Orium

1410 Words
Olá, leitores queridos! Prontos para mais uma jornada? Estou empolgada com este aqui, e com um pouquinho de receio de que não gostem, mas, darei o meu melhor, prometo! Como nos outros livros desta série, começarei na terceira pessoa e só depois, quando formos apresentados aos personagens, poderemos assistir a tudo através dos olhos deles! Lhes apresento, Orium! Espero que gostem, BJKS! ***** Orium, herdeiro do clã da Lua de Sangue, estava ansioso, o coração batia acelerado com a expectativa de vê-la e poder tocá-la livremente. Estava cansado de esconder o que sentia de seu povo, dos encontros às escondidas, rápidos demais para o satisfazer. Ele era um dos Alfas mais poderosos em existência, por que não podia simplesmente assumir a fêmea que o seu coração escolheu? A dor aguda nas suas entranhas o fez lembrar-se do porquê. Existia a possibilidade de sua companheira, suposta alma gêmea, estar por aí o aguardando. Sua terceira forma nunca o deixava esquecer disso, nem mesmo quando montava em sua amada, a fera de sua natureza o deixava em paz. Quando o seu lobo nasceu, ele queria encontrá-la, buscou em todo canto de Oníria em vão. Chegou a consultar uma princesa Elfo pela possibilidade da sua alma gêmea estar no mundo dos humanos, mas a resposta foi negativa. Então, ele a conheceu: Lídia. Filha de um primo distante de sua mãe, pediu permissão para juntar-se ao clã da Lua de Sangue para recomeçar a sua vida após a morte dos pais. Ele podia lembrar nitidamente quando a viu pela primeira vez. Vestida de branco, com seus cabelos loiros ao vento, sorriso angelical e um belo par de olhos violeta que o fizeram de refém. Primeiro, desejou o corpo dela, intocado, fresco, cheio de vida. Se ofereceu para ser o primeiro a montá-la na ocasião do nascimento de sua loba. Que dia memorável. Ela tinha acabado de nascer, uma Beta de segunda grandeza, com pelos mesclados entre marrom, castanho e dourado. O seu lobo adorou o aroma do cio que ela exalava. Ele a lambeu, pedindo passagem, e ela empinou o traseiro para ele, sem pestanejar. Seu lobo montou nela com tanto desejo que beirava o desespero. Teve que se controlar para não atá-la. Ela não era dele…. Ele a satisfez, cuidou do seu cio, e quando ela voltou a forma humana, o agradeceu docemente. Ele pensou que, uma vez tendo conhecido aquela b****a, a atração se extinguiria, mas estava errado. Ele queria mais do que apenas sexo na forma de lobos, mas se manteve distante, ambos tinham companheiros a honrar… Um dia, no entanto, ela apareceu no quarto dele chorando, dizendo que tinha lutado contra o que sentia com todas as forças, mas, havia se apaixonado por ele. Ele sentia o mesmo. Naquela noite, ele a deflorou na forma humana… Desde então, seus sentimentos se intensificaram. Ele dormia e acordava pensando nela, até mesmo sonhava com aqueles olhos cor de violeta, suplicando a ele que fosse mais rápido, que metesse mais fundo, que a fizesse gozar. Que fizesse dela a sua fêmea. Sua terceira forma a rejeitava, exigindo que ele continuasse a sua busca pela alma gêmea, mas os anos passaram e nem sinal dela. Aos poucos, ele perdeu o desejo de encontrá-la. Lídia era tudo o que ele queria e precisava, a ideia de uma alma gêmea perdeu o encanto. Ele passou a desejar que Lídia fosse a sua fêmea, tudo seria tão mais fácil… Seus amigos o aconselhavam a não desistir, que ele só entenderia o que era amor de verdade quando a conhecesse, mas um pensamento surgiu em sua mente: E se ele não tivesse uma alma gêmea? E se ela estivesse morta? Por que ele deveria ficar solitário por toda a vida à espera de alguém que, talvez, nem existisse? O perfume de Lídia invadiu as suas narinas e fastou os pensamentos. Os seus pés descalços tocavam o chão de um território que não era o dele, o som da música ao longe era advinda da festa de união de um de seus melhores amigos. Não queria pensar em mais nada, viveria o momento,o hoje, o agora! E naquele instante, Lidia o aguardava no bosque do Clã da Lua Nova, prontinha para ele. Podia sentir o cheiro da excitação dela a cada passo. — Orium! — Ela disse, sorridente ao vê-lo e correu para os braços dele, que a recebeu com carinho. — Lídia, senti tanto a sua falta! — Por que demorou tanto? Estou tão molhada te esperando, quase comecei sem você! Ele mordeu os lábios e puxou o ar para os pulmões ruidosamente. Seu m****o reagiu as palavras dela, despertando devagar. — Não fala assim que me enlouquece, Lídia! Alfa Ares e Luna Esmeralda partiram para a cabana do vale, tenho que te agradecer por preparar tudo para eles! — Não me agradeça, sabe que faço qualquer coisa por você! Ela passou a mão pelo peito desnudo dele, e ele sentiu o m****o ficar duro ao toque dela. — Se me deixar e******o, vai ter que me aliviar! — Vai ser um prazer, meu amor!— Ela o fitou com os seus belos olhos e ele se deixou perder para o que sentia, atacando a sua boca, sentindo o gosto da sua língua. — Preciso estar dentro de você, Lídia! Fica de quatro para mim! Ela mordeu os lábios e se virou, levantou o vestido, mas, foi interrompida por uma voz autoritária. — Orium! Estou te procurando em todos os lugares, e você está aqui, agindo como um filhote no cio? — Mãe! c****e, o que está fazendo aqui? — Ele escondeu a ereção com as mãos. Lídia ajeitou a roupa e curvou a cabeça diante da anciã do Conselho. — Como já disse, estive te procurando. — Ela se virou para a jovem, que evitava os seus olhos de tão acanhada. — Lídia, minha querida, deixe-me conversar com o meu filhote a sós, tá bem? Mais tarde, conversamos! — Sim, senhora, Luna! Lídia escapou apressada e Elvira voltou a atenção ao filho que estava obviamente contrariado. — Orium, não está em nossas terras, como pode agir de maneira tão juvenil? Nem mesmo me ouviu chegar, é um dos Alfas escolhidos e podia estar morto em uma emboscada! — Eu… Ninguém me atacaria aqui, mãe, são as terras de Ares! — Ainda bem, né? Porque, se decidirem te matar, será fácil, se não pode nem detectar a minha presença. — Eu… Eu bebi o elixir para acalmar a terceira forma… — Orium, sabe que não pode fazer isso, vai enfraquecê-la! — Mãe, a minha fera tentou machucar Lídia da última vez que montei nela, e eu estava na forma humana! Não posos arriscar! — Sabe como isso funciona, a sua terceira forma é a que está mais ligada a sua alma gêmea, e nós dois sabemos que Lídia, apesar de ser uma jovem maravilhosa, não é a sua companheira. — Eu queria que fosse... — Não foi sobre isso que vim falar contigo. Houve uma rebelião nas terras de Rules, parece que um de seus guerreiros não aceitou a rendição e coordenou um ataque aos nossos lobos. — Filho da p**a! Vencemos a guerra, aquelas terras são minhas agora! — Se estivesse lá, lutando pelo que é seu, e não cheirando o r**o de lobas no cio, isso não teria acontecido! Precisa pensar como um Alfa, não como um filhote! — Eu vou para lá agora mesmo! Mas, mãe, ouça bem, se a minha companheira não estiver lá, vou marcar e atar Lídia quando retornar! Farei dela a minha Luna, montarei nela até que esteja prenha e eu não precise mais de beberagens para controlar a minha fera. — Filho, querido, sabe que mamãe te ama e sempre vai te apoiar em tudo. Vá, resolva o nosso problema, imponha a sua autoridade àqueles bárbaros, e quando retornar, a sua cerimônia de união o estará aguardando! — Promete que me apoiará contra o Conselho quando decidir fazer de Lídia a minha Luna? — Prometo, filho, se é o que você quer, deixe o Conselho supremo comigo! Agora vá, acabe com eles, mate todos os rebeldes e tome tudo o que eles têm! Deixe a sua mãe orgulhosa! Orium exibiu um grande sorriso de felicidade e satisfação ao abraçar a mãe. Finalmente, Lídia seria dele para sempre! Que se danem as leis, que se dane o Conselho, e principalmente, que se danem os rebeldes, ele pessoalmente mataria um por um!
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