Fiquei super animadinha com o passeio, super cheia de expectativas com o Guto, só imaginando quando seria a próxima, a gente se falou alguns dias na semana e nos vimos só uma vez, eu saí a noite pra ir na avenida correr, postei foto nos status com a Fernanda e ele viu, mandou mensagem perguntando se eu estava afim de ver ele, falei que não podia demorar, ele foi até lá, a Fernanda tinha ido embora quando ele chegou, ele encostou o carro na rua de trás da pracinha, eu entrei dei um beijinho, ele colocou o boné virado para trás e falou com deboche olhando os retrovisores
- Só isso morena? Do jeito que você falou na mensagem, achei que ia me agarrar tal, chega tirando a roupa, sentando pra me mostrar o tanto de vontade, saudades.
Falei com ironia
- Ué, só eu que tenho que ir atrás? Tá com a agenda cheia aí e quer graça! Para de caô cara.
Ele disse abrindo o porta luvas
- Alaaaaa ò as idéias tortas. Isso é só porque eu não gosto, vê se você gosta aí.
Ele pegou uma sacolinha de chocolates da cacau, deu na minha mão, curiosa fui abrindo pra ver, eram trufas de licor, falei impressionada
- É sério? Licor?
Ele disse como quem não entendeu
- É, sei lá, peguei qualquer um. E aí tudo bem? Nem tive tempo de pegar no celular hoje!
Falei quase chorando abrindo uma
- Aham... E você?
Ele estava me olhando, ofereci tentando não chorar, com um nó na garganta, ele falou deitando mais o banco
- De boa. Se eu soubesse que você ia ficar triste, eu não tinha trazido. Vem aqui.
Tirei os tênis fui sentar no colo dele de lado, fiquei com os pés no banco do passageiro, respondi abrindo outra trufa
- Não tô triste, só é difícil. Complicado!
Ele estava me fazendo carinho, disse que podia imaginar, dei um pedaço na boca dele, falei deitando encolhida, encostando a cabeça no ombro dele
- Obrigada por não gostar, e por comprar por acaso, você esqueceu a nota na sacola, comprou no caminho pra cá.
Ele sorriu disse beijando minha mão
- É né?!
Não era um simples sabor ou uma trufa qualquer, aquilo me lembrava minha mãe e eu contei isso a ele, do quanto era importante para mim, tudo oque me fazia sentir a presença dela e falei também, como meu pai não gostava de nada em casa, que lembrasse ela, o modo dele me ouvir de verdade e de ter a delicadeza de me dar justamente aquilo, me tocou muito. Ficamos um pouco lá sem nem conversar, eu já ganhei a semana toda só de ver ele. Depois de quase uma hora ele me levou embora, agradeci pela trufa, ele falou que precisava de pontos extras comigo, porque no fim de semana ele tinha uma viagem de trabalho, achei legal da parte dele em me dar " satisfação ", mais não gostei porque não confiava nele, era como se eu soubesse que ele não estava dizendo a verdade, me despedi com um abraço muito apertado.
Ele ficou fora o fim de semana inteiro, conversamos uma vez só, eu não sai pra lugar nenhum, fiquei pensativa insegura, criando paranóias, mais como estava caidinha por ele procurei não me apegar a elas.
Ele voltou e avisou, disse que queria me ver, deu certo só dias depois, marquei em um dia que meu ia trabalhar, fui depois da aula, ele me pegou perto da faculdade, nos beijamos assim que entrei no carro, ele me levou conhecer o Studio dele, entrou abraçado beijando cheio de graça, me fiz de difícil, só imaginando que ia dar logo, matar as saudades, ele se ofereceu pra fazer uma tatuagem em mim, comecei escolher meio sem coragem, aceitei a sugestão dele de fazer uma estrela no bumbum, era uma loucura, porque fiz escondido do meu pai, e se ele soubesse ia me dar uma surra, também né, policial super careta conservador e preconceituoso, minha faculdade foi mais escolha dele do que minha, eu só queria a aprovação dele, mais quando via qualquer sinal de correção ou desprezo, que eu julgava errado, logo eu ia aprontar pra compensar o meu esforço perdido e ele me queria como um exemplo, sempre quis.
Fiquei de calcinha pra fazer a tatuagem, falei pra ele antes de começar
- Você sempre faz isso? Deixa mulheres de calcinha aqui.
Ele disse rindo
- Eu não, aqui não. Mais se você quiser pode tirar ela, só que aí eu não me responsabilizo pelo meu lado profissional.
Assim que ele acabou, passou pomada tirou foto, falei de forma provocativa levantando
- Pode se sentar e toma cuidado com as suas mãos bobas.
Ele estava arrumando as coisas, disse com cara de quem queria aprontar
- Porque? Quer que eu sente?
Falei tirando a roupa toda
- Porque eu vou sentar em você e eu já tô muito excitada só de imaginar.
Ele se aproximou me beijou, falou eufórico tirando a roupa dele
- Que isso em morena, assim você me quebra! Crlh Angel.
O coloquei na cadeira, encostei ela na mesa, sentei no colo dele, começamos nos beijar, ele falou carinhoso me olhando nos olhos enquanto acariciava meu cabelo e minhas costas
- Você é maluca né?! Com você não tem tempo r**m!
Falei com vergonha
- Na verdade tem, só que você ainda não precisa ver esse meu lado.
Ele perguntou curioso, oque eu escondia de tão vergonhoso, falei que nada demais, voltamos nos beijar, fiquei pensativa imaginando o que ele ia pensar de mim se soubesse que eu era depressiva, e tomava remédios, e sobre as crises de ansiedade e pânico então, sem cogitação contar aquilo tudo.
Acabei me distraindo com as minhas paranóias, enquanto ele beijava meu pescoço chupava meus s.e.i.o.s, ele percebeu que eu estava distante, falou parando com tudo
- Oww que foi?
Falei que não era nada, o beijei sutilmente, ele foi me abraçando cada vez mais forte, coloquei a cabeça em seu ombro, ficamos em silêncio só ouvindo sentindo a respiração um do outro, sem roupas, fui beijando seu pescoço, falei baixinho no ouvido dele
- Quero você dentro de mim! Por favor?!
Ele ficou fazendo contato visual e fez oque eu pedi, voltou me abraçar e disse que eu não precisava fazer nada, se não quisesse mais, eu estava até então sem me mexer, comecei rebolar lentamente o sentindo cada vez mais dentro de mim, falei olhando em seus olhos
- Com você eu sempre quero!
A gente se conectava intimamente, de uma maneira que eu nunca havia sentido antes, não era só s.e.x.o ou t.e.s.ã.o, era mais que isso, eu sentia e não tinha mais controle ou pudor algum, quando ele me tocava, por menor que fosse esse contato, eu era inteiramente dele desde o nosso primeiro beijo e ele sabia disso, porque podia sentir.
Depois de muito tempo beijando se namorando, ele falou que tinha um compromisso e que a gente precisava acabar logo, falei que era pra ele acabar e que eu não ia conseguir, a verdade é que eu tinha tomado remédio certinho, os meus controlados e isso me deixava diferente, ele me pediu pra levantar, por favor, educado como sempre, me levou pela mão até a mesa, me colocou deitada de bruços e falou que ia me fazer g.o.z.a.r falei que tudo bem, ele já sabia quais eram meus pontos fracos, chegamos ao clímax juntos, ele me encheu de beijos, disse que não podia desmarcar o compromisso, e que ia me dar mais atenção assim que fosse possível, falei que tudo bem, fui no banheiro me trocar e ouvi ele falando no celular, eu não pude entender oque era, mais achei ele nervoso irritado, ele disse que não ia poder me levar, deu dinheiro pra eu pegar um carro de aplicativo, quando fomos nos despedir, ele me beijou na calçada e falou que ia me ligar, depois a noite me mandou mensagem, perguntou se eu estava de boa, só vi no dia seguinte cedo e respondi, falei que estava tudo bem, dias depois ele me chamou pra ir no Studio, foi uma semana em que eu não estava bem, meu pai estava brigando comigo me humilhando por causa das minhas notas, jogando sempre na minha cara tudo o que me dava, falei para o Guto que eu estava de TPM e que tinha provas, ele disse que não tinha nada a ver que eu podia ir assim mesmo, me chamou pra sair a noite ir em outra cidade, estava tendo um festival de churros e eu amava, acabei aceitando o convite, meu pai tinha ido na missa naquela noite, esperei ele sair e me troquei as pressas, coloquei uma saia preta curta, croped preto, fiz uma maquiagem básica, coloquei salto alto, ele me pegou na rua de trás, assim que entrei no carro ele me deu um selinho, falou animado
- E aí morena, tudo bom? Foi difícil te encontrar em, achei que não ia mais querer sair comigo!
Falei sem jeito
- Tudo indo e aí? Me ofereceu comida, eu tive que aceitar!
Ele respondeu rindo
- Eu sempre quero te comer, já te falei isso.
Sorri sem jeito, ele estava dirigindo, segurou minha mão carinhoso, disse que estava brincando, não muito, mais que sentiu minha falta, falei fazendo carinho
- Desculpa, eu estava com a cabeça cheia por causa da faculdade e umas coisas em casa. Também achei que você não ia querer mais!
Ele disse que só queria aproveitar a nossa noite, perguntou se eu estava afim de uma coisa diferente, falei curiosa pensando em besteira
- Acho que sim, me fala, oque é?
Ele fez suspense cheio de graça, começou cantar uma música que falava sobre sexta feira, fomos conversando sobre as leis, eu expliquei várias " entrelinhas " pra ele, todo entretido ele fez várias perguntas, disse que nunca quis estudar, que o negócio dele era viver da arte, fomos no festival do churros, assim que descemos do carro ele se aproximou e me beijou muito, falei abraçada que queria o churros, ele respondeu
- É, eu tô ligado que você quer. Bora lá, a noite só tá começando! Vai dormir comigo né?
Falei que não podia dormir fora, fomos caminhando de mãos dadas, enquanto estávamos na fila, ele falou sério
- Eu fiz alguma coisa pra você? É que aquele dia no Studio, você ficou diferente e eu não sei. Passou pela minha cabeça que talvez, eu não te tratei bem. Angel, pode falar, se eu te fiz alguma coisa pra você ficar assim e não querer mais dormir comigo, ficar me evitando.
Super constrangida falei que não tinha nada a ver, sem acreditar ele respondeu irônico
- Ahhh beleza, então. Vai querer do que?
Fizemos o pedido ficamos quietos, quando pegamos ofereci o meu, ele não quis, falei apreensiva
- Meu pai anda pegando no meu pé. Não é nada com você!
Ele falou irônico " aham " super chateada respirei fundo, tentando não chorar, comecei falar nervosa
- Guto desde que minha mãe se foi, eu não sou mais a mesma e eu tenho fases, tá bom?! Não quero que você veja algumas delas e esses dias eu não estava bem, foi isso o que aconteceu.
Ele se aproximou pareceu surpreso, falou que eu não precisava ficar me explicando, me ofereceu água e foi comprar, voltou falando das barracas mudou o assunto, falei que não queria mais e que na verdade preferia sair de lá, fomos para o carro, ele falou meio sem jeito
- E aí onde quer ir? Tá afim de ir pra algum rolê? Balada?
Falei que só queria ficar com ele, comecei mexer no som, ele ficou falando de uns artistas e do trabalho dele, encostou o carro no meio do nada, falou pegando um maço de cigarros no porta luvas
- E aí? Vamos fumar um?
Quantas leis tá afim de infringir hoje?
Falei que algumas, sai do carro sentei no capô ao lado dele, falei sem entender
- Porque não desligou os faróis? Não tem nada aqui, é melhor não chamar atenção.
Estávamos fumando, ele respondeu
- Tá com medo? Eu que não vou ficar no escuro aqui, tá maluca?!
Falei que não tanto quanto ele, fiquei olhando ele contar histórias sobre as aventuras de quando ia acampar no meio do nada, ele me pegou encarando admirando, perguntou oque eu estava pensando, falei
- Ahhh em você.
Ele disse sério
- Em mim?! Ata! Deve tá de saco cheio de me ouvir né?!
Falei me deitando no capô e o puxando pra cima de mim
- A gente pode conversar depois, quero você.
Ele foi se enfiando no meio das minhas pernas, começamos nos beijar intensamente, só com isso eu já ficava molhada sem nenhum esforço, ele levantou meu croped e foi chupando meus s.e.i.o.s falei apreensiva
- Eiii, não é melhor a gente sair daqui?
Ele falou rindo
- E porque você acha que eu deixei o farol ligado? Pra te ver melhor, enquanto a faço minha!
Respondi rindo levantando a saia enquanto ele ia beijando minhas coxas
- Eu fico l.o.u.c.a com você. Senti sua falta!
Ele disse antes de começar me chupar, que eu ia poder demonstrar o quanto senti a falta dele, no meio do nada a luz do luar e dos faróis daquele carro, ele me chupou muitooooo, como se eu fosse uma fruta docinha madura, sedento por mim, me fez g.o.z.a.r na sua boca e antes de eu tomar fôlego, me beijou com toda sua vontade e me pegou ali mesmo no capô, nem tirei a roupa e foi a minha maior aventura, nos beijamos o tempo todo e ele pediu pra eu olhar pra ele, coisa difícil de se fazer quando meu orgasmo se aproximava, chegamos ao clímax juntos, falei que queria ir pra casa dele, mais que não era pra dormir, ele respondeu debochado
- Com a vontade que eu tô de ter você, não vou te deixar dormir nem meia hora, pode ter certeza disso.
Fomos para a casa dele, rindo da gente, falei que eu precisava me limpar, ele perguntou se podia tomar banho comigo, falei surpresa com ironia rindo
- Por favor?!
Chegando lá fui entrando na frente, tirei os sapatos, joguei a bolsa na cama, ele se aproximou e me beijou, foi tirando minhas roupas, acariciando meu corpo todo, quando fiquei nua ele falou me olhando nos olhos, enquanto tirava suas roupas
- Você é muito gostosa e eu fico louco com você Angel.
Fui para o banheiro rindo, entrei primeiro, ele foi logo atrás chegou me agarrando, me pegou no colo, a gente sempre usava camisinha, eu vi que ia rolar e sem proteção, falei que queria retribuir o agrado, ele me soltou, fui beijando a boca pescoço e descendo, comecei chupar com muita vontade, pedi pra ele g.o.z.a.r na minha boca, ele falou surpreso
- Tem certeza? De boa mesmo?
Sorri e voltei chupar enquanto o m.a.s.t.u.r.b.a.v.a ao mesmo tempo, ele foi a loucura comigo, ficamos meia hora no chuveiro só abraçados sentindo a água quentinha, ele desligou o chuveiro e perguntou se eu queria alguma coisa, falei me enrolando na toalha
- Além de você? Não!
Ele sorriu e disse
- Bem que eu queria ser o suficiente pra você.
Falei soltando a toalha e me aproximando
- Então seja!
Fiquei mais um tempo com ele e rolou mais uma vez do jeitinho que a gente mais gostava, papai e mamãe se beijando muitooo, ele pediu pra eu ficar dormir, mais falei que não tinha como, ele disse que já tinha valido muito a pena nosso encontro, me levou embora, na despedida me chamou de safada, disse que eu ia aparecer nas fotos de algum satélite, falei rindo
- Mais valeu a pena! Obrigada pela noite inesquecível.
Ele disse que realmente foi marcante, ficou na esquina olhando de longe até eu entrar, no dia seguinte já cedo acordei com meu pai gritando comigo, não consegui sair no fim de semana, mais na segunda feira cedo matei aula e fui no Studio ficar com o Guto, ele nem ia trabalhar, só foi pra me encontrar mesmo, assim que cheguei ele já me pegou no colo, cheio de fogo, fomos ficar no sofá que tinha lá, tirei a camiseta, ele disse que não queria fazer nada, me chamou de safada, disse que eu deveria estar estudando e que ele se sentia mau por me incentivar matar aula, comecei rir muito, ele falou
- É sérião mesmo, só hoje e você da seus pulos pra gente se ver de noite.
Falei que então devíamos aproveitar a manhã toda, como a gente ficava dias sem nos ver, quando dava a gente ia para os finalmentes e não perdia tempo, nos vimos três quatro vezes depois, eu falava que ia correr, ou que ia na casa da Fernanda, minha madrasta me dava cobertura mesmo sem saber oque eu estava aprontando. Já havia passado um mês que a gente estava ficando, eu comecei me incomodar com algumas coisas, comecei ver que não era paranóia, era algo real e comum, não podia mexer no celular dele, ele sumia as vezes por horas, dias, vivia ocupado, depois fazia algo pra me agradar me compensar o vácuo, me dava chocolates, me levava em motel diferente, mais era chato, a gente não conhecia a família um do outro, nem os amigos, tudo bem que a gente só ficava, não tinha nada sério, mais já estava num ponto de grande i********e e eu já estava muito envolvida gostando dele, fiz outras duas tatuagens escondidas, uma frase na costela em homenagem a minha mãe e um ramo de flores na coxa perto da virilha. Tive uma briga em casa por causa do meu cartão de crédito, meu pai falou que ia tirar porque eu não sabia usar, sendo que eu comprei um tênis e um livro pra faculdade, no dia tive duas crises de ansiedade horríveis, sai escondida e fui pra rua só pra poder ligar para o Guto, eu tinha marcado de ir a um pagode com ele era sábado, eu que insisti pra ir e conhecer os amigos dele até, fui sentar em uma praça, mandei mensagem de noite desmarcando, falei que tinha acontecido um imprevisto, ele quis saber oque tinha acontecido, me ligou e perguntou se eu estava bem, comecei chorar tentando disfarçar, falei que precisava desligar, estava vindo outra crise, ele falou que ia me ver e que era pra eu dar um jeito e ir encontrar ele, quando a crise passou falei por mensagem onde estava, ele foi me buscar, chegou todo sério sentou ao meu lado, me abraçou, falei que eu não podia demorar, ele ficou me encarando quieto e eu me segurando pra não chorar, preferi não contar oque aconteceu em casa, eu morria de vergonha, principalmente porque meu pai tinha boas condições e também porque eu nunca tinha trabalhado fora na vida. Ele disse que a gente precisava sair de lá, fomos entrando no carro, fiquei quieta o trajeto todo, fomos para um lugar não muito longe, que era no meio do mato, ele continuou quieto olhando pra mim me fazendo carinho, falei cabisbaixa
- A gente pode dormir na sua casa?
Ele respondeu exultante
- Claro, mais tem certeza? Não quero te colocar em mais problemas em casa. Brigou com seu pai? Oque aconteceu?
Falei enxugando as lágrimas que insistiam em cair
- Eu já sei fazer isso muito bem sozinha, me colocar em problemas. Não foi nada demais, eu nem sei porque ainda fico chateada, deveria estar acostumada já!
Vamos? Por favor?
Ele ligou o carro, fomos pra casa dele, ele me aconselhou a começar me esforçar um pouco na faculdade, porque era nítido que eu não estava levando a sério, falei que não foi escolha minha e que eu não gostava daquilo, ele respondeu
- Você gosta pelo menos um pouco vai, pensa no seu futuro e seu pai nem sempre vai estar aqui pra cuidar de você Angel. Você ainda é muito nova, sei que sua vida não é tão fácil sem sua mãe, mais ela com certeza ia querer te ver bem, no caminho certo.
Falei com ironia
- Não vem falar da minha mãe, você não sabe de nada do que se passa em casa, porque eu não te conto e você não conhece meu pai. Augusto eu não quero falar disso tá bom?! Eu só não quero voltar pra casa e não tô afim de ficar ouvindo sermão de quem faz o que bem entende da vida e você nem é tão mais velho que eu.
Ele disse sério
- Isso é oque você acha né?! Eu também sofro com a influência dos meus pais e eles são divorciados a muito tempo, nunca foi fácil também. Mais deixa pra lá, não vou ficar te enchendo!
Chegando lá ele entrou mexendo no celular trocando mensagens com alguém e eu não pude ver se era homem ou mulher, o primo dele estava lá de saída, a gente nunca se encontrava, falei oi e fui para o quarto, o Guto demorou pra ir, saiu conversar na calçada e ficou falando baixo, voltou mais estranho ainda, impaciente, sentou na beirada da cama e ficou balançando o pé, olhando a televisão fixamente, era nítido que ele não estava prestando atenção nela, típico de uma pessoa ansiosa depressiva, comecei imaginar coisas, achando que ele estava comigo por pena, que com certeza ficava com outras meninas melhores sem os meus problemas, livres pra sair e fazer de tudo sempre, com medo de ter mais crises lá, resolvi ir embora, me sentei e falei mexendo no celular vendo as mensagens do meu pai me mandando ir embora
- Guto dá pra me levar já? Por favor? Acho que atrapalhei seus planos pra hoje e meu pai tá me procurando.
Ele se aproximou deitou com os pés fora da cama, disse que os planos dele eram ficar comigo, fiquei quieta segurando na mão dele, ele levantou foi tirando a camiseta os tênis, apagou a luz e disse que eu não ia embora, deitou ao meu lado abraçado, me deu um beijo, ficou fazendo carinho mexendo no meu cabelo, falei subindo em cima dele
- Quero você!
Nos beijamos, ele perguntou se eu estava mesmo afim, falei tirando minha roupa
- É tudo o que eu mais quero hoje!
Fiquei no colo dele um pouco, ele me colocou deitada tirou toda a minha roupa, começou me chupar segurando na minha mão, quando eu cheguei ao êxtase ele me beijou e foi se afastar pra pegar camisinha, o segurei em cima de mim e falei
- Vai sem mesmo, quero te sentir por inteiro.
Ele nem disse nada imediatamente me teve como nunca fizemos antes, eu achava que já tínhamos chego no nosso auge na cama, mais senti assim que ele me p.e.n.e.t.r.o.u que ainda não, eu mau podia acreditar que estava mais gostoso ainda, era realmente tudo oque eu precisava pra me sentir melhor, estar em seus braços sendo sua por inteiro, de corpo e alma. T.r.a.n.s.a.m.o.s por horas, várias vezes paramos com os movimentos e só ficamos nos beijando sentindo um ao outro tão intimamente, quando acabamos foi uma explosão de sentimentos, ao menos pra mim, deitei em cima dele cansada, me senti realizada de certa forma, eu soube então que estava indo longe demais, com muitas expectativas e um desejo louco por aquele homem, eu poderia fazer aquilo por dias e nem precisava de mais ninguém além dele na minha vida, minha dependência emocional me fazia sentir isso. Dormimos juntos a noite toda e cedo fizemos mais duas vezes, fui embora e ao chegar em casa vi que meu pai tinha saído, me tranquei no quarto e dei graças a Deus. Fiquei a semana toda sem sair, só fui a aula mesmo.
A gente ficou sem camisinha a primeira vez, foi muito importante pra mim e isso me fez querer cobrar mais dele, no final da semana fui no Studio no final do dia, a gente se beijou fomos sentar no sofá abraçados, eu falei que a gente já estava saindo a um tempo e que eu não estava satisfeita com a nossa situação, ele não reagiu bem e me respondeu
- Não sei o que mais você quer Angélica, você não é criança beleza, não vou pedir sua mão pro seu pai se é isso que você quer, esquece .
Respondi com espanto
- Não quero mais nada Augusto, foi um ótimo passa tempo, mais claramente um erro, é irrefutável, não dá mais pra mim, sério !
Ele respondeu
- Não é pra tanto que frescura, para com isso, a gente se curte assim, pra que estragar ?
Eu falei bem calma
- Você curte como está, eu quero alguém que me de mais, você é legal mais a gente não tem nada a ver, você tinha toda a razão desde o início, a gente não tá na mesma vibe !
Ele nem tentou conversar só disse se afastando
- Se você quer assim, beleza.
Pasma levantei fui pegando minhas coisas e saindo, ele falou que podia me levar, falei
- Olha eu tô de boa de verdade, não precisa!
Ele nem tentou falar comigo, fui pra casa chorando muito chateada, fiquei sem entender porque ele me cativava tanto, fazia as coisas pra me conquistar e ai não queria nada com nada, coloquei muita expectativa onde só deveria ter colocado a língua, me arrependi de como me entreguei fisicamente até, ele não me mandou nada, não ligou, eu também não fui atrás, isso foi em uma quinta feira, na sexta eu saí com uma amiga postei tudo, no sábado também a gente foi em um baile funk eu e minhas amigas, eu estava decidida ficar com alguém pra sair da maré de azar, ninguém chegava em mim, eu já estava ficando irritada querendo ir embora, a gente começou dançar e eu cheguei em um cara que estava me olhando muito, ofereci a minha bebida perguntei o nome dele, a gente começou conversar e nos beijamos uma vez, um amigo dele interrompeu disse que tinha um b.o. pra resolver ele foi lá, mais trocamos contato, depois chamei ele pra ficar comigo de novo ele me dispensou e me bloqueou antes mesmo de eu responder, fiquei furiosa muito irritada!
Umas duas horas depois que a gente estava no baile o Guto passou por mim e não me viu, decidi ir embora pra evitar ver ele, a gente deu de cara bem na saída, eu fingi que não vi mais ele me puxou pelo braço e falou
- Angélica oi, não vai falar comigo não?
Eu respondi séria puxando o braço
- Oi Augusto!
Ele perguntou
- Vamo conversa? Vem comigo !
Respondi chateada
- Não faz tudo ser mais difícil, a gente já falou o que tinha pra falar .
Ele começou falar pra eu ir embora com ele, pra gente relaxar curtir, respondi irritada
- Guto não vou sair com você, se você realmente gosta de mim para de falar essas coisas.
Ele tentou me beijar, eu virei o rosto e sai andando deixei ele falando sozinho, ele não foi atrás de mim, e acabou com minha noite. Fui pra casa eu não conseguia dormir e pensei em ligar pra ele, mandei mensagem perguntando se ele estava acordado, ele respondeu que sim, falou que estava com os amigos, era quatro da madrugada, eu não respondi mais nada, ele mandou logo
" Onde vc ta? "
Respondi
- Em casa, não consigo dormir .
Ele respondeu
- Vamo se ver ... Vou te buscar!
Respondi que não dava por causa do meu pai, ele falou que queria falar comigo, pediu pra gente se encontrar depois no dia seguinte, eu falei que ia pensar...
Depois realmente cheguei pensar em ver ele mais eu estava muito chateada e ele só queria se divertir comigo, me fazer de o.t.á.r.i.a, parei de responder ele, passei ignorar as poucas mensagens e ao invés de diminuir começaram aumentar, ele me mandava bom dia, falava que estava com saudades de mim, coisas clichês que me faziam ficar um pouco balançada, ele me mandou mensagem a semana inteira, na sexta feira eu tinha uma social de amigos da faculdade e perdi minha carona, meu pai estava trabalhando, fiquei doida de perder a social resolvi apelar, mandei uma mensagem para Augusto falando só
" oi " , ele respondeu " oi morena"
Eu perguntei o que ele estava fazendo, ele disse que saindo do Studio indo pra casa, na maior cara de p*u falei
" eu preciso de uma carona, tenho um trabalho da faculdade pra fazer em grupo e não tenho como ir, rola uma carona? "
Ele respondeu
" Rola você que manda "
A gente se encontrou, ele me pegou perto de casa, eu entrei no carro e não beijei ele nem rosto boca nada, ele falou oi perguntou como eu estava, a gente começou conversar ele me perguntou se eu estava saindo com alguém, falei que não, ele disse que eu não precisava mentir, respondi
- Augusto não tô entendendo, se eu tô ou não saindo com alguém isso não é da sua conta .
Ele respondeu afrontoso
- Então porque me chamou? Vai ficar agindo na ignorância comigo?
Respondi querendo chorar
- Para o carro agora Augusto, não quero mais ficar perto de você . Eu sou muito t.r.o.u.x.a mesmo!
Ele falou que não ia parar, começou correr mais, falei
- Para se não eu vou pular, para esse carro agora, você tá m.a.l.u.c.o o que você tá fazendo?
Ele me respondeu gritando comigo
- Você que tá surtada aí Angélica, qual é a sua?
Eu comecei chorar de raiva, tentei abrir mais a porta estava travada, por sorte, as vezes eu tinha uns ataques assim de raiva, quando sentia que chegava no meu limite.