GABRIELA NARRANDO:
Ele ficou falando um montão de coisas e eu só olhando pra cara dele.
Gabi: Eh não vou me meter, mas sabe por que?! Porque você não vai comer ninguém além de mim. - Falei séria e ele ficou sem entender. - Me deixa terminar de falar. Vamos ficar de boa, eu fico com você e você comigo, mas sem rotular nada.
Trem: E por que? Assim não vai rolar Gabriela. Os caras vão chegar junto e eu não vou poder fazer nada.
Gabi: Eu não vou ter nada com eles.
Trem: Então vamos voltar logo. p***a Gabi, eu tô com 30 anos, quero uma parada séria.
Gabi: Me entende Lucas. Se for oficial agora meu vô vai falar várias coisas, vai perturbar e tá muito cedo. Eu mudei muito e você também e se não der certo? - Eu falei e ele nem respondeu. - Tenho que ir pra casa. - Falei depois de um tempo e ele riu anasalado.
Trem: Ainda tem isso, você não vai morar comigo. - Negou visivelmente puto e eu revirei os olhos.
Gabi: Para de ser tão controlador com a minha vida e me controla na cama. - Brinquei e ele me olhou de cara f**a. - Que foi? Você tá tão fraquinho, nem parece o cara que me fazia passar m*l.
Trem: Vai tomar no teu cu! Se não tá bom é só tu ir embora. Vem me falar essas paradas não. - Falou bolado e virou a cara. - Tu tá gostando de alguém né? Pode mandar a real.
Gabi: Tô. - Falei simples e ouvi ele suspirando. - É tão complicado, eu amo ele.
Trem: Não precisa falar mais nada. Vai se trocar que eu vou te deixar na sua casa. - Se levantou rápido, colocou um shorts e saiu do quarto.
Eu esperei um tempo e fui atrás dele, ele tava sentando no sofá, com a cabeça jogada no encosto e a mão no rosto. O rosto dele tava molhado.
Eu sentei no colo dele e ele nem se mexeu.
Gabi: Lucas?
Trem: Não aceito isso mano. Como tu ama o cara? Tu é minha mulher. - Negou olhando pra cima. - Saí do meu colo vai. - Balançou a perna e eu cruzei os braços no pescoço dele. - p***a mano, faz isso comigo não. - Olhou pra mim e eu vi que ele tava chorando mesmo. - Eu te amo pra c*****o, como vou te ver com outro cara? Não me deixa sozinho preta, vamo tentar. Eu te conquisto de novo, eu vou conseguir. - Pediu segurando meu rosto e arrumou meu cabelo. - Hein minha vida? Eu te amo pra c*****o, não quero te perder. Imagina ver tu grávida de outro, eu morro do coração. Lembra que tu disse que a gente ia ter um moleque? Que dessa vez ia dar tudo certo, lembra? - Perguntou com o rosto todo molhado e meu coração apertou assim que ele me fez lembrar do nosso anjinho.
Gabi: Tudo bem, tudo bem. - Abracei ele e senti meu rosto molhando também. - Era de Você que eu tava falando, você não me deixou terminar. É você que eu amo e é lógico que eu lembro de tudo que eu te falei. - Falei olhando no olho dele e passei a mão no rosto dele, secando. - Me desculpa, tá? - Abracei ele bem apertado e ele beijou meu pescoço.
Trem: Num me fala essas paradas. - Falou sério e eu assenti.
Gabi: Me leva em casa? - Pedi com a cabeça no pescoço dele.
Trem: Vai se trocar. - Falou dando um t**a na minha perna e depois apertou. - Você e essa mania de andar pelada pela casa.
Gabi: Você sabe que eu não gosto de ficar com roupa em casa, gosto de me sentir livre.
Trem: Huuum. - Só fez isso e fechou a cara.
Gabi: Aí amor, desamarra essa cara. - Falei abrindo bem a mão e passei no rosto dele. - O senhor tem até hoje de noite pra apagar todas as conversas indesejadas do seu celular, viu? - Falei seria e ele me olhou debochado.
Trem: Tu também! - Apontou o dedo pra mim e eu mordi. - c*****o mano. - Riu tentando tirar o dedo da minha boca e eu passei a língua antes de soltar. - Para de ser tarada.
Gabi: Queria fazer isso com o meu brinquedinho favorito. - Falei no ouvido dele e ouvi ele rindo.
Trem: Vai se trocar! - Mandou dando outro t**a na minha perna. - Vou te deixar na sua casa, dou um salve nos caras e de noite vou ficar com tu
(...)
Já eram umas 20:00 horas e eu fui tomar banho. Deixei minha porta só encostada porque o Lucas disse que viria aqui.
Tomei banho rapidinho e fui pro meu quarto.
O Lucas tava em casa já, porque a blusa dele tava jogada na minha cama e o tênis dele na porta do quarto.
Lucas: Pretinha, pedi aquela parada pra tu comer. - Entrou no quarto e me deu um selinho.
Gabriela: tô morrendo de fome. - Sorri ajeitando a calcinha e ele olhou pro meu peito.
Vesti a camiseta dele, tava limpinha e sentei no colo dele.
Gabriela: Quer comer alguma coisa? Tem aquele sorvete que você gosta aqui.
Lucas: Quero comer você. - Falou colocando a mão por dentro do blusão e ficou com as mãos no meu peito. - Quero. Pega lá pra mim?
Gabriela: Vai colocando alguma coisa pra gente assistir.
Fui na cozinha, coloquei o sorvete no pote pra ele e voltei pro quarto.
Lucas: Qual a senha? - levantou meu celular e eu levantei meu dedo.
Gabriela: toma. - Pausa. - Vai chegar que horas minha comida?
Lucas: Teu macho tava te ligando aí. - Jogou o celular na cama e voltou a olhar pra televisão.
Encostei minha cabeça no ombro dele e comecei a comer o sorvete.
Gabriela: Quer amor? - Levantei a colher pra ele. - Peguei pra você preto.- Falei chateada olhando pra ele.
Lucas: Já vou comer Gabriela. - Falou sério.
Eu amo esse meu boladinho, mesmo que não seja certo.
Gabriela: Faz isso comigo não Lucas.- Falei virando o rosto dele pra mim. - Você é tão lindo. - Sorri passando a mão no rosto ele e fazendo um carinho no pescoço dele.
Lucas: Me dá um ódio do c*****o saber que tu ficou com esses p*u no cu do c*****o. - Falou puto e eu fiquei sem graça. - p***a, vai tomar no cu. - falou bolado e eu só fiquei olhando pra ele.
Gabriela: Quer? - Ofereci o sorvete novamente e ele pegou o pote da minha mão.
(...)
Gabriela: Bom dia, amor! - Falei assim que vi ele entrando no banheiro.
Lucas: Bom dia, t***o! - Me virou e me deu um beijo na boca. - Bom dia, nenês. - Beijou meu peito. - Bom dia, melhor parte da minha mulher. - Beijou minha b***a e eu ri.
Gabriela: Você é muito ridículo. - Falei rindo e ele me apertou.
Lucas: Saudades de te ver assim. - passou a mão na minha b***a e na minha perna.
Gabriela: Vai fazer o que hoje?
Lucas: De volta aos negócios. - Fez graça e eu revirei os olhos. - Por que pretinha?
Gabriela: Vou sair hoje. Ia te chamar pra ir junto. - Fiz um biquinho e ele mordeu.
Lucas: Num posso.
Gabriela: Então vai embora logo, eu já tive tudo que queria de você. - Brinquei e ele apertou os olhos. - Compra pão pra gente tomar café, antes de você ir?
(...)
Gabriela: Que foi agora, Lucas? - Perguntei rindo quando ouvi a porta batendo.
Ele tinha acabado de sair pra comprar pão. Não é possível que já tenha ido.
CR: Que Lucas, mano? - Entrou na cozinha e eu me assustei.
Gabriela: Aí, Carlos. - Coloquei a mão no peito e ele riu. - Que foi?
CR: Vim te ver pô. A porta tava aberta - Pausa. - Tô morrendo de saudades, loira! - Se aproximou e eu coloquei a mão pra barrar ele.
Gabriela: Olha, a gente precisa conversar. - Falei seria e ele cruzou os braços. - O Lucas voltou. - Falei baixo
CR: Hum? E aí?
Gabriela: Eu tô tentando me ajeitar com ele e isso não vai poder rolar mais. - Apontei pra nós dois e dei um sorriso amarelo.
CR: nós vamos poder pelo menos nos falar? Eu gosto de tu como pessoa, desde sempre.
Gabriela: Você sabe como o Lucas é. Sempre que eu tô com ele é meio complicado ter amizade com outros homens. - expliquei. - Nós somos ciumentos. - Ri e ele também. - Mas estamos de boa. - dei a mão pra ele e ele me puxou pra um abraço.
Lucas: Pretinha? Não tinha aquela parada doce que tu gosta, daí eu trouxe o pão doce e o normal só. - Ouvi ele entrando em casa e me soltei do Carlos. - Tu fez meu suco? Esqueci de te falar que queria de laranja e daí tu deve ter feito qualquer - parou de falar assim que bateu os olhos no CR.
Ele me olhou bem puto mesmo e saiu da cozinha.
Gabriela: CR, eu preciso falar com ele. Depois a gente se fala, tá? E não comenta com ninguém que ele tava aqui. - Pedi e fui atrás do Lucas.
Entrei no meu quarto e ele tava em pé já com o sapato no pé e colocando o boné.
Gabriela: Lucas, não foi nada demais! Ele só veio aqui porque ainda não sabia que você tava aqui. - Tentei falar mas ele me interrompeu e começou a mandar um áudio.
Lucas: "já tô indo c*****o! Espera um pouco. Fica o tempo todo na minha bota". - Enviou - Vai pra p**a que te pariu. - Me olhou bolado e eu revirei os olhos. - Tu não revira essas porras pra mim. Tu que tá errada, filha da p**a. - Falou sério apontando o dedo pra mim e eu dei de ombros.
Ele odeia isso
Lucas: Tu para com essa p***a. Garota chata do c*****o. - Falou grudando no meu cabelo, mas não de uma maneira que machucasse.
Gabriela: Para com isso! - Falei seria e ele me soltou. - Você sabe conversar igual gente?
Lucas; Sei não pô.
Gabriela: Você é insuportável. - Falei p**a e ele me olhou debochando.
Lucas: Só atura quem quer! Se tiver r**m é só se afastar. - Falou grosso.
Gabriela: Vou me afastar mesmo! Animal, grosso e e******o pra c*****o.
Lucas: Tu quer o que? p***a, vai tomar no cu. Tu deu pra geral nessa p***a dessa favela, e quer manter contato com os caras? Não aceito mano!
Gabriela: Eu tava falando pra ele que tava tentando me resolver contigo e ele perguntou se nós poderíamos continuar com a amizade - O Lucas negou puto, rodou o boné e cruzou os braços. - Eu disse que você não gosta muito e eu também não.
Lucas: Hum? E aí? Tu ficou com geral. Vai ter que sair da favela então. - Falou com ironia e eu respirei fundo.
Gabriela: Para de falar toda hora disso! Você não tava aqui e eu tava solteira. Já dei e aí? Não tem como desfazer. - Pausa. - Você só transou comigo a vida toda? Você que já comeu céu e terra dessa favela e de fora dela. - Apontei pra ele
Lucas: Mas eu não tenho contato com elas, tenho? - Eu neguei. - Então pronto. Tu me conhece e isso é uma parada que eu não aceito. Fim de papo parceria.
Gabriela: Vai pra p**a que te pariu então! - Falei bolada. - Nós não podemos ficar juntos. É só briga o tempo todo.
Lucas: A gente vive brigando porque tu é vacilona! E esses alandelon do c*****o vão tudo ser cobrado também.
Gabriela: Vai pro Inferno! Cobra quem você quiser, capeta! Vai se f***r.
Trem: Vai tu parcera. Quer que eu chame algum amigo pra tu?
Gabriela: Me respeita. - grudei o rosto dele com as unhas e ele tirou minha mão.
Trem: Não encosta a mão em mim! Pprt, não encosta!
Gabriela: Você é surtado. Maluco. Corno do c****e.
Trem: sou corno por que, Gabriela? Fala aí pô. - Se aproximou me encurralando e cruzou os braços na altura do peito. - Fala. Agora tu vai falar essa p***a? Tu me traiu quando eu tava contigo?
Gabriela: é modo de falar!
Trem: Tem modo pra isso não. Presta atenção nas paradas que tu me fala porque eu não sou teus comédia. - Apontou o dedo pra mim e eu dei um t**a na mão dele. - p***a!