— Oi , X. Nós precisamos conversar — sussurro olhando para a porta. — Dália, eu sinto muito por aquela noite... — X , eu tive um filho — disparo. Minhas lágrimas começam a rolar — Ele nasceu ontem e é lindo...do jeito que eu sonhei... — O que está querendo dizer, Dália? — X... — digo chorando olhando para a janela. Preciso contar.... ele precisa saber...— Ele está doente... ele tem nódulos que talvez sejam genéticos... — Eu não acredito que fez isso ! Desligo meu celular rapidamente, meu corpo todo gela, aquela voz... viro e me deparo com Filomena parada na porta com um buquê de flores, chocada comigo. — Esse filho é do X? — pergunta Filomena, chocada. Filomena me encara aguardando a resposta que eu nem mesma tinha. Olho para ela e conto a respeito do que tinha realmente acontecido