✔ 6. Um mês depois

597 Words
✔ 6. Um mês depois: Adriano Mancini: Um mês passou-se, ainda estou em fase de adaptação a nova vida. Com relação a vinícola, mudou pouca coisa, como já fazia a sua administração. Gioconda e Fúlvio estão em silêncio, segundo Benito eles estão a tramar algo para se apossar da herança. Estou tranquilo quanto a isso, nunca pedi nada a Antônio, ele simplesmente tomou a sua decisão por nossa relação ser como de pai e filho. No lugar dele teria feito o mesmo. Mas se eles resolverem contestar o testamento, farei como Antônio pediu, lutarei até o fim, não pela herança, mas sim para cumprir a sua última vontade. Minha madrinha não gostou muito da mudança para a casa grande, mas sei que logo, logo ela se acostuma. O que tem ultimamente tirado o meu sono, é Angelina, desde que a vi na casa de Fiorella, ela tem se feito presente nos meus pensamentos e sonhos. Outro dia a vi passar na rua, enquanto tomava um café em uma cafetaria, ela estava simplesmente linda. Estou completamente enfeitiçado. Não sei se tenho chances com uma mulher como ela. Não venho de uma família rica, rejeitado pela própria mãe, desconheço meu pai. Se algum dia eu tivesse ao menos a oportunidade de poder conversar com ela, a conhecer, falar do meu interesse. Acredito estar a desejar demais. ... Lina chegou para atrapalhar os pensamentos. Ela sempre estava rondando, desejava ter o amor de Adriano. Lina era filha do estoquista da vinícola, sempre circulou livremente pelo lugar. Chegou ainda criança, quando o seu pai foi contratado por Antônio. A vinícola possuía um gigantesco vinhedo, local para a produção do vinho, e tudo mais que envolvia a produção. Também tinha casas para alguns funcionários, a casa principal que agora era de Adriano. Um estábulo para os cavalos. Lina era cinco anos mais nova que Adriano, desde o início da sua adolescência nutria uma paixão por ele. Sempre ignorada, e sempre insistindo. _ Adriano você tirou a sorte grande, o homem gostava mesmo de você. _ Não tirei a sorte grande. Antônio me fez seu herdeiro pela relação que tínhamos. _ Sei disso. Você soube ganhar o patrão. _ Mas que idiotice você está dizendo? Sempre fui verdadeiro na minha relação com Antônio, nunca tive interesse em seu dinheiro. Muito menos poderia imaginar que seria seu herdeiro. _ Sei disso, não soube expressar bem. Mudando de assunto. Eu vim aqui para te chamar para um passeio a cavalo. Tentou contornar a situação. _ Não posso, tenho que sair, tenho um compromisso a noite na cidade. _ Algum encontro? _ Sim. _ Adriano você tem alguém? Digo uma namorada? _ Não. Mas o por que dessa pergunta? _ Agora você é rico, vai aparecer muitas mulheres querendo você. _ Acha que não sou capaz de conquistar uma mulher pelo que sou? _ Claro que acho. Mas mulheres interesseiras existem aos montes. _ Existem, sim. _ Bom, ..., penso que deveria se casar com uma mulher que já conhece, e não se envolver com uma socialite esnobe. _ Lina quem deve ter está preocupação sou eu, não você. Acho melhor você procurar alguma coisa para fazer, e não ficar cuidando da minha. _ Somos amigos... A interrompeu. _ Sim, mas você está sendo invasiva. Adriano se retirou, tinha um compromisso, tinha combinado encontrar com um amigo, em uma pizzaria com música ao vivo. _ Madrinha vou sair, marquei de encontrar com um amigo. Qualquer problema liga.  _ Vá tranquilo meu filho, você é jovem, precisa distrair um pouco, a vida não é só trabalho.
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