FLORA
Chega a hora de sair do trabalho e assim que me disperso das meninas, vejo o Christian me esperando.
- Oi - ele diz assim que me aproximo.
- Oi, aconteceu alguma coisa dessa vez?
- Quero te fazer um convite.
- Você vai fingir que nada aconteceu é isso mesmo?
- Desculpa por ontem.
- Você deveria pedir desculpas a você mesmo, olha a situação que você estava ontem Christian ... quem fez isso com o seu rosto?
- Você vai querer ir comigo?
- Você acha que eu sou o que? Christian... sério eu não consigo entender.
- Você quer terminar?
- Você prefere terminar do que me falar o que está acontecendo? sinceramente... - falo e saio da frente dele.
- Não perai - ele vem atrás de mim e segura meu braço - eu briguei.
- Isso é meio óbvio, olha sua cara.
- Vamos la pra casa e a gente conversa.
- Vou mandar menssagem pra minha mãe.
◇◇◇
Ficamos o caminho todo em silêncio até chegar na sua casa.
- Pronto pode ficar a vontade pra falar.
- Quer beber alguma coisa?
- Não Christian, so fala.
- Como eu estava falando, eu briguei.
- Com quem?
- Foi no meu trabalho.
- Como segurança?
- Sim, teve uma confusão lá... e acabou acontecendo isso - sinto que ele está mentindo ou omitindo algo... pois parece tenso.
- Foi so isso mesmo?
- Sim, estou bem... você está vendo, estou ótimo agora.
- E porque você brigou?
- A gente so se desentendeu, não concordamos um com a opinião do outro... apenas isso.
- Você brigou com seu chefe?
- Quase isso.
- Você foi demitido?
- Infelizmente não, era tudo que eu queria.
- Pede demissão então - ele da um sorriso de canto e sorrir sem
humor - Você so anda machucado, sangrando... cada dia mais atordoado, porque você escolheu esse emprego?
- Eu não escolhi, ele me escolheu.
-Me promete que não vai mais brigar assim? e nem me ligar uma hora daquela, daquele jeito.
- Eu prometo.
CHRISTIAN
Eu queria contar tudo pra Flora, mas é complicado... eu vou fazer de tudo pra sair daquilo, não quero colocar ela em perigo, eles estão resistindo a minha saida mas eu vou conseguir.
Flashback On
- Me falaram que queria falar comigo pequeno Christian - O Dougue que é uns dos chefe da gangue aqui no Brasil.
- E quero
- Prossiga, espero que não seja nada que tome meu tempo, pois não tenho disponível.
- Não se preocupe pois é rápido, eu quero sair - ele começa a rir.
- Eu acho que não entendi, você disse o que? - pergunta rindo.
- Eu quero sair da equipe
- Você sabe que não é assim né?
- Você me garantiu que eu teria liberdade de escolha.
- E você tem, mas você esta devendo aqui.
- Eu não estou devendo nada a vocês
- Todos estão sempre devendo alguma coisa a gente.
- Todos virgula eu, o nosso acordo do início está sendo cumprido, você disse que quando eu quisesse sair eu teria livre árbitro.
- Isso foi a anos atrás, agora você deve muito... quem mais deve é você.
- Você tá maluco? - falo indo pra cima dele e segurando o colarinho do seu terno - eu vou sair dessa m***a e você vai falar com os grandões lá e me deixar em paz- ele faz sinal com a cabeça pra um dos capangas dele e eu so sinto meu corpo sendo puxado pra baixo e arremessado no chão.
O cara é três vez mais gordo que eu, mas já peguei piores, ele vem pra me bater mas sou mais rápido e dou um soco na cara dele que bombeia, quando ele bombeia aproveito e dou uma rasteira nele que cai no chão e vou pra cima dando sequência de socos na cara dele, quando seu corpo está quase desmaiando sinto sendo puxado, tem três caras do mesmo tamanho pra cima de mim, e óbvio que nem se eu fosse o rambo eu ia da conta de três de uma vez, enquanto eles me batiam e eu tentava me defender o Dougue só observava.