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Ian e José passaram o caminho todo falando sobre dona Rosário, de como ela conseguiu pistas ou se ela estava apenas procurando aleatoriamente. Eu fiquei em silêncio pois só de imaginar a face daquela mulher, tudo que ela me fez de novo me dava nojo, e teve um certo momento que eu fechei o pote de doce de cajú e passei a mão em minha cabeça, Senti vontade de me tocar mas o embrulho em meu estomago era grande.  —  Você fez alguma coisa, mandou carta para alguém que desse pista de nosso endereço ? -Perguntou José para o irmão.  —  Não, eu já disse não mandei nada pra ninguém. A unica carta que saiu de nossa casa foi para mãe da Ana, e mais nada pra ninguém.  —  Zé... - Falei em meio enjoada passando a mão na barriga.  —  Para pelo amor de Deus.  Ele parou o carro, e eu abri a porta apress

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