Sento-me no colchonete com a respiração acelerada e o coração a mil. O suor gélido que escorre no meu rosto é uma prova física do meu tormento subconsciente. — Merda. — resmungo comigo mesmo tirando os lençóis das minhas pernas. — Nicholas? — uma voz feminina me chama ao meu lado. — Você está bem? O que houve? — Não é nada. — Ellen está se levantando — Volte a dormir. — Você deu um grito. — ela acende o abajur na mesinha ao lado da cama — Tem certeza de que está bem? — Tenho. Eu estou bem. — me levanto, abro a porta de vidro e vou até a varanda do quarto que dá de frente para o mar. A lua está perfeitamente desenhada em reflexos pelas águas escuras na noite. Uma pequena estrela cadente atravessa o céu. Ou eu imagino que seja uma. Dizem que quando se vê uma estrela assim, deve-se fa