Hugo Raffael Mariano - Combate.

1365 Words
Hugo Raffael Mariano Estamos decolando nesse momento com destino a Espanha. Cada grupo já tem as suas coordenadas. Estamos equipados com tudo que existe de mais atual e melhor na área de armas de combate. Estamos em três aeronaves, eu estou seguindo com os arcanjos Fausto, Renzo e Tiziano. Elias, Maicon e Lazzaro estão acompanhando o Lorenzo. E Magno Mário e Ítalo estão acompanhando o Valentim. Além dos nossos arcanjos 8 soldados fazem parte de cada equipe. Já sabemos a posição do Laercio filho do Laerte. Mas primeiro vamos atacar os pontos primordiais da máfia espanhola. As ordens de Lorenzo é para destruirmos tudo. Vamos varrer essa máfia da face da terra. E antes de sairmos desse país vamos instituir outra máfia com antigos aliados do nosso pai e mantê-la sobre nosso controle. Nenhum descendente do atual comando restará par contar história. Entramos no espaço aéreo espanhol. Os radares deles não nos identificaram ainda e quando fizerem será um pouco tarde. — Todos em posição? — Lorenzo inicia nosso contato pelos comunicadores. — AM2 em posição. — Valentim responde. — AM3 em posição. — Respondo. — Ataquem! Começamos os ataques aéreos. Explodimos tudo em um perímetro de três quilômetros. — Ao solo arcanjos e soldados. — Ordeno a minha equipe. Descemos das aeronaves que são três veículos aéreos de guerra, foram presentes do Dom americano. Usamos as cordas. Estamos fortemente armados, nossas mochilas pesam mais de 50 quilos cada, com todo equipamento que precisamos. Um dos soldados fica responsável por pousar a aeronave em lugar seguro. Nos deslocamos em formação de felinos, andamos sobre os passos uns dos outros. Assumimos nossas posições em pontos estratégicos e os confrontos começam. A troca de tiros é intensa. Matamos muitos deles. Depois de horas de confronto eliminamos quase todos. Alguns fogem como animais assustados. Na minha equipe um soldado foi ferido no braço. E já resolvemos. Valentim perdeu um de seus soldados e está possesso. Parece que foi um ataque de um drone com uma bomba acoplada. Lorenzo não teve baixas ou feridos. O dia amanhece, agora toda máfia espanhola sabe que está sobre ataque. Recebemos a informação que todos os soldados deles seguiram para a fortaleza onde Laercio está. Hora da parte 2 do nosso plano. 5 soldados de cada equipe seguiram para os galpões e pontos importantes deles. E nós seguimos em equipes de 7 para a fortaleza. Seguimos pelas matas até onde é possível. Depois encontramos alguns veículos deixados para nós pela equipe primaria que esteve aqui dias atrás. Quando nos reunimos no ponto de encontro já passa do meio dia. Abraço meus irmãos. — Tudo bem Valentim? Sabe que vamos vingar nosso soldado! — Lorenzo diz. —Vamos! Estou com muito ódio. Ele era um soldado excelente. — Valentim diz com os olhos queimando em raiva. — Mas na guerra é assim. Temos perdas de ambos os lados. — Pondero. — Mas hoje não perderemos mais ninguém. — Valentim afirma com raiva. — Arcanjos usaremos a formação Pentagrama, 2 soldados em cada ponto de intercessão, Ítalo e Lazzaro reforçam e nós seguimos no centro. Vamos atacá-los em 10 frentes. — Afirmativo Dom Lorenzo. —Todos nós respondemos. — Vamos nos hidratar e em 15 minutos atacaremos com tudo. — Lorenzo tem a mesma áurea de Dom do nosso pai. Enquanto nos hidratamos Valentim mostra as imagens de satélite e infra vermelho da fortaleza. — Acredito que tenham uns 150 homens nos aguardando. — Verdade Lorenzo. Ou até mais. Sabe que eles podem usar mulheres e crianças na tentativa de nos parar. — Pondero. — Não me agrada matar crianças e mulheres. Mas nosso objetivo aqui é claro. Sem sobreviventes. Lorenzo está certo. Assentimos e voltamos para nossas equipes. Assim que nos aproximamos os disparos começam revidamos intensamente. Depois de mais de uma hora de tiroteio Lorenzo dá a ordem. — Ataque aéreo imediato. Helicóptero 2 entre em ação. Conseguimos avançar depois dos ataques aéreos. A fortaleza dá vantagem a eles. Mas por pouco tempo. — Lorenzo, vamos enviar os 3 invasores. — Informo. — Afirmativo. Fausto, Lazarro e Tiziano se preparam. Eles vão invadir a fortaleza pelos tuneis subterrâneos. Depois de quase duas horas as explosões nas estruturas dos muros finalmente acontecem. Já gastamos mais da metade das nossas munições. Nossos arcanjos infiltrados assumem a posição de snaper e começam a abater os soldados deles. Entramos na fortaleza matando mais alguns homens do Laercio. Me pergunto se eles sabem por que estão morrendo. — Lorenzo as imagens mostram que eles estão reunidos dentro da mansão. — Valentim avisa. — Vamos causar explosões ao redor da mansão e trazer eles aqui para fora. Tentem não matar o Laercio. Quero acabar com ele eu mesmo. Chega a ser engraçado eles saindo correndo da mansão direto para morte em nossas mãos. Alguns são mais espertos e atiram em todas as direções tentando escapar da chuva de tiros. — Malditos. Por que não mostram a cara? Dom de merda. Gargalhamos ao ouvir as palavras do Laercio. — Venha aqui fora e vou te mostrar meu rosto com todo prazer. Já que será a última imagem que verá. — Lorenzo fala e gargalha de forma assustadora. — Não atirem! Estou saindo. Logo um rapaz magro e alto aparece ele mostra as mãos abertas. Miramos nele e nos soldados atrás dele. — Imagino que queira morrer num combate corpo a corpo. Falo tentando conter o riso. Coisa que o Valentim não faz. Lorenzo é excepcional em combate de lutas. Treina contra 8 dos nossos arcanjos. Observo 3 dos seus soldados buscando um ângulo para um tiro limpo e sussurro. — 25°, 37° e 49°. Abater. Três disparos certeiros os atingem. Nossos arcanjos são ótimos. — Mas algum truque sujo Laercio? Você não passa de um moleque enganado. Ou é um enganador? — Lorenzo indaga muito calmo. — Não sou. Eu sei o que o pai de vocês fizeram com a minha família e o meu pai. — Seu pai?! Ele nunca te assumiu. Era um psicopata obcecado pela nossa mãe. Ele tentou sequestrá-la para fazer dela sua escrava s****l. E pretendia fazer o mesmo com nossa irmã que estava em seu ventre. —Lorenzo vai falando e percebo a dúvida no olhar do rapaz. “Put@ merd@. Aquele verme nojento enganou até o próprio filho.” — Você mente! — Ele grita. — Meu deixou uma gravação para mim contando tudo que seu pai maldito fez e pediu para me vingar. Lorenzo assentiu e Elias coloca para reproduzir o áudio que Vittório recuperou do ataque naquele dia. Sinto tudo voltar com força dentro de mim. O nojo, a raiva, a decepção por ser da mesma raça que um indivíduo nojento como Laerte. Ele não era um homem. Era um verme. Elias me olha e percebe que estou em um conflito interno. — AM3. — Ele me chama no comunicador e só então percebo que o áudio acabou. Pisco para ele e volto a atenção para o Lorenzo e Laercio. — Isso é montagem. — Ele está em negação. — Você é tão louco quanto ele. Acha que iria expor a minha mãe só para enganá-lo? Não seja i****a. Eu vou matá-lo e não precisava fazer isso que acabei de fazer. Só fiz para que você saiba que desperdiçou a sua vida e de seus soldados por nada. Por uma mentira. Os outros soldados jogam suas armas no chão. Se rendem. Em um ataque de fúria Laercio ataca Lorenzo usando duas lâminas. Lorenzo se defende e ataca com precisão e rapidez. Logo seu oponente está de quatro no chão todo ensanguentado. — Admita que fez tudo isso por nada. — Eu fui um i****a. Mas agora é tarde. Me mate. Contudo, saiba que alguns dos seus também morrerão hoje. Cof. Espero que muitos. — O quê? — Perguntamos os três juntos. — Acharam mesmo que aquele era o meu único ataque contra vocês? Vejo o Laercio sorrir. Sigo seu olhar de canto para um outro jovem. E parto para cima dele. Ele deve ser o braço direito desse filho da put@ e vai nos contar tudo. Ou vou acabar com cada célula do seu corpo miserável.
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