Quatro meses atrás...
Acordo sozinha. Literalmente.
Me viro na cama e vejo ser nove horas da manhã, horário normal de Daniel e eu levantarmos para trabalhar. Mas desde que aquele processo contra a empresa qual ele trabalha começou, sete e meia ele já está naquele maldito lugar.
Eu nem vejo a sua sombra antes de sair de casa ou mesmo depois de chegar em casa. Resumindo, não vejo mais o meu próprio marido.
Levanto da cama, mesmo relutante.
Me arrumo para mais um dia tedioso de trabalho.
Sabe, eu costumo fazer o que amo. Então, não seria diferente com o meu trabalho. Eu amo o meu trabalho, mas com essa rotina de nem mais ver o Samuel, está me fazendo odiar tudo.
Chamo um carro pelo aplicativo, que não demora muito a chegar. O motorista era bem simpático, mas eu estou tão sem paciência
