CK Narrando,
Eu dei o papo na novinha e guiei pra boca precisava ainda resolver umas pendências, já anoite subi pra laje pra vigiar o movimento da pista pelo nosso ponto cego, vi a vó da Dafne pegando um taxi na entrada e sorri de lado, desci e fui a pé mesmo pra não chamar atenção chegando lá o portão estava só encostado entrei e ela estava na sala e quando me viu ficou vermelha de vergonha.
Não precisa ter vergonha de mim.
Dafne: Eu estou normal.
To ligado, comprei lanche já vão entregar aqui o dinheiro você pega lá, posso tomar um banho. - Ela revirou o olho e balançou a cabeça concordando enquanto se levantava e foi pegar uma toalha e me mostra aonde era o banheiro, ouvi buzinar e ela foi pegar o lanche tomei uma ducha rápido e fui me sentar ao seu lado, comemos tranquilos, mas ela não disse nenhuma palavra, comecei a fazer algumas perguntas e ela apenas me respondia sem me dar mais nenhum espaço, mas quando perguntei dos seus sonhos ela sorriu e que sorriso lindo, ela tinha um sonho de ser enfermeira mas sabia que estava longe da sua realidade.
Eu vou pagar o seu curso.
Dafne: Não posso aceitar.
É um presente e não pode recusar.
Dafne: Como vou explicar pra vó sobre isso?
Vou olhar essa parada aí, tem uma escola de curso técnico aqui perto, eu vou lá olhar, qualquer coisa eu p**o a mais pra eles ligarem e falar que você ganhou um curso.
Dafne: Isso não vai dá certo.
Não seja tão pessimista.
Dafne: Sou realista. - Ela ficou resmungando até terminarmos de comer, puxei ela pra mim e a beijei percebi o quanto ela estava tímida, e decidi que não iria força a barra.
Eu só vou fazer algo com você quando se sentir segura, vamos no seu tempo.
Dafne: Tenho medo de onde essa sua obsessão pode me levar.
Pode te levar a me amar.