Um filho?!

1019 Words
Isabella narrando. Depois de um tempo criando coragem, eu decidi que era hora de encarar o meu marido de ums vez, talvez confrontá-lo e perguntar porque ele age assim, porque me obrigou a casar se nuncs me tocou ou sei lá... Eu sou nova e tenho uma vida pela frente, preciso ser feliz pelo menos uma vez na vida. Parece que tudo se perdeu após a morte da minha mãe, eu sempre fui uma boa menina, fui criada para ser uma boa esposa, sempre bem educada, reservada... tudo o que compõe ums mulher perfeita, mas nada disso está sendo o suficiente para chamar atenção do meu marido, pelo contrário, só consegui ser traída e desonestidade da parte dele. Eu desci as escadas devagar e ouvi vozes no escritório, como ficava perto do jardim, então eu resolvi me sentar ao lado da fonte e fiquei ouvindo a conversa deles, pelo menos ums parte dela. - Eu não suporto mais isso... - Martin falava. - Preciso me livrar dela, a Clara já está me cobrando demais e eu estou a ponto de enlouquecer. - Não te aconselho fazer isso, primo... - O Dan, primo do Martin falou. - Se você se separar dela agora, vai perder a oportunidade de assumir as empresas do pai dela e fora a sociedade... eles não vão aceitar bem a separação, muito menos você aparecer no dia seguinte ao lado da prima dela. - Eu não a desejo... - Martin falou um pouco mais baixo. - Não sinto prazer em dormir com ela, essas roupas, o cabelo sempre preso, ela não têm vaidade nenhuma... Eu acabei esbarrando na fonte e acabei fazendo barulho, eles pareceram perceber que eu estava ouvindo e fecharam a porta do escritório, me impedindo de ouvir o restante da conversa, mas eu já poderia imaginar... Daniel com certeza vai tentsr convencer o Martin a não me matar, talvez... Eu nunca tive certeza absoluta da traição, porque de certa forma eu nunca tinha visto de fato eles juntos como um casal, mas depois dessa conversa, as minhas dúvidas desapareceram, dando espaço à certeza. Clara, Martin e Dan sempre andaram juntos, por isso tive dúvidas... Clara é uma mulher muito esperta, sedutora e pior de tudo, invejosa, desde pequena. Minha mente estava bagunçada, eu não tinha a menor ideia de como seria de agora para frente, principalmente depois de saber que ele está prestes a se juntar à minha prima. Depois de mais algum tempo trancado na sala, Dan apareceu atrás de mim e colocou a mão no meu ombro chamando a minha atenção. - Que susto! - Falei me virando na sua direção. - Posso me juntar a você? - Ele perguntou apontando para o banco ao meu lado, eu assenti e ele se sentou logo em seguida e ficou me encarando por um tempo, me deixando completamente constrangida, não estava acostumada com ninguém me encarando, muito menos assim, tão perto. - Que foi? - Perguntei passando a mão no meu rosto. - Estou suja? - Não... - Dan falou rindo da minha reação. - Estava observando e até que você é bonita, só precisa se arrumar mais. - Você bebeu? - Fiz careta. - Bella, eu te acompanho já tem um tempo e estou realmente preocupado. - Ele começou a falar e eu estavs achando estranho cada palavra que saia da sua boca. - Não acho que mereça tanto desprezo da parte do meu primo. - Não gosto de falar sobre esse assunto. - Deixei claro. - Não vejo necessidade em tocar nisso agora, ainda mais com você. - Bella eu quero te ajudar. - Ele falou quase que implorando para eu escutar. - Sei que tudo isso que você vive é uma farsa, sei que é um saco ver o Martin e a Clara flertando, e também sei que você não quer morrer. Eu engoli seco com a última palavra, mas ele tinha razão, tudo isso era um saco, eu estava me odiando por me permitir passar por isso, mas eu cresci sabendo que a esposa dele agradar o seu marido, independente do que aconteça. Antes eu não entendia o que as pessoas falavam, mas hoje eu sei e sinto tudo na pele, sinto o quanto é triste aguentar certas coisas e não poder fazer nada e não é por dinheiro, porque eu sou tão rica quanto ele... - Martin é um homem muito difícil de lidar... ele nunca me olhou como uma esposa e tampouco como sua companheira. - Falei de cabeça baixa. - E é por isso que estou aqui agora. Eu não vejo motivos para ele agir dessa forma, não entendo o que ele vê em uma mulher como a Clara e também nao faço a menor ideia de como afastar ela... - Ele começou a falar e tocou o meu braço, chamando mais uma vez a minhs atenção para olhar nos seus olhos. - Agora que meu pai morreu, sei que não tenho mais valor aqui e sei que a qualquer momento ele pode acabar comigo, mas eu ainda tenho esperança de ser feliz. - Sorri fraco. - Eu acho que tive uma ideia... parece loucura, mas, aposto que vai servir. - Ele pareceu empolgado. - Diga qual é, então... - Eu falei duvidando da sua capacidade de pensar. - Acho que você precisa de um filho. - Ele sorriu. - Um filho? - Fiz cara de interrogação. - Como é que eu vou ter um filho de uma pessoa que sequer me tocou? Eu ainda sou virgem... depois de tanto tempo casada, eu continuo intacta. - Aí é que está... - Ele começou a explicar. - Vou te levar em um bordel, lá você vai aprender a ser sexy, chamar atenção do Martin para você apenas com o olhar e em seguida vamos comprar roupas novas e elegantes... - Bordel? O que há de errado com as minhas roupas? - Perguntei olhando para o meu vestido longo. - Ah, não tem nada de errado com as suas roupas... - Ele deu uma breve pausa e em seguida voltou a falar. - Elas só são comportadas demais...
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