E como todos os anos, depois do Cassino, nós voltamos para a nossa suíte e estreamos a primeira madrugada de 2013 em grande e louco estilo. E quando eu digo grande... – digo maliciosa sentada minha mesa na fundação sob o olhar curioso de Filomena — E depois levei o Carlos para o aeroporto. — Safadinhos!— diz Filomena sorrindo. — Sério, eu não sei como o seu marido consegue ganhar todos os anos no Cassino. Nunca conheci um cara tão sortudo quanto ele... —Ele é um cara de sorte – digo sorrindo. —Sei que vai soar estranho, mas eu já sinto falta dele. — Senhora Dália? – chama um dos colaboradores na porta. Em suas mãos um buquê enorme de rosas vermelhas. Aceno com a cabeça e ele se aproxima — Entrega para a senhora. Seguro o buquê surpresa, é tão lindo , as rosas tão vívidas e o perfume ma