

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drama
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intro-logo
Blurb

Ja pensou que ao conhecer um homem numa situação completamente banal, estaria conhecendo o futuro amor da sua vida?

Foi justamente isso o que aconteceu!

O lindo e sexy Victório Thompson, entra na vida de Hanna Carter, trazendo com ele o verdadeiro amor. Amor no qual ela não esperava viver tão cedo, já que a experiência passada não foi das melhores.

Sentindo o ciúme e revolta bater em seu peito, Marcelo, seu ex namorado, não deixará isso barato.

Eles só queriam viver o amor, mas nem tudo é do jeito que queremos.

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Um Cavalheiro a Vista
Aah! Como eu queria dizer que estou linda e majestosa nessa sala de espera de hospital, que por sinal, o medico está demorando que é uma beleza e esse ar condicionado está quase me fazendo virar um picolé. Mas a verdade é que estou com meus cabelos parecendo a Samara do filme O chamado e estou com duas rodelas rosa na altura dos s***s, manchadas pela tinta que soltou do sutiã baratinho que eu comprei. Tudo isso porque, na saída do taxi para a consulta, fui agraciada com uma chuva que o povo do deserto acharia maravilhoso, mas eu achei uma p**a s*******m divina. E pra piorar pisei numa poça dágua que jurava que era rasa, mas quase fui parar na china, de tão funda que era, molhando minha calça jeans até quase os joelhos. Podem imaginar como as pessoas estão me olhando? Abafa! E sem comentários sobre meu humor. Humor no qual é bem relativo, minha mãe sempre diz que eu sou bipolar. Às vezes estou de boa com a vida e às vezes quero m***r alguns serumaninhos, mas quem não ficaria assim nas minhas condições? Afinal, tenho 26 anos, desempregada e voltando a morar com meus pais. É pra morrer, num é?! Imagino que você esteja se perguntando: Mas porque cargas d'aguas você esta voltando a morar com seus pais com essa idade? Porra! Pergunta pra corna da Laís. Só porque eu contei pra ela que vi seu marido no maior amasso no estacionamento com a Kátia do financeiro, ela teve a cara de p*u de falar que eram só amigos e me demitir. Se enfiar as duas mãos dentro da saia de outra mulher, como se tentasse pegar o útero dela é ser amigos, eu devo ser antiquada. Eu achei que ela confiava em mim, mas pelo jeito a Laís gosta de chifres. Vai entender... —HANNA CARTER! Consultório 4. Finalmente a recepcionista, que em certo momento a flagrei tirando uma meleca do nariz e passando debaixo da própria mesa, chama meu nome, indicando que já devo entrar. Levanto de onde estava sentada, tentando me ajeitar da melhor maneira que posso da chuva que recebi, mesmo já tendo feito isso no banheiro. Mas você tem que entender que quando eu digo que a coisa está critica, é porque está mesmo. Ando em direção ao consultório, com as duas rodelas rosa no peito, torcendo para o medico ignorar as manchas e meus emaranhados de cabelos ou fingir que estou lançando moda. —Boa tarde! -o doutor cumprimenta de cabeça baixa, com os olhos presos em meus exames feitos, ja em suas mãos. Olhando sua calvície começar na metade da cabeça, o vejo levantando o olhar para me ver. E advinha? Seus olhos passeiam pelo meu alinhado, limpo e cheirosinho corpo. Bem que eu queria que fosse assim, mas na verdade, ele está impressionado com o estado que eu estou e provavelmente achando que fui mastigada por uma onça pintada. -O que aconteceu com você.... -ele fala procurando meu nome na ficha. - ...Hanna? Foi assaltada? Questiona se levantando da cadeira preta e aparentemente fofinha, todo preocupado. —Senta aqui, por favor! —ele pede me fazendo sentar na cadeira em frente à mesa dele. —Estou bem doutor, foi só...— começo a falar, mas sou interrompida. —Não precisa dizer nada, minha filha Lívia também foi assaltada há dois meses e isso me deixou em estado de nervos. — diz preocupado. Se ele tivesse uns 902 anos a menos, eu daria em cima dele, pois sua gentileza é inigualável. Se bem que no estado em que estou, ele me mandaria para um albergue. —Com licença! Preciso que assine uns papeis antes de eu ir embora. —um homem fala atrás de mim, não o vejo, mas suas voz e perfume invadem a sala, me fazendo querer ser uma gatinha e me aninhar em seu colo pedindo carinho. —Essa moça acabou de ser assaltada, meu filho. —o doutor fala para o homem e eu me viro, para poder desfazer o m*l entendido e.. Sabe aqueles perfumes que aparecem nas revistas da Avon, que sempre vem acompanhados com uma imagem de homens lindos? Ao ponto de fazermos a piadinha para revendedora: se eu comprar o perfume o homem vem junto? Sabe? Pois então, estou vendo esse tipo homem na minha frente. Apesar de tentar resistir a olhá-lo, meus teimosos olhos descem para as coxas grossas em sua calça social azul escuro sutilmente justa e passeando mais o meu olhar, encontro ombros largos e peitoral estufado escondido por camisa branca de mangas compridas e colete azul. Que delicia! Os cabelos negros, assim como sua barba rente a seu maxilar marcado, chamam a atenção, tanto com o contraste de seus olhos azuis, como sua pele clara. Meu Deus, que homem! —Senhora? —o homem chama, tirando-me da longa avaliação que estava fazendo em seu corpo. —Oi? Sim, eu quero! —respondo de imediato, já aceitando ele pra mim. —Quer o que, senhora? —ele responde com um sorrisinho cafajeste nos lábios, para minha perdição e eu saio dos meus devaneios. —Sim, eu quero me consultar logo, pois preciso ir pra casa. —falo toda atrapalhada, mas tentando ser firme. —Foi isso o que eu pensei. —ele fala com um sexy e discreto sorriso no canto dos lábios, mostrando que não engoliu minha resposta. —Você foi mesmo assaltada? — pergunta, tomando uma postura mais séria. —Queria dizer que sim, seria menos humilhante, mas não. Isso é o resultado de uma junção de azar, misturado com uma boa dose de chuva. —falo a verdade, pois cresci ouvindo que mentira tem perna curta e de pernas curtas eu entendo. Ele me lança um lindo e brilhante sorriso e inevitavelmente eu o retribuo. —Então, já que não foi assaltada, podemos começar a consulta? — o doutor pergunta em tom de alivio. Fofo! O tal homem lindo entrega os papéis para o doutor assinar e depois de apertar minha mão, como um gesto de gentileza, sai da sala e eu sou consultada pelo médico atencioso. —É com prazer que eu falo, você não tem nada errado. — o doutor fala todo satisfeito assim que analisa os exames. Eu vim saber o resultado dos exames que fiz dias atrás. Sabe aqueles exames que fazemos para entrar na empresa? Então, também são feitos quando somos levemente escorraçados por patroas cornas. —Obrigada, doutor, você foi um amor comigo. —falo com um largo sorriso, pois ele me tratou com a doçura de um bom pai. —Tenho uma filha da sua idade e quando te vi toda.... —Ele fala todo cuidadoso, procurando as palavras para não me ofender. —Estropiada! —concluo rindo e ele sorrir. —Isso! Enfim, Até a próxima!— ele fala me estendendo a mão em cumprimento. —Até a próxima. —falo sorrindo. Saí da sala do doutor João, com os resultados dos exames na mão, dentro de um grande envelope, me direcionado para a saída, mas para a minha surpresa aquela bendita chuva está lavando o asfalto da rua com toda a sua intensidade. —Agora fodeu! Como saio com esses resultados de exames na mão? —falo baixinho, olhando pela porta de vidro que dá para a rua. —Pensando em como ir embora, senhora? —ouço aquela mesma voz forte ao meu lado, me fazendo pular igual uma gata assustada, quando ouve um latido de cachorro. —p**a que pariu! Quer me m***r do coração? —falo apoiando a mão esquerda no vidro, sentindo minha respiração acelerada pelo susto. Olho para ele, que está com o mesmo sorriso discreto dando o ar da graça. —Você sempre chega assim perto das pessoas? —pergunto após recuperar o fôlego. —Desculpe! Vi você olhando pra fora e resolvi me aproximar. — ele fala guardando as mãos no bolso da calça social, que faz conjunto com um lindo terno de três peças azul marinho. —Estou indo pra casa, mas acho que vou esperar a chuva passar antes de sair. Preciso levar esses exames na antiga empresa que eu trabalhava e não podem molhar. — respondo vendo que la fora está um verdadeiro dilúvio. —Também estou indo pra casa, posso te levar. O que acha?— ele pergunta me olhando nos olhos de uma maneira que parece querer ler minha alma. —Estou molhada e suja. Vou fazer bagunça no seu carro. — falo tentando despistar, já que não o conheço e isso pode acabar m*l. —Adoraria ter você sujando meu carro. —ele fala pra minha surpresa, de um jeito extremamente sexy. —Oi? — pergunto tentando me recuperar da respiração acelerada e das milhões de perguntas que invadiram minha mente. Por exemplo: O que ele viu em mim? Estou molhada e suja. Ele não tem medo, estando eu nesse estado, aparentando ser uma ser teto? —Gostei de você. —ele fala e sinto vontade de sorrir, mas me seguro. —Estou molhada, com frio, suja e f**a. —falo sem graça e olho para a rua, querendo despistar meu constrangimento. Sinto algo macio em meus ombros e me deparo com seu paletó, envolvendo-me num aquecimento delicioso. —Obrigada! — o agradeço sorrindo, amando o gesto, pois acho que o ar condicionado está ligado para pessoas na menopausa que sofrem com o calor. Só pode! —Você é linda e gostaria de te conhecer. Me deixa te levar pra casa? —ele fala abrindo a porta de saída, me fazendo pensar no convite. Fico olhando em seu olhos azuis e eles me transmitem paz, coisa que não sinto a tempos. —Tudo bem! Eu aceito sua gentileza, mas posso saber seu nome? —falo e ele sorri de lado. —Victorio Thompson! - responde deliciosamente sorrindo e oferece a mão em cumprimento. Seja o que Deus quiser e que essa seja uma boa decisão.

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