Hugo Raffael Mariano - Os três Anjos Mariano.

1463 Words
Hugo Raffael Mariano Chegamos à sede e saio dos meus pensamentos e lembranças. Os arcanjos pegam os nossos hóspedes e vejo o Allan e Raffael exalarem ódio. No ataque de anos atrás eles correram o risco de perder suas mulheres. Mesmo que fosse cumprindo o dever, seria uma perda inestimável. Nem imagino como o tio Raffael ficaria. Junto ao meu pai eles agiram como demônios sanguinários nas missões na Espanha. Mataram muitos e com requintes de crueldade. E acho que agora estão revivendo aqueles minutos de pavor e desespero. Mas esses serão nossos. Vamos mostrar a eles o que os Anjos Mariano sabem fazer. Aprendemos com os melhores e já os superamos. — Arcanjos e consigliere Nicolas, vamos apenas acomodar os malditos e evitar que morram ainda essa madrugada. Solicite que o Caio os prepare para nós três, os anjos Mariano, amanhã bem cedo. E vamos concluir a negociação com os portugueses. Espero que eles estejam dispostos a nos recompensar amplamente. Gargalho e seguimos em direção a sala que nossos hospedes estão. Antes de entrar Alessandro nos entrega a ficha resumo de cada um. E para sorte deles estão limpos. Apenas são idiotas que foram facilmente enganados. E o preço a pagar será baixo. Apenas alguns milhões em mercadorias e um acordo nada vantajoso para eles. No fim da negociação Nicolas nos parabeniza. Conseguimos muitas vantagens com o novo acordo além de milhões em mercadorias e muitos pedidos de desculpas. Sorte a deles que nenhum dos nossos soldados se feriram. Ordeno que eles sejam acompanhados até o hotel e depois até o jatinho. Quero-os fora do nosso país ainda essa madrugada. Saímos da sede da máfia ainda de noite. Valentim e eu estamos agora no mesmo carro, com o Magno e Mario. — Hugo Raffael, você foi excelente. É mesmo meu irmão. — Gargalhamos. — Tudo só aconteceu porque você foi rápido e observador. Eu estava focado nos velhos naquele momento e não percebi. — É por isso que estamos sempre juntos. Nos completamos em nossas habilidades. ...... No outro dia bem cedo nos reunimos com nosso pai no café da manhã, Lorenzo também veio. Conversamos sobre o ocorrido. — Filhos, ontem agiram como verdadeiros consiglieres e Anjos Mariano. Estou orgulhoso. Hoje vou acompanhar da minha sala a tortura daqueles vermes. Arranquem tudo deles. Até o nome das avós deles. Imagino que esse não vá ser um ataque isolado. E nem era para vocês filhos. E sim para o Nicolas e os arcanjos. — Pai, vamos arrancar tudo daqueles três. E já estamos varrendo o país com investigações virtuais e presenciais. Não vamos deixar passar nada. A entrada daqueles filhos da p**a que estão mortos foi por terra com documentos falsos. Informo e nosso pai assentiu. — O que não entendo é por que nos atacar novamente depois de anos. Achei que toda a situação estava resolvida. O que acha Pai? — Lorenzo pergunta e vejo nosso pai suspirar. Ele se culpou muito quando tudo aconteceu. Ainda bem que todos saímos ilesos ou não sei o que a culpa teria feito com Dom Ângelo. — Não sei ao certo filho. Mas meus arcanjos já estão investigando. Vocês vão lidar diretamente com os ratos capturados ontem durante o ataque. Mas o restante nós assumiremos. — Olhamos espantados para o nosso pai. — Ainda sou o Dom e esse é um assunto meu. Começou comigo e vai terminar assim também. Sabem que eu reconheço que errei quando não matei aquele verme no momento que ele olhou para sua mãe. Considerei o Manuel e não quis estragar a festa do anuncio da chegada de vocês. Quase paguei um preço alto demais. E se tivesse feito teria também salvado a vida do Dom Manuel. — Pai, acredita que seja alguém ligado aquele maldito? Ainda lembro da voz nojenta daquele crápula. Falo e vejo meus irmãos fazerem cara de nojo. — Desconfio que sim, pelo o que o soldado espanhol falou. Na época matamos todos os envolvidos com ataque a minha Dama. E os que apoiavam aquele bastardo. Mas aceitamos o acordo com o filho mais novo do Manuel. Acordo de manter as máfias separadas, não fazemos qualquer tipo de negócios com eles, não nos envolvemos em nada que eles estejam envolvidos e nem entramos em seu território desde então. É claro que eles também não podem vir ao nosso país. Mas é possível que sejam algum descendente dos malditos que matamos. Ainda hoje pela manhã saberemos exatamente do que se trata. — Entendi pai. Vai contar a nossa mãe? — Pergunto receoso. — Não vejo por que esconder da minha Dama. Apesar que ela vai se preocupar muito mais com vocês. Então se preparem para a vigilância da mamãe coruja de vocês. — Ele gargalha e nós nos olhamos sabendo o que esperar. Nossa mãe é muito amorosa e mesmo que nós sejamos mafiosos treinados e temidos ela continua super protetora. Coitado dos nossos arcanjos, ela vai querer relatórios de hora em hora para saber se estamos bem. Terminamos o café e seguimos para sede da máfia em carros separados. Chegamos e seguimos para sala de tortura. Antes de entrarmos paro e olho para meus irmãos. — Como vamos escolher? Na sorte? — Pergunto e meus irmãos me olham. — Desde quando acredita em sorte, irmão? — Não enche Valentim. Vamos logo! — Raffael, Valentim fica com o que ele atirou e nós com os outros dois. Os que tentaram fugir. — Combinado Lorenzo! Gargalhamos. — Espero que eles durem algumas horas para que possamos nos divertir. Falo e sorrio. Como adoro química, sou especialista em substâncias perigosas e venenos. E uso as mais terríveis nas minhas torturas. Lorenzo cumprimenta nossos futuros defuntos. — Bom dia senhores! Como estão nessa manhã... — Seus malditos. Vocês vão morrer! — Gargalhamos assim que o soldado espanhol interrompe o Lorenzo e digo. — Não te ensinaram que é falta de educação atrapalhar os outros quando eles estão falando?! Maldito. Sua sorte é que será o brinquedinho do meu irmão Valentim e não meu. Pois ia adorar fazer vários experimentos químicos em você. E não nos ameace, i*****l. Pois a morte certa aqui é a sua. E quanto a vocês dois. — Viro para os homens questão muito machucados e apavorados. — Querem falar? — Eles assentiram. — Quem bom. Vamos ouvir vocês e quem sabe tenham uma morte rápida e seus familiares não sejam os próximos a morrer. — Não! Por favor! Eu imploro. Eu, eu... conto tudo. — Eu também conto tudo! Cof. — Ah sério? Poxa que chato. Vejo que só você irá se divertir, Valentim. — Digo fazendo cara de tristeza. — Mas sou um homem de palavra. Vou ver se o que vocês irão nos contar e se vale a pena. — Nós não sabíamos que vocês eram mafiosos. Somos homens, que cometemos alguns crimes, bandidos, mas não somos assassinos. Eles nos disseram que era um roubo de uma carga de drogas. Algo que iria nos enriquecer. Nunca agiríamos contra uma máfia. — Não nos meteríamos nisso se soubéssemos. Pois era morte certa. Agora por favor! Eu imploro senhor, não aguento mais de dor. Cof Cof. Assim que percebemos que fomos enganados tentamos fugir. Esses malditos nos condenaram a morte. — Hummm! Acredito em vocês. Mas quero saber tudo de vocês. Até o nome da avó de vocês. Solicitação do Dom. Meus irmãos e eu gargalhamos. Depois eu pisco para câmera para o meu pai que está nos assistindo. Colocamos os homens que estavam pendurados pelos braços, sentados e eles estão com várias marcas de disparos e vários machucados. Caio estancou todos os sangramentos, porém é óbvio que não irão resistir por muito tempo. Eles nos contaram tudo. Como foram recrutados na Espanha, a promessa de riqueza e serviço fácil. Insistir em saber até o nome da avó de cada um. Verificamos e confirmamos todas as informações. Além do verme do soldado gritar xingando-os e os amaldiçoando. — Lamento que vocês tenham se envolvido e enganados em tudo isso. E a máxima piedade que concederemos a vocês é uma morte rápida. E a promessa que suas famílias não serão nossos alvos. Não por esse erro de vocês. Vou até uma de minhas maletas e pego duas injeções letais, porém indolor. Me aproximo do primeiro homem e ele chora e me agradece. — Não me agradeça. Não por isso. Estou de qualquer forma tirando a sua vida. — Ele assentiu. Apliquei a injeção nos dois e minutos depois eles estão mortos. — Valentim agora é com você! E se quiser dividir a diversão conosco, vamos adorar. Não é mesmo Lorenzo? — Com certeza! Gargalhamos de forma sinistra e o nosso alvo estremece. — Sempre estaremos juntos, irmãos. — Valentim afirma. — Somos os Anjos Mariano! — Declaro.
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