CAPÍTULO 5

1216 Words
LARISSA. Quando entrei em casa vi meus pais na cozinha discutindo como sempre.Revirei os olhos,coloquei minha mochila no armário e fui até eles —Ate que enfim chegou!—minha mãe falou me olhando com raiva ,o olhar que sempre tinha para mim, nunca a vi olhar para mim sem que não fosse dessa forma sempre com raiva. —Eu cheguei cedo ja falei que a escola é longe!—eu falei com voz baixa como eu era permitida falar se eu alterasse minha voz para qualquer eu estava perdida, apanhava um dia inteiro sem parar. —Prepare algo para nos comermos, não tem muita coisa, você ja comeu na escola não é, então nao precisa comer aqui!—ela falou eu assenti, subi e tomei um banho rápido ja que nao podia demorar de qualquer maneira. Desci preparei a comida deles que era apenas um macarrão. Quando terminei de fazer a refeição deles fui arrumar a casa era minha tarefa arrumar sempre a zona de garrafas de bebidas, bitucas de cigarros e muitos pinos de drogas, ja até me acostumei com essa visão deplorávelda minha casa ao termounar eu subi para o meu quarto, Peguei alguns livros e comecei a ler era o único passa tempo que podia ter nessa casa .Não tinha celular, não podia ter nem ao menos uma televisão, meus únicos passatempos eram os livros o que era bom pois eu gostava muito de ler também, então não se lamentava tanto em não ter essas simples coisas que eram um absurdo para os meu pais. Fiquei com os pensamentos no meus professores e diretor, eles eram muito lindos e apesar de assustadores foram tao gentis comigo, que fiquei um pouco emocionada eu não tinha contato com muitas pessoas, eu praticamente vivia trancada em casa e era abusada de todas as maneiras por meus pais e quando alguém era gentil assim sem pedir nada em troca era maravilhoso e me fazia até crer um pouco que nem todo mundo era monstro, assim como os meus pais. Com os pensamentos em meus professores e no diretor acabei dormindo. Acordei quando senti as mãos nojentas do meu pai passando pelo meu corpo meu estomago embrulhou na hora, apesar de isso acontecer todos os dias nunca iria se acostumar com aquilo, era nojento humilhante e podre. —Logo você vai fazer dezoito anos e vou poder entrar na minha menininha!—ele falou colocando sua mão nojenta em mim.—Esta anciosa para isso filhinha?—aquele imundo falou e eu estremeci de medo, ja era nojento e humilhante ter aquele imundo me tocando quase todos os dias e ter que aguentar ele me possuindo eu preferia morrer —Responde, to falando com você c*****o! —ele falou apertando meu braço com força, eu segurei um grito de dor ou as coisas ficariam ainda piores, como varias vezes antes em que lutei contra esse maldito e acabei quase morrendo de tanto apanhar. —Sim...estou anciosa...—falei num sussurro quase inaudivel, com lágrimas ja rolando por meu rosto. —Boa menina,agora tira a roupa...—ele mandou. Com lágrimas ja escorrendo por meu rosto eu fiquei em silêncio recebendo a imundisse que meu pai fazia comigo e aquilo era tão nojento. Era horrível meu próprio pai me tocar dessa maneira, me fazia me sentir a pessoa mais suja do mundo e por isso nunca namoraria ou gostaria de homem algum, para mim eram todos podres como meu pai, imagino que se um pai é capaz de fazer isso com a próprios filha imagina, outros homens o que não fazem as mulheres. Quando aquele imundo terminou de tocar em mim e saiu, corri para o banheiro vomitei tudo o que tinha no estomago. Era tão nojento que se eu fosse um pouco mais corajosa ja teria tentado me matar a muito tempo. Mas bem para fazer isso eu sirvo, sou uma inútil medrosa. Chorei compulsivamente de novo, essa merda de vida que eu tinha, podia chegar ao fim a qualquer instante que eu nao ligaria. RAVI Estávamos comendo um lanche na sala de casa, quando vimos nos noticiários sobre o assassinato do pedófilos e que a mãe do garoto estuprador recebeu a cabeça do maldito de presente em sua porta. Nós rimos com a mãe do garoto sendo entrevistada e nos agradecendo, mesmo sem saber que foi nós quem fez aquilo. —Não consigo tirar aquela menina da cabeça! —eu falei colocando o lanche na mesa e me reencostando no sofá. —Nem eu!—Noah falou sério — Isso é errado, será que estamos desenvolvendo algum sentimento paterno por ela? —O que me vem a mente quando penso nela, não é nada paterno!—eu falei com sinceridade.— E isso é errado, além de ser uma menina ainda, provavelmente esta num lar desestruturado, eu não devo ter esse tipo de pensamentos com ela! —Eu também tenho que admitir, que tenho os mesmo pensamento! —Noah falou. — E concordo, mesmo em pensamento é errado! —Eu admito ela é bonita e tal, mas não poderíamos tocar nela de qualquer maneira! —Lucca falou. —Eu sei e ja estava conformado com isso, mas aquela menina me faz querer muito ter ela nos braços, como pode isso é a primeira vez que a vejo e ja estou desse jeito!—eu falei com desconforto. —Temos que ser cuidadosos,não podemos chegar perto dela!—Noah falou. —Precisamos saber mais sobre a vida dela,não me parece que ela esta bem!—eu falei —Nós poderíamos dar uma olhada por perto da casa dela, não temos nenhum serviço" extra currilar" hoje!—Lucca falou e nós concordamos, descemos até o sub solo da nossa casa e nos preparamos. Paramos nosso carro num lugar não muito longe da casa de Larissa, mas escondido o suficiente para não ser visto facilmente. Saímos e como ja estávamos a andar pelas sombras sem ser vistos chegamos rápido ate a casa dela. Ouvimos musica alta vindo do interior da casa, havia pessoas e pareciam discutir . Nós vimos nossa bela garota sentada na laje da casa, ela estava toda encolhida e parecia chorar muito. —Devemos ir lá?—eu perguntei sentindo uma vontade incrível de abraçar aquela menina! -—Não, não desse jeito nós vamos assusta la!—Lucca falou a olhando tambem. Ficamos um tempo olhando para ela quando uma mulher apareceu e pareceu brigar com ela e a arrastou para dentro, senti meu sangue ferver. Agora deu para entender um pouco ,porque ela me parecia tão triste. Uma linda garota com os olhos violetas mais lindos que ja vi na vida e tão tristes também . —Devemos entrar?—eu falei ja deixando meu bastão preparado para ser usado. —Não!—Noah falou com a voz tão afetada pela fúria como a nossa —Precisamos saber mais o que a Larissa passa nessa casa! —Para ela estar a essa hora fora de casa e chorando, coisa boa não é com certeza. Ficamos mais um bom tempo só observando os movimentos da casa, mas nada demais grave aconteceu, logo as luzes da casa se apagaram e ficou o silêncio. Resolvemos ir embora e iniciar uma investigação sobre a garota de olhos violeta.
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