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HARDIN
— Você está bem, Sam? — Coloquei minha mão em seu pulso, esfreguei meu polegar para frente e para trás sobre sua pele nua. Tão suave.
Ela piscou, depois, empurrou aquele óculos sensual pelo nariz. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que nem notou que sua bebida havia acabado. Eu sinalizei para o atendente e indiquei que queríamos outra rodada.
— Desculpe, estou bem. — Ela deu um sorriso fraco, levou o copo aos lábios e percebeu que estava vazio.
— Você estava nos dizendo sobre ter entrado na faculdade aos quatorze anos.
O atendente chegou com nossas bebidas e empurrei a segunda vodka de cranberry em direção a Sam. Ela tomou um grande gole antes de responder.
— Certo. Quatorze.
— Aquilo deve ter sido difícil. Você deve ter sentido muita saudade de casa.
Ela piscou.
