Assim que Liebel e Gork entraram no segundo círculo, lá estava Minos, rangendo terrivelmente seus dentes, causando um barulho ensurdecedor. O antigo rei de Creta ficava na entrada e recepcionava os pecadores, julgando-os um por um, antes de enviá-los aos seus lamentos eternos. Ele ouvia as confissões, pois as almas não tinham mais o livre-arbítrio para escolher entre dizer ou não a verdade e proferia a sentença, se enrolando na própria cauda, tal como uma serpente gigantesca. O número de voltas que a sua enorme cauda dava, indicava quantos círculos deveria descer o pecador, para suas torturas infinitas nas profundezas do inferno. Uma grande multidão se amontoava diante daquele horrendo juiz, meio homem, meio monstro. Cada pecador falava, ouvia sua sentença, e era atirado no abismo, sem nen
