Brian Bernardi Ao sair daquela mansão e passar por aqueles enormes portões após ver o laudo e fotos de como estava Esmeralda, fiquei sem chão. Completamente sem rumo. Não me permitia acreditar que estava morta, não me permitia aceitar. Preferia que realmente não fosse verdade, já que nunca havia visto seu corpo. Mas hoje, o meu maior medo aconteceu. O fio de esperança que tinha se esvairia como uma bala de uma 22 acertada na coxa e adentrando na carne dilacerando aos poucos até se alojar no órgão e estraçalhar. Não estava em condições de dirigir mas nem sei como tive forças e consegui chegar ao cemitério. Minhas pernas estavam fracas, sentia que ia desmoronar antes de chegar em seu túmulo. Era inevitável não estar ali. Uma senhora aparentando ter uns 50 anos vendia