Do outro lado da cidade,
— Em um beco afastado da cidade o pai da Liz havia acabado de tomar uma surra, o mesmo pegou uma grande quantia em dinheiro com agiotas, o prazo para pagar passou e ele estava escondido, mas o acharam e agora ele ouvia uma ameaça dolorosa e clara.
Sua família vai me pagar cada centavo, e se não pagar eu vou me livrar de cada um.
- No momento ele não se importou, estava com dor de mais para perceber a confusão que estava por vir, ficou jogado ali debaixo da chuva a agua se misturava com o seu sangue e por ali passar alguém era muito raro, ele ficou dia i noite por todo o final de semana até um catador passar e chamar a polícia, ele estava m*l e a chance de viver era mínima, mas os agiotas não queriam saber se ele havia morrido eles queriam o dinheiro e o primeiro passo foi investigar como era a família do velho, tudo parecia normal até descobrirem que a filha se casou com um homem rico e dono de uma grande empresa de exportação, o golpe perfeito.
- Já do outro lado, as famílias comemoravam com muita alegria a novidade da gravidez, planos eram feitos entre um brinde e outro a felicidade de toda família era contagiante, eles nem imaginavam que naquela mesma noite o mundo de ambos iria se desmoronar.
Marques Narrando,
O jantar em comemoração a nossa nova etapa da nova vida estava tão tranquilo, leve e cheio de felicitações e tudo que desejava que continuasse assim, que a minha mulher tivesse uma gravidez tranquila e que nosso bebê chegasse cheio de saúde e nos unindo ainda mais, mas parece que eu estava fora de toda e qualquer situação. Resultado disso era uma caixa que havíamos recebido com fotos do meu sogro em um beco qualquer todo ensanguentado e com um bilhete com uma cobrança de dívida dele no valor de cem mil, no mesmo instante chamei a polícia não ia arriscar pagar e ter novamente uma dívida, já fiz isso uma vez e não ia ajudar de novo e não é por ruindade e sim por saber que não iria parar por ali.
A polícia chegou recolhendo o material e as imagens das câmeras de segurança, e nisso eu liguei para equipe de vigilância da empresa para mandar mais homens para lá e pra minha casa também.
Minha mulher estava sentada no sofá com uma xicara de chá nas mãos me olhando atenta e quando os policiais foram embora eu fui até ela a abraçando de lado dizendo que ia ficar tudo bem.
Liz: Chega ser engraçado estávamos tão felizes a alguns minutos atrás.
Vai ficar tudo bem amor, não somos culpados e eu quero que você descanse não fica pensando nisso pro bem do bebê ok.
Liz: Gostaria de saber em qual momento da vida meu pai se perdeu assim.
Eu não sei amor sinceramente eu não sei.
Liz Narrando,
Eu tentei dormi até mesmo depois de tomar duas xicaras de chá calmante, era uma mistura de sentimentos que eu não conseguia descrever, medo do que aconteceria com o meu pai, medo do que esses caras pretendiam fazer com a minha família comigo e agora o bebê, eu sinceramente tenho medo era como se eu tentasse construir uma muralha de proteção a minha volta, mas ela não era forte o suficiente.
Marquês: Amor você precisa descansar, pelo menos um pouco ficar assim não vai te fazer bem, eu estou preocupado.
Me desculpa por te preocupar, mas isso é tão louco e assustador.
Marquês: Sempre vou me preocupar com você, é a minha mulher o amor da minha vida como posso não me preocupar, é seu pai uma ligação eterna e sei que tudo que ele fizer ou que acontecer com ele vai te deixar chateada.
Pois é, vontade de dar uns cascudos nele.
Marquês: Você quer sair da cidade ou do país até a poeira abaixar?
Mas e a empresa?
Marquês: O vice presidente pode assumir até eu voltar, liga para sua mãe e pergunta se ela quer ir também, não vamos deixar que ela corra nenhum risco.
Obrigada por pensar nela.
Marquês: Sua família também é a minha família meu amor. Eu vou fazer o possível para proteger vocês.
Eu te amo tanto.
Marquês: Eu te amo muito mais.
Viagem de última Hora,
— Marquês preparou tudo na maior correria, mas prestando bastante atenção para não esquecer nada, ele sabia que quanto mais demorasse para tirar a sua família dali os agiotas teriam mais tempo para agir, Liz já estava com tudo arrumado assim como a sua sogra, sua cunhada achou isso tudo um absurdo e não quis ir para outro País alegando que a responsabilidade é apenas do seu pai e com isso não foi viajar, os pais do Marquês tinha uma ilha particular e foram passar um tempo lá para não correr nenhum risco.
— O pai da Liz estava se recuperando, mas ainda havia muitos riscos ele foi gravemente ferido e não tinha nenhuma previsão de alta, o comando da empresa foi deixado com o gerente de produção na qual era o homem de maior confiança do Marquês ali dentro, mesmo trabalhando de longe ele sabia que estava em boas mãos, a viagem foi tranquila e Liz a todo momento tentava não pensar que os erros do seu pai poderia trazer consequências tão desagradáveis e que se ela não tivesse o Marquês ao seu lado realmente não saberia como agir em uma situação como essa.
— Mas há também quem irá pagar o preso pela rebeldia, a irmã da Liz não quis estar em segurança e aproveitou o momento em que estaria em casa para aproveitar e fazer tudo que não era permitido, mas é aí que os novos problemas vão ser desenvolvidos e novas dividas serão feitas, por um bom tempo a família não tera muitos momentos de a tão sonhada paz.
ESCOLHAS ERRADAS COM PESSOAS ERRADAS, NUNCA DARÁ CERTO.
Liz Narrando,
Eu me sentia em segurança, mas com um grande peso no coração eu sabia bem que meu pai não sairia vivo dessa e eu já me preparava pra isso, mas o que me chateava era a imprudência da minha irmã mesmo sabendo dos riscos ela quis ficar, meu marido colocou segurança atrás dela e ela tem ido pra festa atrás de festa e andado com pessoas que fazem uso de entorpecentes e isso me deixou um pouco frustrada, e o pior é que essas pessoas tem ligação com os agiotas que estão atrás do meu pai, ou ele sabem que ela é filha dele ou eles realmente querem destruir ela de um jeito ou de outro.
Eu via a minha mãe me olhar preocupada enquanto falava no telefone, e via as suas lagrimas descerem, já havia um mês que estávamos aqui e depois dessa informação da minha irmã o segurança não conseguiu encontrar ela mais, e pela cara da minha mãe eu já imagino o que deve ter acontecido.
Marquês: Você ta bem amor, ta calma sentindo alguma coisa?
O que aconteceu, não precisa me preparar amor pode falar.
Marquês: Não quero você preocupada, nosso bebê vai sentir todas as emoções.
Já venho me preparando pro pior, então me fala o que aconteceu.
Marques: entraram no hospital, terminaram o serviço o seu pai ele.
Não precisa completar a frase já entendi.
Marquês: Tem mais uma coisa, sua irmã a encontraram.
Voltou pra casa?
Marquês: Amor, ela não voltou pra casa e nem vai voltar.
Descontaram nela a dívida do pai?
Marquês: Não sei se foi isso, mas ela teve uma overdose não sei se eles deram entorpecentes em excesso ou se ela usou sozinha.
Eles ainda vão vim atrás de nós?
Marquês: No hospital foi deixado um bilhete que dizia que estavam quitando a dívida, mas ainda não vamos voltar, os corpos não foram liberados ainda pelo IML então vamos esperar um pouco a poeira abaixar, como você está se sentindo.
Frustrada, meu pai pensou somente nele e no vício do jogo, minha irmã pensou somente nela e na falsa liberdade que se submeteu a ter, eu queria poder ter ajudado os dois, mas não cabia a eu fazer isso, não adianta ajudar quem não quer ser ajudado.
Marquês: Eu nunca vou te abandonar meu amor.
Eu também não vou te abandonar, aprendi a te amar de mais pra te ver partir.
Marquês: Ah pequena, você não faz ideia do quanto te amo.
Alguns Anos Depois...
O tempo foi passando devagar, as cicatrizes deixadas pelos erros das pessoas do passado foram se curando, a dor da perda era como se a cada dia se fizesse presente de uma maneira diferente, mas todos passaram pelo luto, os responsáveis por todos os atos foram condenados e agora eles estavam de volta a cidade em que tanto amavam, mas ainda mais felizes havia um ser pequeno nos braços e que não parava quieta de forma alguma arrancando grandes sorrisos dos pais e a vovó.
A empresa estava firme e Marques a comandava com maestria e voltou a todo vapor todos os comandos, era incrível perceber que ele não deixava com que a Liz se preocupasse com nada, e nada além da pequena.
Liz se via cada dia mais encantada pelo mundo da maternidade, hoje ela poderia desfrutar de todas as emoções, porém no início era desesperado a cada choro era um surto diferente e a alto cobrança repetindo para si mesma eu não vou conseguir, mas conseguiu passou por todo o processo doloroso e hoje ela se deslumbrava com a cada descobertas da pequena.
A mãe da Liz passou pelo doloroso processo do luto a cura, perdeu o marido e a filha, hoje se sentia leve e já até se encontrava pronta para recomeçar.
Todo processo é intenso e cheio de incertezas, mas a cura ela é extraordinária.
Não se esqueça de passar por cada processo da vida, a cura demora, mas ela vem e acaba com tudo, toda dor magoa e sofrimento.
Seja você a cura de alguém ou de apenas de si mesmo.
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Obrigada por me acompanharem até aqui, nos vemos na próxima obra.
Um beijo Nat.
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História nova, um pouco diferente.
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Jimin respirou fundo em um suspiro pesado dentro do carro parado em frente a igreja. Ainda faltava meia hora para a cerimonia começar, mas ele resolveu vir antes pra não dar vontade de fugir. Ele passou as mãos pelos cabelos tentando se distrair,e então desbloqueou o celular, vendo a foto sua e de seu noivo na tela de descanso. Tentou sorrir, era com ele que passaria o resto de sua vida. Pelo menos era o que planejava. Mas porque seu coração não concordava com aquilo? Era o certo, tinha que ser assim.- Tem que ser assim - ele sussurrou a si mesmo olhando as mãos que tremiam. Fechou os olhos e tentou concentrar na respiração.
Inspira.
Expira.
Inspira.
Expira.
Insp... ele abriu os olhos.
O ronco inconfundivel o motor da moto que ele conhecia tão bem foi ouvido. Ele olhou pra tras, vendo a moto se aproximar do carro, com uma pessoa toda vestida de preto e capacete. Um fogo de ódio o consumiu. Agora? Nesse momento? Não era possivel.A moto parou na janela do carro e a viseira foi levantada e Jimin viu aqueles olhos dos quais sentia tanta falta. Porque agora?
Duas batidas foram dadas na janela e Jimin a abaixou - Yoongi vai embora.
- Jimin vem comigo, vamos conversar - a voz falou em meio ao barulho da moto.
- Tarde demais, não quero - ele disse fechando o vidro e Yoongi colocou a mão no vidro quase tento seus dedos imprensados. - QUER PERDER OS DEDOS SEU i****a?
- Jimin, vamos conversar, só alguns minutos - ele disse vendo o vidro ser abaixado de novo.
Era de tardezinha, o sol já estava se pondo e o tempo fechando, claramente ia chover. Jimin olhava para Yoongi que estava determinado, parecia que não ia sair dali enquanto não conversassem.
- Senhor Park quer que eu ire ele daqui? - o motorista perguntou.
- Não, não - ele respondeu e então abaixou todo o vidro - Pode falar.
Yoongi bufou dentro do capacete - Desce por favor.
- Não vou descer, vou me casar daqui meia hora Yoongi, vai embora!
- Então me da 20 minutos, por favor Jiminie...
Jiminie... golpe baixo. Jimin quem bufou dessa vez, abrindo a porta, arrumando seu paleto azul claro no corpo. - Pronto, fala.
- Sobe - Yoongi disse acelerando a moto.
- Eu não vou subir nessa maquina mortifera...
- Isso nunca foi problema antes, anda sobe.
- Você vai me trazer aqui daqui 20 minutos!
- Caramba, já falei que vou. Sobe.
Jimin gruniu e então subiu na moto, agarrando a jaqueta de couro que Yoongi vestia, que fora ele proprio que deu, sentindo o cheiro do seu perfume quando o abraçou por tras.Péssima idéia, péssima idéia... ele não devia ter subido, não devia ter aceitado aquilo, devia ter ficado quietinho dentro do carro, talvez feito um escandalo pra tirarem Yoongi dali, ele tinha todas as desculpas possiveis, mas mesmo assim subiu,e quando viu já estavam em alta velocidade pelas ruas de Busan.
Jimin conhecia muito bem aquele caminho e não estava preparado pra voltar lá. Fazia menos de um ano que tinha terminado seu namoro de quase 3 anos com Yoongi,e resolvido se casar, apenas para provar que ja tinha o superado.
Ele sabia que era completamente imaturo, mas precisava daquilo.
Nem imaginava que Yoongi surgiria, pra ele, Yoongi ja tinha seguido em frente.A moto parou em na grama em frente o chalé afastado onde Yoongi morava.
Ele era assim, moderno a moda antiga, gostava da vida simples, de acordar com o sol no rosto,o barulho dos passarinhos, de tomar vinho em frente a lareira e escutar musicas velhas.
E Jimin sentia falta disso.Jimin era elétrico, gostava de barulho, de conversa, de adrenalina. O completo oposto de Yoongi, e assim ele era acalmado. Sentia que relaxava perto do mais velho, porque só com um olhar Yoongi entendia tudo que passava com Jimin, e com um olhar ele conseguia acalma-lo ou doma-lo. Eles eram completos juntos.
Jimin desceu bravo da moto, arrumando os cabelos que foram bagunçados com o venteo - Não acredito que me trouxe pra essa cabana ridicula!
Yoongi riu, tirando o capacete e então Jimin o olhou, os cabelos caindo pra tras revelando sua testa,e logo caindo pra frente novamente em seus olhos, a jaqueta de couro apertando seu corpo e a calça preta ridiculamente colada, com botas nos pés. O jeito badboy que Jimin se lembrava estava intacto. - Você anda desdenhando muito das coisas que já aproveitou.
O mais novo cruzou os braços, na defensiva - Tudo bem, eu to aqui pode falar.
- Vamos entrar pelo menos?
- Não! Vamos conversar aqui fora! - Jimin bateu o pé. Não estava preparado pra entrar, sabe-se la o que encontraria la dentro.
- Jimin, vai chover, você não quer molhar seu terno caro, não é? - Yoongi disse, e como um aviso ele sentiu uma gota em seu rosto, então olhou para o céu. Saiu correndo em direção a casa, Yoongi caminhou a passos lentos ate a porta, mas quando Jimin entrou a trancou, deixando Yoongi pra fora. Na chuva.
- Jimin abre a porta - Yoongi disse batendo na madeira com vidros, a chuva engrossava e já molhava Yoongi.
- Não, ninguem mandou me tirar do meu casamento! - gritou de dentro do aposento.
Ele se afastou, olhando em volta, o cheiro que se lembrava e o remetia a sensação de lar. Os moveis ainda no mesmo lugar que ele tinha trocado na ultima vez. A cama em frente a janela que deixava ver a paisagem la fora, uma foto antiga deles na estante.Jimin suspirou, olhando pra fora, vendo Yoongi encharcado. Ele poderia ficar doente, então foi ate a porta e a abriu.
- Merda Jimin, não precisava disso tambem - disse abrindo a jaqueta e a tirando, e logo passou a camiseta molhada pelo corpo, deixando seu abdomen exposto,a tatuagem de aguia subindo por sua barriga, as gotas da chuva caindo de seus cabelos e molhando seu peito. Jimin respirou fundo. Vendo Yoongi indo ate a porta e a trancar.
- Vou tomar um banho quente, você sabe onde fica tudo aqui. To quase arrependido de ter te trazido.
- Ninguem mandou você me trazer! - ele disse - E eu sei onde fica a chave reserva! - ele gritou pra Yoongi que tinha entrado no banheiro.
O mais velho voltou, dessa vez vestido só com a boxer preta, a tatuagem mais visivel dessa vez, o final das penas em sua coxa esquerda,caminhou ate a estante, pegando a chave reserva de dentro do pote, e olhou pra Jimin com um sorriso sem dentes, voltando ao banheiro. - EU SEI SAIR DAQUI SEU i****a, EU PRATICAMENTE MOREI AQUI!
- Mas que merda Jimin - Yoongi saiu novamente e Jimin suspirou,gelando um pouco ao pensar que talvez ele saisse sem nada dessa vez, mas não, ele arrumou a boxer no corpo e foi ate o guarda roupa, pegando algo de dentro de uma caixa.
Depois foi ate Jimin o puxando pelo braço - O que você ta fazendo Yoongi? Me solta. - Yoongi apenas foi ate a cabeceira da cama em silencio, depois encaixou uma algema na grade e então uma no pulso de Jimin, que riu - Você acha mesmo que essas algemas de s*x shop vão me prender aqui?
- Acho - Yoongi disse olhando nos olhos dele.
Então Jimin puxou a mão uma vez, e outra, e outra, o som da grade batendo na parede o lembrava de um som que saia por motivos bem diferentes. Ele arfou, olhando Yoongi sair para o banheiro - YOONGI NÃO ACREDITO NISSO!
Yoongi deu de ombros, de costas, tirando a boxer no caminho, mostrando a b***a para Jimin que engasgou com a propria saliva - Filho da p**a - falou baixinho então suspirou, sentando na cama. Tinha deixado o celular no carro, não tinha como avisar ninguem.Demorou alguns minutos para Yoongi sair do banheiro com uma toalha amarrada na cintura, e Jimin revirou os olhos - Você não podia ter se trocado no banheiro não?
Yoongi riu, estava indo ate o guarda roupa mas virou e foi em direção a Jimin, ele começou a recuar na cama o tanto que a algema permitiu, vendo Yoongi em frente, com gotas de agua em seu torso, os cabelos bagunçados, a tatuagem... aquela tatuagem que ele amava tanto trilhar. - Ate parece que não cansou de ver tudo isso por anos.
- Mas agora é diferente, eu sou noivo e mereço respeito.
- Respeito? - Yoongi arqueou uma sobrancelha - Você ta se casando com um cara que conheceu a menos de um ano como se ainda não sentisse nada por mim.
- Mas eu nao sinto! - Jimin disse com a garganta incomodada, o cheiro de Yoongi estava tirando todos seus sentidos.
- Não sente? - Yoongi provocou, colocando um joelho na cama no meio das pernas de Jimin - Não mexo nada com você mais?
- Não - Jimin sussurrou - nadinha.
Yoongi se abaixou e Jimin foi recuando ate a algema fazer pressão em seu pulso,o peito molhado do ex quase encostava no seu.- Tem certeza vida? - Yoongi falou com a voz baixa e grossa se aproximando do rosto de Jimin.
Maldito apelido, maldito Yoongi.
Jimin juntou toda a força que tinha e quando o rosto se aproximou ele acertou uma joelhada no meio das pernas do ex.Yoongi gruniu em dor, indo pra tras e colocando as mãos nas partes intimas - Jimin você ta louco?
- Você é gay, não vai engravidar ninguem mesmo! - Jimin se arrumou na cama - Pra você aprender a não fazer gracinha comigo.
- Meu Deus o que eu tinha na cabeça pra te trazer aqui. - Yoongi falou consigo mesmo - Ele se virou de costas, colocando uma boxer e um short - Eu vou ai te soltar, mantenha os joelhos quietos. - Jimin apenas o olhou e Yoongi se aproximou, meio afastando, mancando um pouco,e então abriu a algema, libertando o pulso de Jimin. - Pronto, pode ir embora.
Jimin se levantou indo ate a porta sem olhar pra tras. A chuva ainda caia, mas se ele saisse conseguiria pegar um onibus ou encontrar um telefone que pudesse ligar para o noivo ou para a irmã. Ele foi ate a porta, mas então olhou pra tras. Yoongi estava encostado no batente da pilastra de madeira o observando, os braços cruzados sobre o peito nu, o cabelo ainda um pouco molhado, a expressão serie e levemente tristonha, e então de repente ele não quis mais ir embora.
- Eu quero ouvir o que você tem a dizer. Uma ultima vez.
Yoongi suspirou, deixando os braços cairem, então Jimin se aproximou, se sentando nas almofadas que tinham em cima do tapete perto da cozinha. Eles se olharam por longos segundos ate Yoongi dizer - Vou pegar um vinho.
Era isso, o vinho significava que a conversa seria longa e seria, e Jimin estava pronto pra isso, só queria escutar, não ia interferir em nada na sua decisão de se casar. A historia dele com Yoongi merecia essa conversa. Então ele apenas esperou, com o coração acelerado.
~
Yoongi estava parado em frente a pequena adega que tinha na lateral da cozinha olhando o que pegaria. Na verdade ele sabia muito bem qual Jimin gostava e era o que mais tinha ali. Desde que o mais novo foi embora Yoongi não mudou muito sua rotina,que ainda envolvia varias coisas das quais Jimin planejou, como os moveis da casa que continuaram do mesmo jeito que ele reorganizou, as coisas no banheiro que ainda continham itens de Jimin, algumas peças de roupa que ele esqueceu no guarda roupa...Não que Yoongi fosse um masoquista, ou obcecado, mas eles ja tinham terminado tantas vezes e sempre voltado, que ele apenas achou que essa seria mais um vez... mas os meses foram passando e quando chegou a noticia do casamento de Jimin, ele não aguentou, precisava fazer algo...Ele respirou fundo. Amava aquele garoto. Mas era verdade que se desentendiam muito... talvez teria sido melhor não ter feito nada, ter deixado Jimin casar... Um aperto se apossou do seu peito ao pensar nisso então ele pegou o primeiro vinho que viu,foi ate a cozinha pegando duas taças e então se dirigiu a sala novamente onde Jimin ainda estava sentado no mesmo lugar. Tinha dobrado a camisa social branca ate os cotovelos. O paleto azul marinho jazia ao seu lado e os sapatos chiques estavam no chão, deixando-o apenas de meias.
Ele estendeu a garrafa a Jimin junto com o abridor, o mais novo sempre tinha sido melhor em abrir, e como sempre em apenas um segundo o vinho tinha sido aberto. Yoongi arrumou as taças enquanto Jimin colocava o liquido nelas e pegava uma para si,entregando a garrafa de volta a Yoongi que bebeu um gole e foi ate o quarto. Pegou uma camiseta preta e a vestiu, voltando a sala e se sentando na almofada em frente a Jimin, que o olhava com olhos curiosos.
- Você parece realmente arrependido de ter me trazido aqui...
Yoongi suspirou - Não tem nem uma hora e já brigamos, talvez teria sido melhor que você tivesse se casado...
Jimin engoliu um gole do vinho - Eu... eu preciso avisar minha irmã... e meu n-noivo...
- Sua irmã ja sabe, então ela deve ter falado pro seu noivo...
Jimin assentiu - Porque me trouxe aqui?
Yoongi se arrumou na almofada - Você se lembra como a gente se conheceu?
Jimin sorriu - Claro, foi na festa do Nam, você foi empurrado na piscina... Você saiu e acabou me molhando todo quando tirou a camisa...