EU E VOCÊ

1406 Words
Pov Flora Acordo e o Christian continua dormindo, desço as escadas e vou procurar alguma coisa pra comer. ... - Amor? - balanço e ele nem se mexe, parece que morreu - Amor? acorda - continuo balançando ele e ele nem tchum - eu vou embora - ele abre um olho - você é um cínico - ele rir. - Bom dia princesa. - Bom dia não, você fica se fazendo de morto aí, já estava quase indo embora. - Eu estou tão cansado - Cansado de que? você nem trabalhou ontem. - Trabalhei sim, você ontem acabou comigo, chega dormir igual criança - Ai nossa Christian me poupe - falo e ouço ele rindo - eu trouxe pra você comer. - Estou sonhando? ou a mulher dos sonhos é a minha? - Hahaha, come logo - ele finalmente senta na cama- e vamos no mercado nestante comprar os ingredientes pra fazer uma comida pra sua mãe. - A gente vai ter que ir mesmo é? - Na casa da sua mãe? óbvio - Não, no mercado - Ah sim, porque lá não deve ter as coisas e a gente vai precisar pegar. - Eu odeio mercado - Eu odeio muitas coisas e continuo fazendo - falo descendo as escadas. - Você já comeu? - Claro, eu como rápido, você que come devagar. - Óbvio, é mais gostoso... eu gosto de sentir cada coisinha- ele fala no duplo sentido. - Larga de safadeza - falo finalmente descendo as escadas e ouço a risada dele. ●●● - Você está se maquiando pra ir no mercado? - o Christian aparece atrás de mim. - A gente vai direto pra casa da sua mãe depois. - Você é a pessoa mais vaidosa que eu conheço. - Você conhece quantas pessoas? 3? - falo rindo. - Não, eu conheço várias, mas você supera todas, você presta atenção em cada detalhe de roupa, maquiagem, cabelo... passa mais creme do que um ser humano normal passaria - dou risada com o exagero dele. - Eu faço skin care, só isso... você deveria começar fazer sempre também, mas você não gosta desse meu jeito? - Eu gosto, eu ja aceitei que minha namorada é uma patricinha - fala beijando meu pescoço - eu gosto de ver você se piriquitando. - Piriquitando? onde você aprendeu essa? - Minha ex namorada - olho pra cara dele que levanta a mão em forma de rendição. - Nem falei nada, você acha que sua mãe vai aprovar meu look nada patricinha? - levanto da cadeira mostrando minha roupa. - A última coisa que minha mãe vai olhar é sua roupa, mas eu amei... meu machinho - ele diz rindo me abraçando e eu dou risada também. - b***a ●●● Chegamos no mercado e o Christian com zero vontade de comprar as coisas... mas ele segue firme. - Amor? onde está a sua câmera? - No apartamento, eu guardei ela. - Eu quero ela depois pra tirar algumas fotos. - Quando chegar em casa você pega, você tirou foto minha Flora? - Tirei, da primeira vez que a gente se encontrou até agora eu tenho um book seu aqui. - Não sei pra que - Pra ter momentos seus, e pra você se ver de vários ângulos depois. - Só você mesmo - diz negando com a cabeça. ●●● - Omma? chegamos - Oi filho estou aqui - percebo que as cortinas que eu abrir e o Christian comentou que ela não gostaria, estão abertas - Oi Flora - ela fala vindo na nossa direção e sorrir pra mim, ELA SORRIU PRA MIM. - A senhora está bem? - pego na mão dela e me curvo um pouquinho como o Christian me ensinou e ela da outro sorrisinho. - Estou ficando melhor, mas sigo tomando os remédios. - Jaja vai esta novinha em folha - ela me olha provavelmente sem entender o que isso quer dizer e o Christian da risada - jaja vai ficar 100% bem - falo de uma forma que ela entenda e pela cara dela, acho que agora ela entendeu - eu trouxe alguns ingredientes pra preparar outra comida brasileira pra senhora. - Vocês passaram no mercado? - ela diz nos acompanhando até a cozinha. - Sim - Não precisava - Eu fiquei com medo de não ter todas as coisas que vou precisar, então eu preferir comprar pra garantir. - É você tem razão. ... Eu começo a cozinhar e ela fica em pé me acompanhando, e tirando dúvidas de algumas coisas, ela me faz perguntas que pra mim é engraçado e eu não consigo segurar a risada, a diferença cultural é algo muito "estranho", mas é interessante. Enquanto isso o Christian fica só nos observando. ... A comida fica pronta e ela é a primeira a experimentar. - Tá bom? - Sim, o gosto parece um pouquinho com de kimchi - ela diz dando outra colherada no prato, e eu olho pro Christian tentando saber o que é kimchi. - É um prato tradicional coreano - ele me explica. - Ah sim - Um dia vou ensinar você a fazer algumas receitas coreanas pra cozinhar pro Christian - o Christian da risada e a mãe encara ele e eu que dou risada. - Eu iria adorar - falo e lembro que na cultura deles é muito mais normal a mulher servir sempre o homem do que aqui, por mais que em alguns lares essa "tradição" é normalizada, a gente sabe a realidade e da sim aquela militada, mas aqui não é o momento, creio que o Christian riu por causa disso. Depois do almoço, ficamos conversando durante um tempo, depois assistimos um filme e marquei de ir em umas consultas no fisioterapeuta que ela vai precisar por conta do avc que ela teve. E agora estamos indo embora, e eu pedi pro Christian pra gente ir no starbucks. (...) - Porque quando eu e sua mãe estamos conversando você fica observando de longe? - Eu acho engraçado a forma que você introduz ela no seu mundo e ela realmente parece interessada. - Você acha que ela não está? - Claro que está, mas faz tempo que eu não vejo ela com esse intusiasmo e ver você fazendo de uma forma muito natural me faz feliz. - Sua mãe não tem amigas? - Ela passou por um trauma muito grande no passado, e também ela está em um outro país e a junção dessas coisas fizeram ela ficar assim. - Deve ser r**m, ir pra outro país assim, sem nem saber a língua direito... você que ensinou a ela? - Sim, ela fala com bastante sotaque ainda, mas ela aprendeu muito rápido...pra quatro anos tá ótimo. - O seu é perfeito. - Eu aprendi inglês sozinho, eu sempre tive facilidade em aprender línguas novas. - Da pra ver, só em algumas palavras que você puxa sotaque... e uma delas é quando fala meu nome. - Por isso que você gosta quando eu falo seu nome? - Sim, eu acho bonitinho - o celular dele começa a tocar e ele atende e não diz nada so fica ouvindo, depois só diz ok e desliga - aconteceu alguma coisa? - Eu vou precisar trabalhar. - Agora? - Sim, a gente vai ter que ir. - Eu vou pra minha casa. - Porque? - Eu não vou ficar sozinha naquele apartamento... prefiro ir pra casa e amanhã eu trabalho. - Eu não vou dormir fora, eu volto. - Eu quero ir pra casa - falo levantando e ele vai pagar a conta e eu vou esperar ele no lado de fora. - Você está brava comigo? - ele pergunta se aproximando. - Não, tira uma foto minha aqui - ele tira sem dizer nada - pronto agora vamos. Entramos no carro e ele foi o caminho todo pensativo, eu também não disse nada, fui o caminho postando minha foto. ●●● - Você não está brava mesmo? - ele pergunta assim que chega na minha casa. - Não Christian, você não tem que ir trabalhar? vai aprontar é? tá muito desconfiado. - Vou aprontar não. - Então...quando chegar em casa me manda mensagem, beijo- dou um selinho nele - te amo - Você o que? - ele fala me observando. - Tchau - falo rindo e desço do carro e ele fica lá me olhando com cara de bobo.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD