“Minha vida nunca foi boa. Cresci em um orfanato e com 3 anos fui adotada por uma família. Eles me criaram até meus 8 anos quando eu tive que começar a aprender a lavar roupa. Fazer comida. Lavar louça, e basicamente eu trabalhava na casa para poder continuar morando ali. O casal que me adotou na época não podia engravidar. E quando eu completei 5 anos, a minha se é que posso chamar assim, mãe, engravidou. Então eles já não precisavam mais de mim. A senhora que era governanta da casa passou a cuidar de mim escondido. Ela guardava comida pra mim. Ela me ajudava nos serviços mais pesados. Ela me ensinou a ser uma dama pra se um dia eu precisasse usar as boas maneiras em algum lugar chique.
Quando fiz 16 anos. Fui dada em casamento para Sebastião. Minha família sabia que ele era um sadico h******l, sem contar que era muito mais velho que eu.
Mas eles não quiseram a filha deles na mão desse homem. E pra essa ocasião, voltei a ser a filha deles. A filha mais velha. Por isso a que iria casar primeiro.
Se eu achava que minha vida naquela casa era r**m, quando passei a morar na casa de Sebastiao eu descobri o verdadeiro inferno.
Sebastião foi meu pesadelo até eu engravidar.
Eu fui estuprad@ por ele todos os dias. De todas as maneiras possíveis. Ele so parou quando descobrimos que estava grávida.
Mesmo dolorida eu era responsável pela casa, comida, e roupa. Não tínhamos nenhuma empregada na casa. Eu só não podia sair da porta pra fora, e nem falar com ninguém.
Sebastião não recebia ninguém em casa. E eu ficava feliz por ninguém me ver naquela situação.
Se o que estava r**m, não podia piorar, e porque não tive imaginação.
Quando ele descobriu que minha gestação seria de risco. E que eu estava esperando uma menina. Ele ficou furioso. Me deu minha primeira surra. Imagino que na tentativa de me fazer perder meu bebê.
Depois da surra me deixou jogada no chão da sala.
Ele saiu pela porta e voltou alguns meses depois.
Eu me arrastei pela casa rezando pra não perder meu bebê. Imaginando que quando ele visse, ele se apaixona-se pela bebê como eu já era apaixonada. Não tinha como não amar um bebê. A própria filha dele.
Quando ele entrou em casa. Ele até se assustou ao ver o bebê em meu colo.
Eu improvisava com toalhas a fralda, e deixava sempre sem roupa enrolada nas cobertas, pois não tinha dinheiro pra sair comprar algo, e ele também não trouxe nada.
Primeira pergunta dele foi como ela ainda estava viva. Eu me mantive quieta. Sentada no sofá.
Ele me olhou com nojo. E mandou eu largar a criança que ele queria saciar os desejos dele, e depois de me estupr@r por horas enquanto minha doce Carolina gritava de fome, ele disse que a criança tinha me estragado. Que agora eu não servia mais. Que a criança tinha me rasgado e eu havia ficado muito larga. Então ele fez o que ele nunca havia feito. Meteu seu p@u nojento em meu @nus. Eu mordi minha boca por dentro para não chorar e não assustar ainda mais Carolina. E ele parecia mais enfurecido por não me ver gritar. Apenas lágrimas silenciosas escorria por meu rosto.
Quando se deu por vencido ele me jogou de lado, levantou. Respirou fundo e começou a me chutar.
Devo ter quebrado alguma costela. A dor que senti por meses foi h******l.
Ele não queria que eu morresse, e pelo visto nem Carolina. Pois antes de ir embora ele deixou algumas coisas do mercado em cima da mesa.
E assim foram se passando os anos.
Ele sumia por tempo suficiente pra eu me recuperar. E voltava pra fazer tudo novamente.
Até que uma vez, ele não veio sozinho pra casa.
Aquele dia. Eu lembro como se fosse hoje. O jeito que aquele homem asqueroso olhou pra minha filha. E disse que ela se casaria com o filho dele. Sebastião pareceu feliz por algo pela primeira vez na vida. E depois disso ele começou a comprar mais coisas de criança e até chamou um médico para garantir que a criança fosse saudável, pra poder cumprir com o acordo que ele tinha feito.
Com uma vizinha, eu consegui remédio pra dormir. Conforme minha bebê ia crescendo, ia ficando mais difícil pra fazer ela dormir a noite toda. Sem ter perigo dela escutar algo, ou ver algo que Sebastião fazia com ela.
Então quando ele estava em casa, eu colocava uma pequena dose pra fazer a menina dormir a noite toda sem problemas. Não queria a fúria de Sebastião voltada pra minha pequena Carolina.
Me lembro do dia em que Sebastião chegou em casa com uma sacola de loja de roupa feminina. Era um vestido. E pra minha surpresa era mim.
Ele iria me levar pra passear segundo ele.
Quando abri a sacola, era um vestido de tecido canelado, extremamente curto. Quase não cobria minha bund@. Tinha um decote em V até quase meu umbigo. E nas costas ele fazia um caimento em u deixando toda minha costa de fora.
Eu era magra, não tinha muitas curvas, e nem muito peito. Era fácil qualquer roupa caber em mim. Ele trouxe também um salto alto, que eu quase não conseguia me equilibrar em cima. Pediu que eu passase o batom vermelho que estava na sacola também. E amarrasse o cabelo em um rab0 de cavalo bem alto.
E assim eu fiz.
Carolina ficou em casa sozinha. Meu coração estava apertado por isso. Dei um jeito de colocar a dose em sua mamadeira antes de sair.
Eu estava me sentindo totalmente exposta naquela roupa e estava com medo de nunca mais ver Carolina.
Nesse momento comecei a pensar se não teria sido melhor se ela tivesse morrido. Eu estava com medo de como seria o futuro dela. Será que seria igual o meu?
Quando paramos o carro, Sebastião me puxou pela mão, de dentro do carro e quase virei meu pé.
— não serve nem pra andar.
Foi o que ele respondeu.
Eu tentei manter firme. E não chorar. Eu havia aprendido a ser forte, e não seria fraca agora.
Chegamos em frente de uma porta vermelha com um segurança, que me olhou de cima em baixo.
— com essa até eu queria participar.
Foi o que o segurança falou, e deixou a gente a passar.
Sebastião estava andando como se tivesse um prêmio em mãos.
E naquela nois descobri que eu era mesmo um prêmio.
Seria o prêmio das 3 pessoas que mais pagassem.
Fui leiloada para 3 homens.
Que me usaram separadamente e depois juntos.
Sebastião ainda deixou quem ofereceu dinheiro depois de eu estar jogada no palco do lugar. Sim, foi em público.
Teve mais 4 homens que pagaram uma fortuna para me usar. Eu sangrava, não me aguentava em pé. Minha boca estava dolorida. Eu estava cuspindo sangue e não conseguia engolir direito. Um dos homens tinha um piercing com ponta bem na cabeça do p@u, e aquilo rasgou o céu da minha boca e minha garganta.
Eu tinha quase certeza que estava com um dente quebrado também.
Eu lembro quando desmaiei, e agradeci por isso. Pena que demorei pra desmaiar.
Fui carregada pra casa, nua. E jogava no chão da sala mesmo.
Consegui ouvir ele dizer que a próxima seria melhor ainda.
Eu iria aguentar enquanto fosse necessário pra manter minha menininha bem.
Eu ensinava tudo que ela precisava saber pra se comportar bem. E para ser uma dama. Tudo que eu aprendi.
Também ensinava ela como manter a casa sempre limpa, impecável e sempre organizada para deixar sempre todos felizes.
Eu espero que seja suficiente pra ela.
Olhando para o noivo dela. Tenho esperança dele ser diferente do pai.
Esse homem me dá arrepios.
Faz algum tempo que somente Sebastião me usa. Ele não tem mais me levado pra aquele lugar.
Espero que quando Carolina for embora. Ele me mate. Eu não aguento mais. E não vou aguentar saber que minha menina vai passar por tudo isso também.